sábado, 22 de fevereiro de 2014

O DIAMANTE...É O REI DAS PEDRAS


   
 
 

  O Diamante
 
 
  Dentre todas as pedras preciosas, o diamante sem dúvida é o "Rei". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma jóia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.

O homem conhece o diamante há milhares de anos. Uma das doze pedras preciosas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) usava o Choshen (Peitoral) do Efod (veste do Sumo Sacerdote), representando as doze tribos de Israel, era um diamante.

O diamante é conhecido por ser a pedra mais dura e mais resistente. A palavra "diamante" é derivada de uma palavra grega que significa "inconquistável".

Há cerca de 130 anos, o diamante era bastante raro. Em 1866, os filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra tão reluzente que chegava a soltar faíscas, e brincaram com ela, guardando-a entre seus brinquedos. Quando a mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra era um diamante que depois foi classificado como pesando mais de 21 quilates.

As pessoas começaram a encontrar mais diamantes na mesma área. Em 1869, um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se como fogo na mata. Logo havia milhares de "caçadores de tesouro" perto do Rio Vaal na África do Sul, onde os diamantes acima mencionados tinham sido encontrados. Alguns anos depois, começou a escavação no agora famoso campo de Kimberly. Ali também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.

Uns poucos "caçadores" chegaram ao local, onde mais tarde seria fundada a cidade de Kimberly. Eles estabeleceram uma fazenda. Isso foi no verão de 1871. Um dos trabalhadores fez algo de errado, e como castigo, foi mandado para cavar num campo das proximidades. Enquanto cavava, encontrou diamantes.

Houve uma corrida até o campo, e cerca de 1600 homens compraram cotas do lugar, embora tivesse apenas 10 acres de tamanho. Todos começaram a cavar em sua propriedade, e carregavam a rocha e a levavam por correntes até a mina na superfície; ai a "rocha" era lavada e filtrada, para fazer surgir os diamantes. O campo da mina foi transformado numa densa rede de correntes; fervilhava como uma colméia, todos trabalhando para si mesmos, não pensando no vizinho. Com freqüência, as finas paredes entre as minas desabavam, porque não havia um sistema de cooperação. Muitas vezes, um ou outro mineiro atingia um regato subterrâneo que inundava sua mina, e também as dos vizinhos.

Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês, Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários "escavadores", e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas "De Beer". Este era o nome de uma família sul africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.

Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou "Minas Consolidadas De Beer Limitada", atualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.

Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte vai para fins industriais, não para joalherias. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, etc.

O diamante industrial, embora inútil como jóia, é uma parte vital na indústria mecânica, como eletricidade ou outras formas de força. Em 1957, por exemplo, os Estados Unidos importaram 15 milhões de quilates de diamantes. Desse total, menos de 2 milhões de quilates foram para joalherias. O restante – mais de 13 milhões de quilates, ou quase 3 toneladas – eram diamantes industriais.

Como jóia, o diamante custa cerca de U$ 1000,00/quilate, ao passo que um diamante industrial custa apenas U$ 4,00/ quilate.

As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes. O Congo Belga (atual República do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento. A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beer.

Um dos primeiros países onde os diamantes foram descobertos foi a Índia. Ali os diamantes eram conhecidos há mais de 2000 anos. Segundo a lenda, o famoso "Koh-I-Noor" ("montanhas de luz"), que hoje faz parte dos tesouros da Coroa Britânica, foi descoberto na Índia.

Houve certa vez um diamante com uma lenda ligada a ele, chamado "o grande Mogul", e pesava 787 quilates. Há cerca de 300 anos, desapareceu, e foi cortado em pedras menores. Uma dessas partes, pesando 280 quilates foi utilizado para a coroa de um marajá indiano.

Dentre os tesouros russos, há um diamante das jóias da coroa dos antigos czares. É chamado "Orloff", e pesa 220 quilates. Um soldado francês o roubou de um templo hindu, do olho de uma estátua que ali havia. Isso ocorreu em 1700. A pedra mudou de mão muitas vezes, sempre com derramamento de sangue envolvido, até que chegou a Amsterdã em 1774. Ali, um príncipe russo, Orloff, comprou-a (por cerca de meio milhão de dólares) e deu-a de presente à rainha Catarina II. Alguns acreditam que também fazia parte do "Grande Mogul" extraviado.

Um dos diamantes mais famosos é o "Hope", uma pedra enorme, azul, rara. Está envolvido nas mortes trágicas de doze pessoas; também causou tragédias em duas famílias reais. É parte de uma pedra maior, que pertenceu ao rei francês, Luiz XIV. Foi roubado na época da Revolução Francesa. Posteriormente, apareceu na Inglaterra (44 quilates) onde um banqueiro, Henry Thomas Hope, comprou-a em 1800. Mais tarde, um sultão turco, Abdul Al Hamid, comprou-a, e a deu para sua esposa favorita usá-la ao redor do pescoço. Aparentemente o diamante também trazia má sorte, pois ele perdeu o trono. A pedra agora pertence a um mercador de diamantes em Nova York.

O maior diamante do mundo foi encontrado na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul. Esta nova mina de diamantes foi descoberta em 1902 por um tal Thomas Cullinan. Três anos depois, o capataz, Frederick Wells, percebeu um raio de luz na lama de uma mina aberta; com seu canivete, ele desenterrou o maior diamante do mundo – 3106 quilates, ou meio quilo de peso.
O Governo de Transvaal presenteou o "gigante" ao Rei Edward VII da Inglaterra. A pedra foi chamada de "Cullinan". O rei escolheu o famoso lapidador, J. Osher de Amsterdã, para cortar a pedra. Este especialista estudou a pedra durante meses. Uma batida no lugar errado poderia partir a o diamante em pedaços.

As responsabilidade e a tensão eram indescritíveis. Algumas vezes ele desmaiou durante o trabalho. Finalmente, partiu com sucesso em nove diamantes grandes, e 100 jóias menores. A pedra maior pesava 530 quilates e foi engastada no Cetro real. A pedra leva o nome de "Primeira Estrela da África".

A "Segunda Estrela da África" do diamante Cullinan pesa cerca de 130 quilates, e enfeita a Coroa Real Britânica, que é usada na Coroação.

Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço.

Às vezes ocorre que um especialista corte a pedra com uma batida do martelo no ponto exato, como fez J. Osher com o diamante Cullinan (e desmaiou na mesma hora). Ele foi informado mais tarde que o golpe tinha sido perfeito. Atualmente, os diamantes são cortados por serras especiais. São rodas, finas como papel, cobertas com pó de diamante misturado com azeite de oliva, e giram mecanicamente a grande velocidade, serrando o diamante bem lentamente, muitas vezes durante semanas. Somente um diamante pode cortar outro, porque não existe substância mais dura que o diamante.

Mas por que estamos contando sobre a história dos diamantes com tantos detalhes? Por que tudo que é criado no mundo, certamente possuí um propósito Divino.

O Báal Shem Tov, cujo aniversário é a 18 de Elul, declarou que todo judeu é um "diamante", porque possui as qualidades naturais daquela gema; é duro e determinado (um povo que não se dobra), e inconquistável na sua profunda crença interior no Todo Poderoso; os traços e qualidades inatas do judeu reluzem como raios do sol. Porém, assim como um diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro "diamante", o mesmo ocorre com cada judeu. Suas boas qualidades estão ocultas no seu âmago, sob uma camada de "lama" que precisa ser lavada e limpa, até que sua centelha interior brilhe até a superfície. Aqui também, muita paciência e amor são necessários, grande Ahavat Yisrael (amor ao próximo) para fazer surgir aquilo que há de bom no outro. A pessoa precisa atingir o "ponto" certo.

Da mesma forma que é preciso um diamante para cortar e polir outro diamante, o mesmo ocorre com cada judeu. É somente num ambiente genuinamente judaico, que instila sabedoria de Torá e incentiva o cumprimento das mitsvot, que um judeu pode desenvolver suas qualidades da forma mais pura e elevada.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

OGX PODE...

OGX pode perder o campo com potencial acima do esperado
O campo BS-4 que foi adquirido da Petrobras em 2012 e que a OGX tem 40% está sendo cobiçado por petroleiras e credores. A OGX ainda não pagou os valores devidos e contribui apenas com 40% dos custos operacionais do campo. O fato de que Eike Batista esteja inadimplente torna a cobiça dos petroleiros e sócios mais forte que, agora, querem vê-lo fora de BS-4.
Caso a OGX não contribua e pague os atrasados ela irá perder a concessão.

Vale se recupera...e sube + de 20%%%%%

Vale sobe e recupera grande parte dos prejuízos
Conforme previsto pelo Portal do Geólogo (veja  a matéria) a Vale estava, realmente, na hora da compra. A baixa contínua que as ações da mineradora estavam sofrendo, desde novembro, não se coadunavam com as medidas saneadoras tomadas pela empresa.
Não deu outra.
O gráfico ao lado mostra que a nossa recomendação, como muitas outras, estava no timing correto. Difícil ser mais preciso do que isso. A empresa voltou a se valorizar recuperando bilhões no seu valor de mercado.
Quem comprou, como nós compramos, já lucrou, somente nestes poucos dias, 23%: um retorno extraordinário em uma época difícil.
A pergunta que se faz é: até quando devemos segurar essas ações? Será que já chegou a hora da venda?
Não existe resposta fácil, mas se você é do tipo especulador talvez esteja na hora de vender e esperar a realização de lucros que, com certeza, virá. Aí você pode voltar e reconstruir o seu portfólio de Vale. Se você é conservador e investidor de longo prazo o que podemos dizer é: as ações foram bem compradas. Fique com elas e espere os dividendos pois os próximos anos serão bons para a Vale.
Sucessos!

Se você tem um papel à vista e acha que o mercado vai cair, você lança uma opção para se proteger.

Se você tem um papel à vista e acha que o mercado vai cair, você lança uma opção para se proteger. Geralmente o comprador de uma opção é o pequeno investidor e o lançador é a mão forte. A briga é muito desigual, o que acaba tornado o mercado de opções um cemitério de malandros.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

AMAZÔNIA VIVE RETOMADA DE EXPLORAÇÕES DE OURO E DIAMANTE

AMAZÔNIA VIVE RETOMADA DE EXPLORAÇÕES DE OURO E DIAMANTE

Tradicionalmente, quem tem descoberto ouro no Brasil é o garimpeiro

Amazônia vive retomada de explorações de ouro e diamante


A Amazônia brasileira vive a retomada de descobertas de explorações clandestinas de ouro e diamante, principalmente nos estados do Pará, de Rondônia, Roraima e Mato Grosso. O movimento ocorre na contramão da presença relativamente organizada do garimpo em estados como Minas Gerais, onde cooperativas trabalham na exploração de pedras em estado bruto.
- [Na Amazônia brasileira, o garimpo] é consentido. Não oficialmente, mas oficiosamente, porque existe interesse de políticos e comerciantes locais que estão envolvidos no faturamento [do garimpo] – disse o secretário executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Onildo Marini.
Um caso emblemático é o da Reserva Roosevelt, no sul de Rondônia, a 500 quilômetros da capital Porto Velho, onde os índios cintas-largas exploram ou autorizam a exploração de diamante ilegal. “Todo mundo sabe, tem fotografias da região”, disse Marini.
- Não é garimpo de coitadinhos, é de maquinas pesadas. É uma indústria clandestina que tem alguns capitalistas por trás, que agem clandestinamente – relata Marini. O incremento da atividade tem relação com a valorização do ouro no mercado internacional, que mantém o valor da onça – unidade equivalente a 31,10 gramas – acima dos US$ 1,8 mil. No Brasil, a grama do ouro subiu 12% este ano, chegando a valer R$ 106,49.
Durante décadas, na região do Rio Tapajós, milhares de garimpeiros exploraram ouro em aluviões, como são definidos os depósitos superficiais do minério no leito e nas margens dos rios. “Quando chega no veio, na rachadura das rochas mesmo, ele [garimpeiro] tem grande dificuldade de tirar. Teria que dinamitar e o rendimento é pequeno”, explicou Marini que é geólogo.
Neste momento, segundo Marini, os donos das pequenas “empresas” do garimpo ilegal param as atividades, mas continuam nas áreas como “donos de fato” destes territórios. “Nestas áreas não importa ter o direito legal [autorização para exploração]. Você tem que ter um acordo com quem se diz dono e que está de posse da terra”.
No caso do Tapajós, Marini conta que, para diminuir os riscos de conflitos, as empresas que detinham os direitos da exploração negociaram com os garimpeiros. “Te dou US$ 5 milhões e a sua área é minha. E aí tudo bem, acaba o conflito no garimpo. A empresa entra com mais segurança e começa a fazer as pesquisas”.
Onildo Marini reconhece, por outro lado, que, no Brasil, tradicionalmente, quem descobre os minerais é o garimpeiro. “O garimpeiro é como formiguinhas prospectoras. Eles têm capacidade de se meter no meio do mato, passar 30 dias, com canoa ou a pé até encontrar [o ouro]. E, quando dá o alerta ‘bamburrou’ [encontrei o ouro], a notícia se espalha em uma velocidade tremenda e de repente tem milhares deles no local”.
O presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral, Elmer Prata Salomão, disse que, enquanto os garimpos foram transformados em minerações clandestinas, a atividade continua atraindo milhares de trabalhadores em busca de ascensão social, ainda que submetidos a condições subumanas.
- Imagina uma pessoa completamente analfabeta, com pouca educação, sem especialização de trabalho. Esta pessoa está destinada a passar o resto da vida com um salário mínimo – descreveu o geólogo. O garimpo acena para este público, como possibilidade de mudar de classe social.
- É fácil chamar as pessoas para esse serviço porque o ganho é bom. Cooptam as pessoas pelo apelo econômico – disse o coordenador de fiscalização do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Leonardo Mesias.
Mas, além do fracasso potencial, os trabalhadores nestas áreas vivem em estruturas rudimentares e insalubres. Com a aglomeração de pessoas em um mesmo local, com poucas condições, a transmissão de doenças torna-se comum. Em grandes áreas de garimpo, por exemplo, a malária é doença endêmica.
Segundo Messias, geralmente os trabalhadores migram de um garimpo para outro. “Tem, inclusive, famílias inteiras no garimpo, com mulheres e crianças. Eles colocam as famílias em risco, vivem em lugares sem condição, sem saúde”.