quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

G Mining confirma altos teores de ouro em Tocantinzinho- PARÁ

 



Foi confirmada a continuidade do ouro de alto teor na área da cava principal, e que a mineralização se estende abaixo da casca da cava existente.

A G Mining Ventures Corp. concluiu recentemente o programa de perfuração de núcleo de delineação do Projeto de Ouro Tocantinzinho, localizado no Pará. Foi confirmada a continuidade do ouro de alto teor na área da cava principal, e que a mineralização se estende abaixo da casca da cava existente, além de aumentar a definição de áreas a serem mineradas durante a pré-produção. 

Os destaques dos resultados das perfurações foram 193,6 m de 1,48 g/t Au (TOC285), incluindo interceptações de alto teor de 12,8 m de 4,59 g/t Au e 5,0 m de 10,61 g/t Au ; 144,7 m de 1,70 g/t Au (TOC286), com interceptações de alto teor de 13,7 m de 2,41 g/t Au e 41,0 m de 3,62 g/t Au ; 126,5 m de 1,55 g/t Au (TOC290), Incluindo interceptações de alto teor de 5,1 m de 4,52 g/t Au e 9,4 m de 4,65 g/t Au e  175,9 m de 1,03 g/t Au (TOC289), com interceptações de alto teor de 24,5 m de 3,22 g/t Au e 5,6 m de 5,05 g/t Au. A confirmação da mineralização fora da casca do poço do estudo de viabilidade foi de 72,1 m de 1,05 g/t Au (TOC284A) incluindo 14,8 m de 3,45 g/t Au. “Nossa última perfuração no projeto Tocantinzinho confirma a presença de zonas de alto teor dentro do depósito principal, com a mineralização agora se estendendo abaixo do projeto atual do poço. Os resultados confirmam que a mineralização é contínua ao longo de largura próxima a 200 metros e a uma profundidade de 400 metros. Embora estejamos focados principalmente na construção de minas, as próximas perfurações de exploração serão conduzidas no alvo Castor, próximo à mina, onde a amostragem bem-sucedida e a perfuração de reconhecimento retornaram bons resultados”, disse Louis-Pierre Gignac, presidente e diretor executivo da G Mining. 

A jazida do Tocantinzinho teve um total de 6.234 m perfurados este ano no depósito, com o objetivo principal de delinear os primeiros anos de produção enquanto testa o limite próximo da superfície dos rejeitos, saprólito e contatos da unidade. Dos 28 furos de sondagem, nove têm ensaios pendentes, 13 têm interceptos significativos e os seis últimos objetivaram definir limites minério/resíduos e contatos litológicos. O programa de perfuração de 2022 foi bem sucedido em confirmar a continuidade de teor do depósito com vários grandes interceptos de mineralização contínua até 193,6m de 1,48 g/t Au (TOC285) e 144,7m de 1,70 g/t Au (TOC286). 



O novo alvo do projeto é chamado de Castor e está localizado a sudeste da jazida do Tocantinzinho. É um alvo de alta prioridade identificado por meio de amostragem e perfuração de reconhecimento bem-sucedida. Os destaques de Castor incluem amostras de superfície de alta qualidade, amostras de coleta testaram até 25,40 g/t Au e, embora as rochas não estejam in situ, sua fonte é provavelmente proximal.






Fonte: Brasil Mineral

Madeira mergulhada na água produz eletricidade

 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/12/2022

Hidrovoltaica produz electricidade mergulhando madeira na água
A equipe batizou seu método de extração de eletricidade da madeira nanoengenheirada de "hidrovoltaica".
[Imagem: Jonas Garemark et al. - 10.1002/adfm.202208933]


Nanotecnologia da madeira

Água e madeira poderão um dia ser tudo o que será necessário para fornecer energia elétrica para uma casa.

Jonas Garemark e colegas do Instituto Real de Tecnologia, na Suécia, decidiram explorar em detalhes o que acontece naturalmente depois que a madeira é colocada na água e a água evapora.

A transpiração é um processo no qual a água se move através de uma planta, ocorrendo constantemente na natureza. E esse processo produz pequenas quantidades de eletricidade, conhecida como bioeletricidade.

O que os pesquisadores descobriram é que, se um pouco de nanoengenharia for aplicada à madeira - além de um pequeno ajuste de pH - torna-se possível colher quantidades muito relevantes de eletricidade.

"No momento, podemos alimentar pequenos dispositivos, como uma lâmpada LED ou uma calculadora. Se quiséssemos alimentar um laptop, precisaríamos de cerca de um metro quadrado de madeira com cerca de um centímetro de espessura e cerca de 2 litros de água," disse contou a professora Yuanyuan Li, coordenadora da equipe. "Para uma casa normal, precisaríamos de muito mais material e água do que isso, então mais pesquisas são necessárias."

Hidrovoltaica produz electricidade mergulhando madeira na água
A madeira altamente porosa para colheita de hidroeletricidade foi preparada por meio de um tratamento químico de uma única etapa por imersão de madeira nativa em uma mistura de água/NaOH por 48 h a 6 °C.
[Imagem: Yuanyuan Li]

Hidrovoltaica

A equipe vem manipulando as estruturas microscópicas da madeira há algum tempo, para criar madeira transparente e opções mais verdes de isolantes térmicos.

Eles constataram que, ao alterar a composição em nanoescala da madeira, alteram-se também suas propriedades em termos de área superficial, porosidade (ou densidade), carga superficial e a facilidade com que a água pode passar pela madeira. Juntos, todos estes fatores melhoraram muito a geração da bioeletricidade durante a transpiração da madeira.

"Nossas medições mostraram geração de eletricidade 10 vezes maior do que com madeira natural," disse Li.

Depois de ajustar a diferença de pH entre a madeira e a água, devido a um gradiente de concentração de íons a equipe obteve um potencial de até 1 volt e uma potência de 1,35 microwatt por centímetro quadrado, superando a maioria dos nanogeradores triboelétricos.

A madeira consegue fornecer essa tensão por um período de 2 a 3 horas, quando então a energia produzida começa a diminuir. Mas basta então adicionar mais água. Nos primeiros experimentos, a madeira conseguiu 10 ciclos com água, sem diminuir o desempenho.

"A grande vantagem dessa tecnologia é que a madeira pode ser facilmente utilizada para outros fins, uma vez esgotada como fonte de energia, como papel transparente, espuma à base de madeira e diversos biocompósitos," acrescentou a pesquisadora.




FonteSite Inovação Tecnológica

OPALA NOBRE DE PEDROII, PIAUÍ