domingo, 10 de julho de 2022

BERILO VERDE


 

ESMERALDA


 

Pedras preciosas de Minas Gerais

 


O Brasil é mundialmente conhecido pelas suas riquezas minerais das quais são extraídas muitas das pedras preciosas cobiçadas atualmente. A maioria de seus estados colabora com essa produção, em destaque, o estado de Minas Gerais. Encontram-se nessa região o diamante, a esmeralda, a água-marinha, o crisoberilo, o topázio e as turmalinas. 

O diamante é conhecido pelo seu símbolo de riqueza e poder. Desde sua descoberta, ele é aproveitado gemologicamente por causa de suas características únicas. O Brasil foi destaque na produção de diamantes por muito tempo, e um de seus depósitos mais importantes está localizado em Minas Gerais. O diamante é um elemento nativo composto por carbono puro (C) e se cristaliza na forma de um octaedro principalmente. Ele é considerado o mineral mais duro conhecido, com dureza equivalente a 10 na escala de Mohs, além de apresentar um brilho adamantino com forte dispersão de luz.

 Fonte: Diamante em estado bruto. 

A esmeralda é uma das variedades do berilo sendo considerada a mais valiosa da espécie. A busca por esse mineral no Brasil se iniciou no século XVI, contudo, a primeira descoberta ocorreu apenas em 1912 na Bahia, e posteriormente em Minas Gerais. Essa gema é um silicato de berílio e alumínio que possui um tom de verde muito característico. Além dela, a água marinha também é uma das variedades do berilo mais valiosas. Ela se caracteriza pela cor que varia do azul para o azul esverdeado e pela sua cristalização em belos prismas hexagonais, sendo a procura de muitos colecionadores. Encontra-se também em Minas Gerais, embora em quantidades menores, outras variedades do berilo como a morganita (rósea), o heliodoro (amarela) e a goshenita (incolor).

Fonte: Variações lapidadas do berilo. 

O crisoberilo é o primeiro mineral descoberto e descrito no Brasil, sendo encontrado no norte de Minas Gerais. Este mineral é um óxido de alumínio e berílio com cores amareladas ou amarelo-esverdeado. Suas duas variedades típicas são a alexandrita e o olho de gato. A alexandrita se caracteriza pelo forte pleocroísmo, verde e vermelho. Já o olho de gato tem como principal característica inclusões de rutilo em forma de agulha que são ordenadas paralelamente. Isso se dá por um efeito óptico denominado chatoyance. 

O topázio é um mineral o qual gera muitas confusões em sua identificação principalmente por ser encontrado em várias cores - amarelo (semelhante ao citrino), rosa, vermelho, laranja, esverdeado, fracamente azulado (similar à água-marinha), castanho ou incolor. O topázio alaranjado, conhecido como topázio imperial, é uma das gemas típicas brasileiras por ser encontrada restritamente no país, suas jazidas estão relacionadas com a região do Quadrilátero Ferrífero, na porção central do estado, precisamente na cidade de Ouro Preto. 

Fonte: Topázio imperial em estado bruto exposto no Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas. Foto: Paula Bamberg. 

Encontra-se também nessa região associado ao topázio imperial o euclásio, silicato hidratado de alumínio e berílio que ocorre na variedade verde ou verde azulada e apresenta brilho vítreo.

A turmalina pode ser encontrada em diversas cores e também em cristais multicoloridos, totalizando 14 espécies distintas. Isso se deve por causa da quantidade de soluções sólidas que esse mineral apresenta. Eles ocorrem como cristais prismáticos possuindo brilho vítreo e resinoso. Existem vários nomes que simbolizam suas variações, porém o mais comum é nomeá-las em função de sua cor, por exemplo turmalina-verde, turmalina-vermelha, etc. As turmalinas não são apenas de uso gemológicos como também são procuradas para coleção. O estado de Minas Gerais se destaca como o mais importante produtor desse mineral do país, possuindo um dos mais importantes depósitos do planeta. 

Fonte: Variações lapidadas da turmalina. 

Além dessas gemas, embora sejam encontradas em menor quantidade, outras pedras preciosas também são exploradas em Minas Gerais. A ametista, andaluzita, brazilianita, amazonita, safira e rubi são alguns exemplos desses minerais.

 

Fonte: Ametista em estado bruto. 

A ametista é uma das variações do quartzo que possui qualidade gemológica. Ela é encontrada na forma hexagonal prismática de cor variando do roxo azulado à púrpura intensa, apresenta um brilho vítreo e fratura conchoidal característica. O citrino (amarela) e o quartzo rosa (rosa) também são variações do quartzo que possuem característica de gema.

A andaluzita é um silicato de alumínio extraído principalmente do norte de Minas Gerais. Seu interesse gemológico se caracteriza pelo forte pleocroísmo que varia de rosa avermelhado, verde oliva a amarelo acastanhado. A brazilianita é uma gema rara de coleção descoberta no Brasil. Ela é um fosfato hidratado de sódio e alumínio que possui coloração amarelo-esverdeado ou verde-amarelado e brilho vítreo.  A amazonita é uma variedade do mineral microclínio de cor verde. Ela pertence ao grupo dos feldspatos potássicos apresentando portanto uma clivagem perfeita e dureza média. E, por último, encontram-se também a safira e o rubi, as quais são consideradas gemas clássicas juntas ao diamante e à esmeralda. Ambas são variedades gemológicas do coríndon, logo são óxidos de alumínio de dureza muito alta. A safira apresenta coloração azul, enquanto o rubi possui uma cor vermelha intensa. 


