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domingo, 18 de dezembro de 2022
De onde vem, como surgiu e como é preparada uma Turmalina Paraíba?
Bolsa de Valores nos anos 90: gritaria, muvuca e calças bag
Era uma bagunça, mas uma bagunça organizada”, lembra Alison Correia, analista e ex-operador

SÃO PAULO – Centenas de homens se reúnem em uma grande sala de pé direito alto. Em cima, uma tela mostra as cotações em tempo real. Um esbarra no outro, aquele ali é empurrado, baixinhos saem na desvantagem, mas o que vale é o grito. O que não pode é largar o telefone; vai que chega uma ordem?
Era assim que funcionava a Bolsa de Valores na década de 90. Na era das pochetes, gravatas com estampas engraçadinhas e calças bag (modelo de corte mais largo e cintura alta), ganhava aquele que conseguia falar mais alto. Chamado de “pregão simultâneo”, os papéis eram negociados no “viva-voz” e no sistema eletrônico ao mesmo tempo.
“Era uma bagunça, mas uma bagunça organizada”, lembra Alison Correia, analista, ex-operador e autor do livro “O Sobe e Desce da Bolsa e da Vida”.
“Você tinha o chefe de posto, que era como se fosse o árbitro; ele ficava no meio de uma roda de, por exemplo, 500 pessoas, para ver se as coisas estavam acontecendo da forma correta para que ninguém negociasse fora de preço”, conta.
Correia diz que chegou a operar com 2 mil pessoas, estas organizadas em diversas rodas – cada uma para um ativo. “Tinha muita confusão, então às vezes você achava que tinha comprado por um preço, mas o cara tinha te vendido por outro. Quem resolvia isso era a Bolsa, através daquele que intermediava as operações. Então a gente subia para uma sala de vídeos, ele pegava a fita – tudo era gravado – e checava. Nessa situação, quem errava assumia o prejuízo”, lembra.
O “charme” da Bolsa, porém, foi aposentado em 1997, quando o sistema Mega Bolsa, plataforma tecnológica de processamento de informações, substituiu a necessidade do uso do “gogó”.
Já o famoso sistema Home Broker foi lançado em 1999. Com ele, o investidor passou a poder transmitir suas ordens de compra e venda diretamente ao Mega Bolsa, pela internet. Também naquele ano surgiu o After-Market, sessão noturna de negociação eletrônico.
Empresas que saíram de moda
Diversas empresas que estavam listadas na bolsa na década de 90 fecharam o capital ao longo dos anos. É o caso de Aquatec, White Martins, Sharp, Samitri, Santista Têxtil, Souza Cruz, e muitas outras.
Por outro lado, outras empresas foram incorporadas ou se transformaram, como aconteceu com Sadia SA (que hoje faz parte da BRF), Antarctica e Brahma (Ambev), Petroquisa (Petrobras), Telesp (Telefônica), Banespa (Santander) etc.
Uma das ‘blue chips’ da época, inclusive, era a Telebras, que chegou a ter participação de 50,47% do Ibovespa e deixou o índice em 2000.
Desafio dos 29 anos
Podia ser o desafio dos 10 anos do Facebook, mas neste caso vamos usar o desafio dos 29 anos (#29YearChallenge) – e muita coisa mudou nessas quase três décadas.
Foi nos anos 90, por exemplo, que o primeiro celular foi comercializado no Brasil. Chegando primeiro no Rio de Janeiro e depois em São Paulo, o Motorola PT-550 era vendido nas cores cinza escuro ou claro. Conhecido como “tijolão”, o aparelho media 22,8 cm de altura e pesava 348 gramas. A bateria chegava a durar até duas horas de ligação e 15 horas em stand-by.
Nessa época, a tecnologia ainda não era determinante para o cotidiano na bolsa de valores. Na gritaria, ganhava aquele que falava mais alto e as negociações, menos assertivas, levavam mais tempo para serem concluídas.
“Para conseguirmos fechar um negócio no pregão levava de 10 a 15 segundos. Você gritava ‘compra’, para por exemplo, dólar, e tinha um pessoal lá do outro lado que estava querendo vender a esse preço, mas até a gente se encontrar, muitas vezes demorava alguns segundos”, lembra Correia.
“Foi por isso que essa transição para o eletrônico foi natural. Hoje em milésimos de segundos você clica com o mouse e executa uma operação; então era natural que acabasse”, diz.
