terça-feira, 27 de maio de 2014

Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?

Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?

Qual a diferença entre diamantes coloridos e gemas coloridas?
O diamante mais valioso é o da variedade branca

Existem duas categorias usadas no comércio de pedras preciosas: pedras preciosas, incluindo os diamantes, rubis, esmeraldas e safiras; e pedras semipreciosas, representando as demais. Essas últimas incluem pedras como ametista, berilo, granada, lápis-lazúli, topázio, turmalina, turquesa, zircão e muitas outras. Embora cada variedade de gema tenha uma cor característica, quase todas elas podem ocorrer em variadas cores.

Diamantes e suas cores

Os diamantes são encontrados em apenas um único tipo de rocha, o kimberlito, que se formou ao longo de bilhões de anos a partir da erupção de vulcões. Eles também podem ser encontrados no cascalho de leitos de rios, devido à pedras de kimberlito erodidas que foram arrastadas rio abaixo. O diamante é uma forma de carbono puro cristalizado, formando a substância natural mais dura que existe. Os diamantes mais caros e puros são transparentes ou brancos. Existem certos oligoelementos dentro da estrutura cristalina do diamante que podem dar à gema algumas cores diferentes. Por exemplo, a presença do boro pode resultar em uma cor azul, e a presença do nitrogênio pode resultar em um tom amarelado. As cores também podem ser consequência ​da irradiação (diamantes verdes) ou da deformação plástica da estrutura cristalina, podendo ocasionar tonalidades de castanho, cor de rosa e vermelho.

Esmeraldas, rubis e safiras

As esmeraldas são derivadas do mineral berilo, ou berílio silicato de alumínio. A cor verde é derivada de oligoelementos como o crômio ou o vanádio. A cor pode variar de um amarelo esverdeado até a um verde azulado. Somente as gemas de tons médios a escuros são consideradas esmeraldas. As demais são classificadas como ouro berilo quando forem de cor amarela ou dourada, morganite quando rosa, e água-marinha quando azul ou verde-azulado. Rubis e safiras são variedades do mineral coríndon, um óxido de alumínio. Quando o coríndon é vermelho escuro, ele é chamado de rubi, e quando é de outra cor qualquer, é chamado de safira. As safiras podem variar em cor desde o rosa claro até o violeta, sendo que a cor depende da presença de elementos como crômio, titânio e ferro.

Pedras semipreciosas

Do mesmo jeito que as pedras preciosas, todas as pedras semiprecioas têm uma cor mais comum com a qual elas são frequentemente associadas. As ametistas são, em geral, naturalmente violetas, mas podem perder sua cor quase completamente sob luz solar intensa. As granadas são geralmente de um vermelho mais escuro, podendo possuir as cores laranja ou verde, mas nunca azul. O topázio, um silicato de alumínio e flúor, é quase sempre de um marrom amarelado, mas pode ser verde, azul, azul claro, rosa e até vermelho. Em todos os casos, a cor das diferentes "espécies" de cada gema depende de traços de elementos que se combinaram com os cristais. As cores de muitas das pedras podem ser melhoradas ou até mesmo mudadas na presença de calor ou irradiação.

Valor

O valor de um diamante depende da cor, do corte, da limpidez e da quantidade de quilates. Quanto mais transparente um diamante for, mais raro e caro ele será. A limpidez tem tudo a ver com a cor.Além disso, um diamante mal cortado não será tão valioso quanto um bem cortado, e quanto mais quilates, mais caro. Como os diamantes, outras pedras preciosas também são avaliadas de acordo com os quatro "c". As pedras preciosas (esmeraldas, rubis e safiras) são de uma classe diferente em relação às pedras semipreciosas, mas mesmo assim elas dependem dos 4 cês. A cor de uma pedra preciosa pode ser alterada pela irradiação, e, usando disso, alguns vendedores sem escrúpulos podem alterar a cor de uma pedra para que ela pareça mais atraente e valiosa.

Graças ao apagão iminente mineradoras podem parar produção e vender energia

Graças ao apagão iminente mineradoras podem parar produção e vender energia
A falta de investimentos no setor elétrico que está levando o país ao apagão está causando um fenômeno interessante e prejudicial: algumas mineradoras como a Votorantin, Usiminas e Alcoa descobriram que pode ser mais lucrativo vender energia aos preços atuais do que produzir.