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Fonte: Univerdade Federal de Ouro Preto

quinta-feira, 7 de julho de 2022

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Como identificar um diamante bruto

 



Como identificar um diamante bruto

O Brasil é um país especialmente rico em gemas e pedras preciosas, o que significa que existe chance de você encontrar alguma ocasionalmente e nem ao menos perceber que se trata de uma pedra de valor. Ao contrário do que possa pensar, esses minerais preciosos não surgem naturalmente lapidados e brilhantes, o que os torna ainda mais difíceis de identificar, já que terão uma aparência que para a maioria de nós não chama a atenção.

Diamante em estado natural

A palavra diamante vem do grego Adams e significa "indestrutível", referência à dureza do material. O diamante é um mineral natural dotado de uma característica que o torna inconfundível: é a pedra com maior dureza (classificação de 10 na escala de Mohs), o que a torna muito útil na indústria para a lapidação e corte e outros material com menor dureza.

A extração de diamantes da natureza é, assim como qualquer outro tipo de extração mineral, responsável por diversas alterações negativas no meio ambientes, tais quais impactos físicos e químicos nas águas, solo, atmosfera, flora, fauna e topografia do terreno. Ainda que o diamante seja uma pedra de alto valor comercial e útil para a indústria, é necessário que pensemos também na natureza e nas consequências negativas que a exploração mineral pode causar, evitando assim causar danos irreparáveis, sobretudo quando a exploração é realizada de forma ilegal e sem os devidos estudos que possam diminuir os danos causados.

Como identificar um diamante na natureza

Diamantes em bruto, por seu aspeto vulgar, podem ser confundidos por observadores inexperientes com zircônios cúbicos, quartzos ou moissanita, além disso, as pedras preciosas que ainda não foram lapidadas têm uma aparência bastante diferente na natureza do que estamos acostumados a observar em jóias, o que torna bastante difícil sabermos diferenciar diferentes pedras apenas a olho nu.

As características de um diamante em estado natural são: ele é opaco quando retirado da terra mas, após lavado e polido, pode revelar um brilho acinzentado.

Como identificar diamante pela reflexão da luz

Os diamantes não deixa passar a luz através dele, como corre com o vidro, em razão de sua alta dispersão luminosa de 0,0437. Por esta razão faça uma pequena experiência: coloque a pedra suspeita sobre uma revista ou um outro material escrito, se as letras forem claramente refletidas na pedra, é porque não se trata de um diamante.

Outra possibilidade para saber se é diamante aquela pedra que você encontrou, caso já esteja lapidada, é fazê-la entrar em contato com luz direta e observar se há a formação de fendas de luz colorida.

Como identificar um diamante bruto - Como identificar diamante pela reflexão da luz

Como saber se uma pedra é diamante com vapor

Essa forma para reconhecer um diamante é das mais simples e poderá ser feita em qualquer local sem necessidade de qualquer aparato. Pegue na pedra que você acha se tratar de um diamante e coloque-a junto à sua boca, expire para tentar embaciá-la. Um diamante verdadeiro não irá embaciar ou, se embaçar, já que o mineral possui baixo calor específico, ou seja, não tem grande capacidade de reter calo. Assim que o vapor atingir o diamante, efeito demorará menos de 2 segundos para se dissipar.

Como identificar um diamante bruto - Como saber se uma pedra é diamante com vapor

Como saber se uma pedra é diamante com objetos cortantes

Partindo de ser o diamante um mineral e consequentemente um objeto de propriedades constantes, somado ao fato de que nada consegue riscar uma pedra do tipo, a não ser outro diamante, uma forma de identificar um diamante é tentar riscar essa pedra suspeita de diamante com algo afiado, como uma chave de fendas ou um vidro. Se não for originada qualquer marca na pedra, é porque muito provavelmente se trata de um diamante!

Para mais dicas e informações que te permitirão descobrir o grande mistérios, veja como saber se o diamante é verdadeiro.

Como saber se a pedra é uma diamante com água

Os diamantes em estado natural tem densidade de 3,52g/cm³, ou seja, muito mais pesados do que a água, substância com 0,99g/cm³. Em razão da grande densidade dessa pedra preciosa em relação à água, uma das possibilidade de teste da origem do material que você supõe ser um diamante será colocá-lo dentro de um copo com água de forma que, caso afunde, poderá ser um diamante e, caso acabe boiando, a possibilidade estará descartada.

Já que alguns outros materiais também transparentes, como o cristal de chumbo, também têm densidade bastante superior à da água, o teste não te trará uma certeza, mas eliminará algumas possibilidades, visto que outros materiais como o acrílico possuem densidade próxima a da água (1,19g/m³) e poderão causar confusão.

Por último, a melhor forma de identificar um diamante bruto é levá-lo a um gemologista ou joalheiro. Esses profissionais terão os materiais necessários para analisar de que pedra se trata.