sexta-feira, 28 de abril de 2023

GEODO DE AMETISTA


 

OSTRA COM PÉROLAS💎


 

Diamantes – Lágrimas da terra💎💎


Diamantes




Diamantes – Lágrimas da terra

Diamantes
Diamantes
Carbono puro, isso mesmo, essa é a composição dessa pedra tão fascinante e desejada.
Cristalizado sob altas pressões e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra há bilhões de anos.
Para se ter uma idéia, a mais jovem rocha vulcânica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhões de anos.A origem do nome, "Adamas", é grega. Significa invencível, indomável.
Foram trazidos à superfície por erupções vulcânicas, ficaram depositados nos locais de onde atualmente podem ser extraídos por métodos economicamente viáveis.
As jazidas são encontradas, portanto, em terras vulcânicas, no entanto a maioria delas está localizada em depósitos aluvionais, formados pelas correntezas de rios. Em média 250 toneladas de minério são extraídas para que se obtenha 1 quilate de diamante lapidado.
Seu sistema de cristalização pode ser monoclínico ou cúbico, de simetria normal. Os cristais exibem faces curvas ou estriadas e com depressões triangulares sobre as faces. A clivagem é octaédrica perfeita e fratura concóide. Sua dureza na escala de Mohs é 10. É a substância mais dura que se conhece. A outra única substância conhecida de igual dureza é o nitreto de boro (borazon) obtido artificialmente. O peso específico do diamante varia de 3,516 a 3,525. Pode apresentar uma variedade de cores partindo do incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, castanho e preto. Seu índice de refração é 2,4195.
Se for submetido a altas temperaturas em presença de oxigênio, será convertido em CO2. Sem o contato com oxigênio transforma-se em grafita, a 1900ºC.
Dizem os especialistas que não existem dois diamantes iguais. Cada um é único e exclusivo, com suas características próprias.
Têm-se notícia do surgimento dos primeiros diamantes por volta de 800 a C., na Índia.
Um diamante passa por diversos processos até chegar à forma na qual costumamos vê-los em jóias. É preciso lapidá-lo para que adquira o brilho intenso tão característico.
Diamantes
Foram os hindus quem descobriram que somente um diamante poderia cortar o outro. No entanto, esse povo apenas acentuava algumas "falhas" naturais da gema bruta, por receio na redução de peso.
Mas um diamante só estará devidamente aproveitado em seu brilho quando totalmente lapidado.
Com a lapidação a gema perde uma boa parte de seu peso, isso é inevitável para que se melhore seu efeito ótico, seu brilho e sua capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-íris.
O mais belo corte (lapidação) para o diamante é o chamado brilhante, criado pelo joalheiro veneziano Peruzz, no final do século XVII. Essa lapidação tem a forma redonda e compõ-se de 58 facetas. Cada faceta é simétrica e disposta num ângulo que não pode variar mais de meio grau.
As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma peça com brilhantes. A gema é diamante, brilhante é apenas o nome da lapidação. O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e lapidações e então não será mais "brilhante".
Para ser lapidado um diamante deve ser primeiramente entregue a um especialista que examinará cuidadosamente a pedra buscando o melhor aproveitamento possível conjugado à valorização da pedra sob todos os aspectos.
Diamantes
De início a gema deve ser clivada ou serrada.
A clivagem é feita por meio de uma batida sobre uma lâmina. A gema será dividida.
A pedra também pode ser serrada em partes, se assim indicar o especialista. Serrando diamente
Depois dessa fase o diamante segue para as mãos de outros profissionais, aquele que dá o formato básico da pedra, e os abrilhantadores que definem as facetas da pedra. Em geral esse serviço é especializado, há aqueles que fazem as facetas da parte de cima e a mesa; há os que fazem a parte de baixo (pavilhão) e há os profissionais que fazem a cintura da pedra.
Diamantes
Esquema de lapidação
Quando a lapidação começou a ser desenvolvida, alguns lapidários acreditavam que o maior número de facetas daria maior brilho à gema, esse pensamento não é correto. A lapidação brilhante é a que explora ao máximo a capacidade de brilho e dispersão de luz (arco-íris) nessa gema.
Podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete, coração, etc.
Hoje em dia encontramos diferentes lapidações, graças ao surgimento do laser, são cabeças de cavalo, estrelas, luas, entre outros.

Avaliação

Seria uma falha grave deixar de mencionar o clássico padrão para classificação e avaliação de um diamante.
São os 4 C’s:
C – Color (cor)
C – Clarity (pureza)
C – Cut (lapidação)
C – Carat (peso) (quilates)




 

Fonte: www.joia-e-arte.com.br

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Vale (VALE3): Custos de produção apontados no balanço chamam atenção de analistas

 

Jessica Bahia MeloCarteiras
Publicado 27.04.2023 12:05 Atualizado 27.04.2023 12:12
Vale (VALE3): Custos de produção apontados no balanço chamam atenção de analistas© Reuters
 
VALE
+2,27%
VALE3
+1,10%
TIOc1
-0,76%
DCIOU3
+2,64%
TIOc2
+2,99%
TIOc3
+2,58%

Investing.com – Além da perda de força dos preços do minério de ferro, analistas demonstraram surpresa com os custos de produção da Vale (BVMF:VALE3), apontados em balanço referente ao primeiro trimestre deste ano. A Vale ainda anunciou hoje a nomeação de Mark Cutifani, que será o presidente do recém-formado Conselho de Administração do negócio de metais básicos.

Após iniciarem o dia em queda, os papéis subiam ao final da manhã, com alta de 0,56%, a R$70,67 às 12h04 (de Brasília).

A Vale reportou uma diminuição no lucro, impactado por vendas e preços do minério de ferro menores, em contraponto aos custos mais elevados. O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de US$1,837 bilhão, contra US$4,456 bilhões entre janeiro e março do ano passado e US$3,724 bilhões no quarto trimestre de 2022. Já o Ebitda ajustado das operações continuadas totalizou US$3,7 bilhões, US$2,7 bilhão inferior na comparação com o 1T22.

Segundo a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), os custos de produção mais altos resultaram em Ebitda 12% mais fraco do que o esperado pela companhia e 7% inferior ao consenso. Conforme o analista Guilherme Nippes, a dinâmica de custos acende um alerta sobre o desempenho no futuro, ressaltando ainda o aumento dos gastos das operações de níquel. A XP mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$97,10.

O Santander (BVMF:SANB11) também considerou o Ebitda abaixo do esperado devido aos volumes e preços fracos, fatores que foram elencados como destaques negativos. De acordo com os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola, enquanto o custo caixa ficou em linha com as expectativas, o breakeven para minério de ferro e pelotas aumentou.  Por outro lado, a Vale apresentou um fluxo de caixa sólido. O Santander possui classificação outperform para as ações, com preço-alvo de US$19 para as ADRs negociadas nos Estados Unidos. No entanto, diz preferir exposição a cobre em relação ao minério de ferro.

O Itaú BBA avaliou o balanço negativo, principalmente no desempenho de custos. O Ebitda esteve em linha com as estimativas do banco, que ressaltou o fluxo de caixa como sólido diante de menores necessidades de capital de giro, enquanto a dívida líquida subiu de US$14,1 para US$14,4 bilhões. Entre os pontos de atenção, está a “deterioração sequencial dos resultados na divisão de ferrosos, uma vez que a melhor realização dos preços do minério de ferro foi compensada por menores volumes e um maior custo de entrega na China”, apontam os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza e Marcelo Furlan Palhares. As ações da Vale são consideradas outperform pelo Itaú BBA, com preço-alvo de US$18.

Na visão da Ativa Investimentos, os custos frustraram as expectativas e seguem afetando o segmento de siderurgia, enquanto o de transição de energética mostra fraqueza da operação de cobre e níquel. Para a Ativa, os indicadores vieram abaixo do esperado, com perspectiva de que os preços do minério de ferro sigam sem força.

A Ativa afirmou que esperava receitas mais fracas com vendas menores e preços mais baixos do minério de ferro, além de pior mix de produtos, mas disse estar surpreendida negativamente pela dinâmica de custos pela realização de one-offs visando a manutenção de plantas. O lucro líquido também decepcionou, de acordo com o analista Ilan Arbetman. “Ainda que tenha registrado um positivo fluxo de caixa livre em função de uma rubrica de capital de giro positiva, entendemos que o mercado recepcionará os resultados de forma negativa se indagando sobre a dinâmica de custos nos próximos trimestres”, acredita. A Ativa possui recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$92.



                                    



Fonte: Investing.com