Panela velha faz comida boa
Quem diz que o tempo não faz bem provavelmente não conhece essas empresas. É o caso de Petrobras (PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Ambev (ABEV3), Bradesco (BBDC4) e Vale (VALE3), que tinham juntas um valor de mercado de cerca de US$ 7 bilhões em 1990 e hoje são as empresas com maior participação no Ibovespa. Juntas, valem US$ 403,7 bilhões.
Em 1990, por exemplo, a Petrobras possuía um valor de mercado de US$ 2,7 bilhões. O montante subiu para cerca de US$ 17,5 bilhões em 1997 e neste ano a estatal vale US$ 97,6 bilhões.
Também nessa época, as ações da Brahma e da Antarctica, que eram negociadas separadamente, deram origem à Ambev. A empresa valia US$ 386 milhões em 1990 e hoje possui um valor de mercado de US$ 76 bilhões.
Confira, na tabela abaixo, os valores de mercado dessas empresas no dia 30 de janeiro de 1990, 1997 e 2019 em dólar (US$):
| Empresa | 1990 | 1997 | 2019 |
| 1. Petrobras | 2,7 bilhões | 17,5 bilhões | 97,6 bilhões |
| 2. Itaú Unibanco | 538 milhões | 5,3 bilhões | 91,8 bilhões |
| 3. Ambev* | 386 milhões | 4,4 bilhões | 76 bilhões |
| 4. Bradesco | 1 bilhão | 7,2 bilhões | 73,6 bilhões |
| 5. Vale | 2,8 bilhões** | 9,5 bilhões | 64,7 bilhões |
* Ainda não era Ambev
** em 1995
Fonte: Economatica
sábado, 17 de dezembro de 2022
O AMBIENTE VAI FICAR PIOR. É CÂMBIO ACIMA DE R$6,00...
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022
O Diamante da Paz de 709 quilates é vendido por US$ 6,5 milhões
A venda do histórico Diamante da Paz para a Graff Diamonds melhorará a vida em um dos países mais pobres do mundo.
A Graff Diamonds de Londres anunciou que comprou o diamante bruto de 709 quilates, conhecido como Sierra Leone Peace Diamond, por US$ 6,5 milhões. Este diamante excepcionalmente grande foi descoberto no país da África Ocidental em março de 2017 e é o 14º maior já descoberto e o terceiro maior a emergir da Serra Leoa. Foi nomeado Diamante da Paz porque sua venda em Nova York em 4 de dezembro de 2017 trará benefícios econômicos significativos para a região de Serra Leoa em que foi encontrado.

Descoberto no sedimento do rio por cinco garimpeiros na aldeia de Koryardu, é graças à honestidade do Pastor Emmanuel Momoh acima, anteriormente proprietário legal da gema, que o Diamante da Paz beneficiará a região. Logo após sua descoberta, ele levou a descoberta de sua vida ao Dr. Ernest Bai Koroma, presidente de Serra Leoa, que se comprometeu a leiloar o diamante bruto por meio de canais oficiais do governo de maneira totalmente transparente e responsável.
O Rapaport Group, com sede em Nova York, responsável pela comercialização e venda da gema, firmou parceria com o governo de Serra Leoa em caráter pro bono. Aproximadamente 41% da receita da venda do diamante irá para o governo, enquanto os 59% restantes, ou US$ 3,8 milhões, irão beneficiar a comunidade local no distrito de Kono, que tem uma população estimada em 250.000 habitantes.

O pastor Emmanuel Momoh disse sobre a venda: “O Diamante da Paz melhorará muito a vida de nosso povo, pois trará água limpa, eletricidade, escolas, instalações médicas, pontes e estradas para nossas aldeias e o distrito de Kono. Este diamante representa nossa esperança de um futuro melhor, pois os recursos de Serra Leoa financiam crescimento, desenvolvimento e empregos”.
Tobias Korming, diretor administrativo da 77 Diamonds , o maior joalheiro on-line de diamantes da Europa, comenta: “Espero que vejamos muito mais dessa integridade e visão na indústria global de diamantes... A venda do Peace Diamond foi o processo mais transparente já realizado por um diamante vendido na Serra Leoa e encorajará os garimpeiros que descobrem diamantes na Serra Leoa a trazê-los ao governo, em vez de serem tentados a contrabandeá-los. Desta forma, a Serra Leoa segue o exemplo do Botswana, usando os seus preciosos recursos para o bem de centenas de milhares de pessoas.”
Muito grande para caber dentro do equipamento de digitalização HD usado para avaliar os diamantes, antes da venda, sua cor e clareza exatas eram desconhecidas, embora pareça ser amarelo e haja seções transparentes visíveis que indicam que é provável que produza vários diamantes grandes.
Comentando sobre a compra, Laurence Graff, presidente da Graff Diamonds disse: “É uma honra ter adquirido este magnífico diamante bruto - e que sua venda beneficiará diretamente um país em necessidade desesperada. É sempre especial poder retribuir aos lugares que nos fornecem essas lindas pedras.
Quem sabe a história que o Diamante da Paz contará nos próximos anos. Neste momento, a história deste diamante marca um capítulo importante para o povo de Serra Leoa”.

Martin Rapaport, presidente do Rapaport Group diz: “Sua beleza é seu papel como um diamante da paz. Não é apenas um diamante de 709 quilates, é muito mais do que isso. Pela primeira vez, estamos vendo a legitimação da distribuição de diamantes artesanais da Serra Leoa. Uma coisa é ter um lindo diamante D Impecável, mas o que é realmente especial é que aqui estamos falando de um diamante que vai criar comida, eletricidade, água limpa, educação, estradas e pontes... Este é um diamante com espiritualidade brilhar."
Fonte: AH/UOL
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
História do Garimpo de Tenente Ananias - RN de Águas- Marinhas
Sua população é de 9.300 habitantes, a maior parte vive na zona urbana, e a minoria se encontra de maneira dispersa pelas diversas comunidades rurais do município, sendo as comunidades da Vila Mata e do Sitio Santo Antonio as mais povoadas.
A maioria da população de Tenente Ananias vive da agricultura de subsistência, produzindo arroz, feijão e milho; e da agropecuária com a criação de bovinos, caprinos e suínos. Entretanto toda sua economia fica comprometida nos períodos de estiagem mais prolongada. O certo mesmo é que a maior parte da renda das famílias provêm de programas de transferência de renda do Governo Federal como o Bolsa Família e das Aposentadorias e Benefícios Rurais junto ao INSS. Atualmente o comércio do crediário se constitui como a maior fonte de renda para população local.
Tenente Ananias tem em sua história o marco do ciclo da mineração que nas décadas de 70 e 80 movimentou a economia do município, águas-marinhas era o principal minério extraído do subsolo, com o tempo a produção foi declinando e o garimpo fechou, deixando dezenas de famílias sem trabalho.
Fomos em busca dessa história, através de entrevistas face a face com populares que fizeram da mesma, conseguimos relatos usamos para construção do texto intitulado “garimpo Azul”.
Há muitos anos atrás, aproximadamente, em 1948 existia em cima da terra do município de Tenente Ananias, isto é na zona rural, no sitio Gerimum muita pedra azul que a população chamava vidro da terra, mas para eles era apenas pedras bonitas usadas para enfeitar a terra, vale salientar, que “o povo vivia aqui / do outro mundo isolado/ não existia o asfalto/ o radio era novidade/ o transportes era um jumento/ ou um cavalo arreado/ ou então uma carroça/ por um boi gordo puxada. Mas um dia chegou um homem vindo de Campina Grande, cidade da Paraíba, seu José Florentino procurando “vidro da Terra”, (pedras preciosas) foi ao encontro de seu Manoel Osório proprietário da fazenda Gerimum que disse: “ existe por aqui umas pedras de vidro”. Ouvindo a afirmação seu José Florentino falou: É eu soube que aqui no Gerimum podia ter mineiro”. Ambos seu Manoel Osório e Seu José Florentino encontraram muitos tubos de berílio em cima da terra, era tanto berilo que eles juntavam, enchiam caçuás e transportavam em lombos de animais até o destino da venda, em seguida seu Florentino foi trazendo gente de fora que ia levando os berilos; como era grande a quantidade e não existiam estradas para carros fizeram uma estrada toda em serviço braçal com picaretas para carros chamados FUBICAS passarem, depois passaram a destinar 10% do valor da venda das pedras aos proprietários da terra, as pedras eram vendidas a um grego na cidade de Recife – PE .
