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terça-feira, 24 de janeiro de 2023
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
sábado, 21 de janeiro de 2023
TUDO SOBRE A TURMALINA PARAÍBA💎💎💎
As turmalinas conhecidas sob a designação ”Paraíba”, em alusão ao Estado onde foram primeiramente encontradas, causaram furor ao serem introduzidas no mercado internacional de gemas, em 1989, por suas surpreendentes cores até então jamais vistas. A descoberta dos primeiros indícios desta ocorrência deu-se sete anos antes, no município de São José da Batalha.
Estas turmalinas ocorrem em vívidos matizes azuis claros, azuis turquesas, azuis “neon”, azuis esverdeados, azuis-safira, azuis violáceos, verdes azulados e verdes-esmeralda, devidos principalmente aos teores de cobre e manganês presentes, sendo que o primeiro destes elementos jamais havia sido detectado como cromóforo em turmalinas de quaisquer procedências.
A singularidade destas turmalinas cupríferas pode ser atribuída a três fatores: matiz mais atraente, tom mais claro e saturação mais forte do que os usualmente observados em turmalinas azuis e verdes de outras procedências.
Em fevereiro de 1990, durante a tradicional feira de pedras preciosas de Tucson, no Estado do Arizona (EUA), teve início a escalada de preços desta gema. A mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu extraordinariamente ao longo das mais de duas décadas que se seguiram, convertendo-a na mais valiosa variedade deste grupo de minerais.
A elevada demanda por turmalinas da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte. Estas minas passaram a produzir turmalinas cupríferas de qualidade média inferior às da Mina da Batalha, mas igualmente denominadas “Paraíba” no mercado internacional, principalmente por terem sido oferecidas muitas vezes misturadas à produção da Mina da Batalha.
Embora as surpreendentes cores das turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico.
Até 2001, as turmalinas cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos, através de análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva (EDXRF). No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo, em torno da definição do termo “Turmalina da Paraíba”.
Até o ano de 2001, o termo “Turmalina da Paraíba” referia-se à designação comercial das turmalinas da espécie elbaíta, de cores azuis, verdes ou violetas, que contivessem pelo menos 0,1% de CuO e proviessem unicamente do Brasil, precisamente dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Tudo começou a mudar quando, naquele ano, uma nova fonte de turmalinas cupríferas foi descoberta na Nigéria, na localidade de Ilorin (mina de Edeko), voltando a ocorrer quatro anos mais tarde, em meados de 2005, desta vez em Moçambique, na região de Alto Ligonha, a aproximadamente 100 km ao sudoeste da capital Nampula.
De modo geral, as elbaítas com cobre destes países africanos não possuem cores tão vívidas quanto às das brasileiras, embora os melhores exemplares da Nigéria e de Moçambique se assemelhem aos brasileiros.
O achado destes depósitos africanos ocasionou acalorados debates no mercado e entre laboratórios, uma vez que as gemas de cores azuis a verdes saturadas procedentes da Nigéria e de Moçambique não podem ser diferenciadas das produzidas no Brasil por meio de exames usuais e tampouco por análises químicas semi-quantitativas obtidas pela técnica denominada EDXRF.
Há alguns anos, felizmente, constatou-se ser possível determinar a origem das turmalinas destes 3 países por meio de dados geoquímicos quantitativos de elementos presentes como traços, obtidos por uma técnica analítica conhecida por LA-ICP-MS.
Em fevereiro de 2006, o Comitê de Harmonização de Procedimentos de Laboratórios, que consiste de representantes dos principais laboratórios gemológicos do mundo, decidiu reconsiderar a nomenclatura de turmalina da “Paraíba”, definindo esta valiosa variedade como uma elbaíta de cores azul-néon, azul-violeta, azul esverdeada, verde azulada ou verde-esmeralda, que contenha cobre e manganês e aspecto similar ao material original proveniente da Paraíba, independentemente de sua origem geográfica.
Esta política é consistente com as normas da CIBJO, que consideram a turmalina da Paraíba uma variedade ou designação comercial, e a definem como dotada de cor azul a verde devida ao cobre, sem qualquer menção ao local de origem.
Por outro lado, como essas turmalinas cupríferas são cotizadas não apenas de acordo com seu aspecto, mas também segundo sua procedência, tem-se estimulado a divulgação, apesar de opcional, de informações sobre sua origem nos documentos emitidos pelos laboratórios de gemologia, caso disponham dos recursos analíticos necessários.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
Ibovespa avança com Petrobras; Americanas fecha a R$1
Ações 1 hora atrás (19.01.2023 18:35)
© Reuters.Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa subiu nesta quinta-feira, apoiado principalmente em Petrobras, com a alta do preço do petróleo, mas os holofotes na sessão estiveram voltados para a Americanas, que afundou mais de 40% após pedir recuperação judicial, fechando a 1 real.
Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,62%, a 112.921,88 pontos, maior patamar em cerca de dois meses. O volume financeiro somou 24,9 bilhões de reais.
Na visão de Werner Roger, gestor e sócio-fundador da Trígono Capital, não houve surpresa em relação a Americanas, uma vez que a própria empresa afirmou que estava de preparando para tal desfecho, que pode ter sido acelerado por bancos credores.
"Mas é um evento bastante negativo. Não se sabe como será a questão envolvendo os fornecedores, se a empresa vai conseguir sobreviver", disse. "E o processo pode se prolongar bastante".
Para Rafael Azevedo, especialista em renda variável da Blue3, com a ação deixando o Ibovespa na sexta-feira após o fechamento de mercado, conforme as regras da B3 (BVMF:B3SA3), mais vendas do papel devem ocorrer.
Ele ressaltou que a recuperação judicial ainda deve afetar o mercado de crédito e alguns fundos de renda fixa de crédito privado, porque a Americanas tinha um grande volume de títulos.
Para Roger, da Trígono, a performance do Ibovespa encontrou respaldo nas commodities, notadamente o petróleo e o minério de ferro, que deram suporte ao papéis da Petrobras e Vale - que sozinhas respondem por 27% do índice.
Roger ainda destacou que "a vontade do estrangeiro de investir no Brasil é muito grande", acrescentando que tem ocorrido um fluxo muito positivo nesse começo do ano, com os investidores locais vendendo, estrangeiros comprando.
O saldo de capital externo no mercado secundário de ações brasileiro está positivo em cerca de 5 bilhões de reais em 2023, de acordo com dados da B3 até o dia 17.
O desconforto inicial com declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando de "bobagem" a independência do Banco Central, acabou tendo um efeito limitado no Ibovespa.
Em seminário nos Estados Unidos, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campo Neto, disse entender que Lula quis dizer, em declarações na véspera, que não seria necessário ter a independência do BC prevista em lei para a autonomia funcionar.
Mas afirmou que autonomia formal do BC ajudou a reduzir a volatilidade dos mercados no Brasil e mostrou resiliência.
Em Wall Street, o tom negativo prevaleceu após dados sinalizarem um mercado de trabalho apertado, renovando preocupações de que o Federal Reserve continuará sua trajetória agressiva de aumentos de juros.
Destaques
- AMERICANAS ON (BVMF:AMER3) despencou 42,53%, a 1 real, após a varejista pedir recuperação judicial, com dívidas de cerca de 43 bilhões de reais, oito dias após ter revelado um rombo contábil. Antes do anúncio das "inconsistências", as ações valiam 12 reais - um tombo de 91,67% no período. A perda em valor de mercado nesse intervalo alcançou 9,9 bilhões de reais. Os papéis da Americanas serão excluídos dos índices da B3 após o fechamento de sexta-feira. No setor, MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) disparou 7,02% e VIA ON(BVMF:VIIA3) caiu 2,52%.
- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) fechou com acréscimo de 3,03%, a 25,83 reais, em dia positivo para os preços do petróleo. O contrato Brent avançou 1,39%. Está previsto para esta quinta-feira o pagamento pela Petrobras da segunda parcela da remuneração aos acionistas referente ao terceiro trimestre - 1,611607 real por ação ordinária e preferencial em dividendos, e a 0,074787 real por ação ON e PN em juro sobre capital próprio.
- VALE ON (BVMF:VALE3) avançou 0,43%, a 93,74 reais, acompanhando a alta dos contratos futuros de minério de ferro, uma vez que o otimismo quanto à recuperação econômica na China, maior produtora mundial de aço, elevou a expectativa de demanda, e traders buscavam barganhas após uma recente queda nos preços.
- BTG PACTUAL (BVMF:BPAC11) UNIT perdeu 2,74%, a 22,03 reais, em meio a problemas envolvendo a Americanas, da qual é um dos principais credores. BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) subiu 0,2% e ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) terminou estável, com ambos se afastando das mínimas. BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) valorizou-se 2,28%.
- MRV ON (BVMF:MRVE3) fechou em baixa de 1,4%, a 7,04 reais. A prévia operacional da companhia na véspera mostrou queima de caixa de 540 milhões de reais no quarto trimestre, uma vez que não conseguiu repassar integralmente para clientes a alta nos custos de insumos acumulada nos últimos dois anos. O índice do setor imobiliário, que inclui também ações de empresas de shopping centers, subiu 0,15%.
(Por Paula Arend Laier)
Fonte: Reuters
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...




