domingo, 30 de outubro de 2022

RAPPER QUE IMPLANTOU DIAMANTE DE R$ 128 MILHÕES NA TESTA, DIZ QUE JOIA FOI ARRANCADA POR MULTIDÃO EM SHOW

 

Segundo Lil Uzi Vert, o caso aconteceu durante o festival Rolling Loud

PENÉLOPE COELHO PUBLICADO EM 06/09/2021, ÀS 07H45 - ATUALIZADO ÀS 09H00

Rapper Lil Uzi Vert com diamante na testa - Divulgação/Instagram/@liluzivert
Rapper Lil Uzi Vert com diamante na testa - Divulgação/Instagram/@liluzivert

Em fevereiro deste ano, o nome do rapper norte-americano Lil Uzi Vert, de 26 anos, chamou a atenção nas redes sociais. Na época, o músico ganhou fama ao implantar um diamante avaliado em R$ 128 milhões em sua testa.

"Há anos venho pagando por um diamante rosa natural de Elliot. Esta pedra custou tanto que estou pagando por ela desde 2017. Foi a primeira vez que vi um diamante rosa natural de verdade. Estou com muitos milhões na minha cara", escreveu o rapper quando realizou o implante.

Em recente declaração, Uzi Vert revelou que a pedra preciosa quase foi perdida durante uma de suas apresentações. As informações foram publicadas no último domingo, 5, pelo portal de notícias UOL.

Segundo revelado na reportagem, em maio deste ano, durante um show que realizou no festival Rolling Loud, Lil saltou do palco para a multidão. De acordo com o rapper, alguém que estava na plateia teria arrancado o diamante de sua testa.


O músico informou que apesar do susto, conseguiu recuperar a joia e que não sofreu grandes ferimentos. Em seu perfil nas redes sociais, Lil Uzi já havia informado que o implante poderia ter consequências sérias: "Se eu não tirar isso do jeito certo, eu posso morrer. Sério", disse o cantor.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

ALMOÇO SAUDÁVEL🍧🥫🥗🥗🍵🍉🍏🍉

 

                     

                             


                               

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

LABRADORITA💎


 

ALVO DE DOM PEDRO II E LENDAS: METEORITO BENDEGÓ, O MAIOR FRAGMENTO ESPACIAL ENCONTRADO NO BRASIL

 


O meteorito Bendegó é o maior já encontrado no Brasil, e um dos maiores do mundo

ÉRIC MOREIRA, SOB SUPERVISÃO DE THIAGO LINCOLINS PUBLICADO EM 15/10/2022, ÀS 16H00 - ATUALIZADO EM 24/10/2022, ÀS 09H14

Fotografia de 1888 do meteorito Bendegó, o maior já encontrado no Brasil - Foto por Marc Ferrez pelo Wikimedia Commons
Fotografia de 1888 do meteorito Bendegó, o maior já encontrado no Brasil - Foto por Marc Ferrez pelo Wikimedia Commons

Em 2018, o incêndio no Museu Nacional foi considerada uma das maiores tragédias do setor cultura e histórico do Brasil, com um grande acervo tendo sido diretamente afetado pelas chamas. No entanto, um artefato que estava ali dentro definitivamente não foi danificado: o meteorito Bendegó.

O amontoado de 5,35 toneladas de ferro, níquel e mais alguns elementos químicos é o maior meteorito já descoberto em todo o Brasil — e um dos maiores do mundo. Encontrado no sertão baiano em 1784, o fragmento espacial não só resistiu ao incêndio do Museu Nacional, como também a um resgate um pouco atrapalhado, e até mesmo se tornou objeto de lendas locais. 

Meteorito Bendegó, o maior já descoberto no Brasil
Meteorito Bendegó, o maior já descoberto no Brasil / Crédito: Foto por Marc Ferrez pelo Wikimedia Commons

Descoberta

De acordo com o geólogo Wilton Pinto de Carvalho na Revista Brasileira de Geociências, como informado pelo portal Tilt em 2018, o meteorito foi encontrado no sertão baiano em 1784. No ano seguinte, porém, em uma tentativa de transportar a grande e pesada rocha espacial fez com que ela rolasse ladeira abaixo e se cravasse no solo, no leito do riacho Bendegó, onde veio a ficar então por mais de um século — e também inspirou no nome que lhe foi atribuído.

Foi só em 1888, após um alerta de pesquisadores franceses ao então imperador, Dom Pedro II, que o meteorito passou a compôr o acervo do Museu Nacional. Mas não sem antes a remoção de alguns pequenos fragmentos, para que ficassem em exposição em alguns museus da Europa — como o de Munique.

Meteorito Bendegó exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2015
Meteorito Bendegó exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2015 / Crédito: Foto por Museu Nacional pelo Wikimedia Commons

Transporte e lenda

A primeira tentativa de se mover o meteorito, em 1785, se mostrou um completo desastre, e já evidenciou o quanto a tarefa seria difícil de ser realizada. Então 100 anos depois, durante o governo de Dom Pedro II, toda uma comissão de engenheiros foi criada para tentar cumprir a difícil missão de transportá-lo do sertão baiano ao Rio de Janeiro.

Foi o Visconde de Paranaguá que encontrou uma solução: ele providenciou um carretão puxado por juntas de bois e que deslizava sobre trilhos. O carretão levou o fragmento espacial até Salvador, onde partiu, de navio, em direção à Recife e, por fim, ao Rio de Janeiro, em direção ao Museu Nacional.

No local em que o meteorito estava cravado desde o ano seguinte à sua descoberta, à beira do rio Bendegó, um obelisco — monumento em forma de agulha piramidal — foi erguido. Além dele, outro também foi feito na Estação Ferroviária de Jacurici, em homenagem aos serviços de engenharia realizados para o transporte.

No entanto, aquele primeiro foi destruído pela população local com o passar do tempo, e sob uma justificativa: os moradores acreditavam que a retirada da pedra do local tinha sido a causa de uma forte seca que atingiu a região.

O evento chegou até mesmo a ser retratado em versos de cordel: "Até o dia de hoje/ Provoca tristeza e encanto / Queremos nossa pedra de volta/ De volta pro nosso canto."

Fotografia de 1887 do meteorito Bendegó
Fotografia de 1887 do meteorito Bendegó / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons