domingo, 19 de junho de 2022

Aguia aguarda LI para projeto de fosfato

 


13/06/2022
O projeto terá capacidade para fornecer até 300 mil toneladas anuais de fosfato natural, volume capaz de atender a cerca de 12% da demanda de fosfato do RS.

A Aguia Fertilizantes aguarda decisão judicial para desenvolver o Projeto Fosfato Três Estradas, que prevê a instalação de uma mina a céu aberto e uma unidade para beneficiamento de fosfato no município de Lavras do Sul (RS). O projeto terá capacidade para fornecer até 300 mil toneladas anuais de fosfato natural, volume capaz de atender a cerca de 12% da demanda de fosfato de um dos maiores estados produtores do Brasil. 

“O fosfato natural será 100% nacional, produzido em terras gaúchas e destinado ao mercado regional com preços competitivos quando estiver em operação”, diz o CEO da Aguia Fertilizantes, Fernando Tallarico. O executivo afirma que o projeto irá ofertar aos produtores rurais um fosfato de qualidade, eficiente, ambientalmente amigável e com ótimo custo-benefício. O projeto de fosfato já recebeu investimentos da ordem de R$ 80 milhões. Somente para as obras, estão previstos mais R$ 30 milhões. 

O Projeto Fosfato Três Estradas nasceu a partir da descoberta da primeira jazida de rocha fosfática no Rio Grande do Sul. A Águia iniciou os trabalhos de pesquisa em 2011 e desde 2015, quando começou os primeiros estudos ambientais, o licenciamento do projeto vem avançando. Em 2019, a empresa recebeu a licença prévia e decidiu produzir o fosfato natural. O pedido de instalação foi encaminhado pela Águia à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em janeiro de 2021. Em julho, uma ação pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), na 1ª Vara de Bagé, pediu a suspensão da licença prévia. O MPF questionou o impacto do projeto sobre pecuaristas da região, tópico já estudado pela companhia. O pedido de liminar não foi reconhecido e possibilitou a retomada do processo de licenciamento.

Recentemente, em decisão de primeira instância, proferida pela 1ª Vara Federal de Bagé-RS, foi acolhido o pedido preliminar da empresa que questionou sobre a ilegitimidade da atuação do Ministério Público Federal (MPF) no caso. "Agora aguardamos a obtenção da licença de instalação para que, em um período de oito a dez meses, a planta entre definitivamente em operação”, explica Tallarico.






Fonte: Brasil Mineral

Serabi produz quase três mil onças de Ouro em Palito - PA

 

15/06/2022
A tonelagem total extraída no mês foi de 16.162 toneladas a 6,29 g/t de ouro.

A Serabi Gold plc divulgou uma melhoria contínua na produção de seu Complexo Palito na região do Tapajós (PA). A produção atingiu 2.949 onças de ouro produzidas em maio, o nível mensal mais alto até agora em 2022. 

“A produção no Complexo Palito continua a melhorar com impressionantes 2.949 onças de ouro produzidas em maio, nosso melhor mês até agora em 2022. É muito gratificante que as medidas que adotamos no início deste ano continuem a fornecer onças de produção consistentes. Estamos focados em manter e melhorar esses níveis nos próximos meses”, disse Mike Hodgson, CEO da Serabi. A produção atingida em maio partiu do processamento de 15.458 toneladas com teor de ouro de 6,42 g/t. A tonelagem total extraída no mês foi de 16.162 toneladas a 6,29 g/t de ouro.






Fonte: Brasil Mineral

quinta-feira, 16 de junho de 2022

ONU cobra investigação e pede reforço na Funai após mortes na Amazônia

 

Alto Comissariado também repudiou 'brutal ato de violência', pedindo maior proteção a defensores dos direitos humanos e povos indígenas

Por Da Redação Atualizado em 16 jun 2022, 16h59 - Publicado em 16 jun 2022, 16h29

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) cobrou nesta quinta-feira, 16, que autoridades brasileiras reforcem os órgãos responsáveis pela proteção aos povos indígenas e ao meio ambiente, no dia seguinte à confirmação das mortes do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.

Em nota enviada à BBC, Ravina Shamdasani, porta-voz do escritório, cobrou que autoridades tomem “medidas para prevenir e proteger os territórios indígenas de incursões de agentes ilegais, inclusive pelo fortalecimento dos órgãos governamentais responsáveis pela proteção dos povos indígenas e do meio ambiente”. Os órgãos são, respectivamente, a Funai e o Ibama.

+ ‘Coração despedaçado’: Imprensa internacional repercute caso Dom e Bruno

“Instamos as autoridades brasileiras a ampliar seus esforços para proteger os defensores dos direitos humanos e os povos indígenas de todas as formas de violência e discriminação, tanto por parte de atores estatais quanto não estatais”, diz a porta-voz no documento.

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Indigenista Bruno Araújo Pereira. 09/10/2019 Daniel Marenco/EFE

A agência liderada pela chilena Michelle Bachelet também condena o “brutal ato de violência”, apelando às autoridades “para que assegurem que as investigações sejam imparciais, transparentes e minuciosas, e que seja concedida reparação às famílias das vítimas”.

Na quarta-feira, a Polícia Federal localizou remanescentes humanos na área de buscas pelo indigenista e pelo jornalista inglês, desaparecidos desde o dia 5 na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas. A informação foi confirmada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e pela Polícia Federal.

Os remanescentes encontrados foram encaminhados para identificação nesta quinta-feira e duas pessoas estão presas por suspeita de participação no assassinato. O pescador Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, foi detido no dia 7 e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, foi preso na terça-feira, 14. Segundo a PF, Pelado confessou o crime na noite de terça e se comprometeu a levar os policiais ao local onde enterrou os corpos. A polícia ainda tenta comprovar as circunstâncias e a motivação do crime, mas o pescador alega que eles foram mortos a tiros.

No início da semana, durante abertura do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, Bachelet já havia relatado estar alarmada por ameaças contra defensores dos direitos humanos e ambientais, além de “ameaças contra indígenas, incluindo a contaminação pela exposição ao minério ilegal de ouro”.

O tom empregado por autoridades da ONU, no entanto, contrasta com o adotado pelo embaixador brasileiro durante a sessão. Tovar Nnes garantiu que as autoridades combatem ações ilegais e que ambientalistas e jornalistas foram incluídos em programas de proteção, em resposta às queixas do Alto Comissariado de Direitos Humanos de que a resposta do governo brasileiro ao desaparecimento de Dom e Bruno havia sido “extremamente lenta”.



Fonte: Veja

Tragédia expõe em escala amazônica a ameaça de falência do Estado

 Por José Casado Atualizado em 16 jun 2022, 12h16 - Publicado em 16 jun 2022, 08h00

A tragédia de Dom Philips, jornalista, e Bruno Pereira, indigenista, expõe em escala amazônica a ameaça de falência do Estado brasileiro.