Em 1950 chegaram outras pessoas enviadas por José Florentino, entre elas, seu José Soares, que dizia ter vindo pesquisar, mas na verdade eram uns exploradores de minério que se utilizavam da mão-de-obra infantil, davam para cada criança, uns mireis e estas juntavam os tubos de berilos pensando como seus pais, que eram pedras de vidro de pouco valor. Os ditos pesquisadores ficavam sentados debaixo de uns pés pereiros frondosos, recebiam os berilos e iam quebrando, retirando apenas as pedras preciosas de águas marinhas; os berilos que tinham 10% de ácido que misturando a chelita, eram utilizados na construção de peças para navio e avião.
Existia ali um homem chamado ‘Velho Amaro’, rezador, que com suas rezas curava quem era mordido de cobra, parava algumas tempestades que quisesse arrebentar o mundo. Uma vez a filha de seu Amaro foi buscar uma lenha e na areia do riacho encontrou um vidro da terra, muito bonito e pesado que passou a servir de peso para pesar algodão, mas o dito pesquisador ficou sabendo e procurou fazer amizade com Seu Amaro, convidou-o para ser padrinho do filho e conquistando a amizade do velho curador, mas um certo dia Seu Amaro foi chamado para curar uma pessoa mordida de cobra jararaca, malha de cascavel, no sitio jatobá e o esperto pesquisador quebrou o berilo, tirou as pedras de águas marinha, aproximadamente 30Kg, colocou numa mala e seguiu até a cidade paraibana do Lastro, isto se passou em um período de inverno e não dava pra chegar de Fubica, então seu Manoel Gonçalves mandou dois rapazes irem com ele de montaria, o pesquisador seguiu num burro chamado “Carão” até outra cidade paraibana, Sousa, seguindo de lá para Campina Grande e Rio de Janeiro, onde vendeu as pedras de águas marinha. Aqui ele nunca mais apareceu, deixando para trás apenas o facão, a lanterna e a capa de proteção.
O próximo explorador veio do ceará, começou a trabalhar, Seu Gonçalo Januário, arranjou sócios e começou a garimpar, já não se encontrava pedras em cima da terra, entretanto ainda era muito raso, trabalhavam com instrumentos manuais ( picareta, aço, marreta, pixote, carro de mão etc) e por muito tempo a exploração continuou, sendo encontrado muito minério e assim atraindo muitos outros garimpeiros que vinham de diversas localidades e aqui mesmo em Tenente Ananias as pessoas começaram a se envolver na atividade.
Com o crescimento da atividade surgiu o Garimpo, na terra de Dona Quinquinha, que começou devido um certo dia dois rapazes terem cavado o chão a procura de capuchú de abelha e encontraram no local muita água marinha. Os sacos que tinham levado para trazerem o capuchú, trouxeram cheios de pedras preciosas de águas- marinhas, nasceu a grande exploração manual, foram vendendo as banquetas furando túneis, usando instrumentos rudimentares, vinha gente de todo canto as banquetas com extensão de 10 metros de alto a alto, que pareciam ondas do mar. A fase áurea do minério foi dos anos de 1970 a 1985. Eram cavados túneis horizontais de até 300 metros. As primeiras pesquisas foram financiadas pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte com recursos da SUDENE (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste), a fundo perdido, tudo desenvolvido pela CDM – Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais.
Na época o nordeste passava por uma grande seca, foram 5 anos seguidos de estiagem e aproximadamente 360 agricultores alistados nas frentes de emergência passaram a prestar serviços no garimpo sob a orientação dos geólogos da CDM, a produção aumentou, vieram compradores de todo país. Pessoas de Tenente Ananias enriqueceram com o minério.
Um fato que merece destaque foi a criação do Centro de lapidação, onde as pedras preciosas, os berilos que antes eram lapidados no estado de Minas gerais e/ou em outras capitais passaram a ser lapidados em Tenente Ananias, para tanto foram realizados vários cursos de lapidação, onde foram formadas três turmas com 20 alunos cada, totalizando 60 pessoas a trabalhar no centro de lapidação do projeto garimpo, lapidando águas marinhas, ametistas e cristal. A lapidação aconteceu na cidade até o ano de 1987, ano que o Governo estadual, desativou o garimpo, levou todo o maquinário e o minério foi desativado, permanecendo apenas exploradores individuais de pequeno porte.
A reativação do garimpo é a continuidade da exploração, com preocupação clara da preservação ambiental, numa política de exploração sem degradação ambiental, promovendo também um resgate histórico da mineração.
Apesar de toda essa história, a população nunca teve acesso a um acervo técnico sobre a mineração e seria interessante que as escolas desenvolvessem um estudo e pesquisas sobre a história da mineração no município.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...





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