Esta informação foi veiculada pelo Estado de S. Paulo e mostra mais um lado perverso do desinvestimento. A falta de água nos reservatórios obrigou o Governo a ligar várias termoelétricas a diesel de custo elevadíssimo.

Como o Ministro Lobão já havia falado não faltará energia, mas “alguém” terá que pagar o preço. Esse alguém, como você deve ter intuído, é o povo que, a cada dia que passa, vê uma conta mais alta juntamente com a possibilidade de racionamento de eletricidade e água.
Agora poderemos ver mais uma nova faceta do problema: empresas vendendo energia sem nada produzir. Quem ganha e quem perde nessa equação onde o aço, o ferro e o alumínio desaparecem dando lugar a eletricidade?

Manifestantes queimam veículos e equipamentos na Nova Caledônia e Vale perde milhões

Manifestantes queimam veículos e equipamentos na Nova Caledônia e Vale perde milhões
Vários manifestantes, protestando contra a mineradora brasileira por danos ambientais causados em uma planta de níquel, queimaram veículos, equipamentos e causaram danos aos prédios da Vale. O prejuízo é estimado em dezenas de milhões de dólares.
Tudo começou quando aproximadamente 100.000 litros de um líquido ácido contaminou o solo e o rio e matando milhares de peixes. A planta de Goro de 40.000t por ano foi fechada por ordem do governo local  e a tensão cresceu, até que os protestos se tornaram violentos neste fim de semana.

Segundo a Vale ainda não houve nenhum dano à planta e, se não houver atividades por meses a planta será fechada. 

Brazil Resources fecha negócio e compra a Brazilian Gold

Brazil Resources fecha negócio e compra a Brazilian Gold
A crise  tornou várias empresas baratas e muito atrativas. Foi o caso da canadense  Brazilian Gold, que tem em seu portfólio mais de 2 milhões de onças de ouro  certificados. A empresa investiu principalmente no Tapajós, em projetos de alta  qualidade como São Jorge e Boa Vista, onde se associou à Octa Mineração.
Apesar  dos bons projetos as ações da Brazilian Gold estavam muito baratas e isso tornou  a junior canadense em uma presa apetitosa para aquelas mineradoras capitalizadas  como informamos no Portal do Geólogo em junho deste ano. A Brazilian Gold era  uma presa certa no agressivo mercado pós-crise. 
Somente  agora a Brazilian Gold foi comprada pela Brazil Resources, uma junior canadense  que vem investindo em projetos de ouro no Brasil. A Brazil Resources é  capitaneada por Amir Adnani, um jovem e bem sucedido investidor que fez fortuna  em sua empresa de urânio a Uranium Energy Corp e tem no seu Board personalidades  como o brasileiro e banqueiro Mário Garnero, do Brasilinvest.
Com essa  aquisição a Brazil Resources passa a ser a empresa de mineração, no Brasil, com  os maiores recursos de ouro em projetos ainda não desenvolvidos.
Tudo  leva a crer que a Brazil Resources  tem  potencial de se transformar em uma poderosa “mid-tier”.
Vai ser  interessante acompanhá-la em sua saga.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O retorno da esmeralda

O retorno da esmeralda
Esta pedra verde já foi uma das mais importantes no mundo, rivalizando, em alguns casos, com o diamante.
Nos últimos anos a esmeralda praticamente foi eclipsada pelo diamante e desapareceu da mídia.
Somente agora, em 2014, que o mercado da esmeralda está voltando ao que já havia sido. Os preços da esmeralda estão em alta, superando praticamente todas as outras pedras preciosas, perdendo somente, para o diamante bom. O que alavanca os preços é uma forte procura vinda da China e a falta de novas minas necessárias para suprir a demanda. Quarenta por cento das compras atuais estão vindo da China onde as pedras verdes como o Jade e a esmeralda são altamente consideradas há milênios.

A tendência é de uma subida de preços ainda mais pronunciada. O governo de Myanmar, o maior produtor de jade do mundo, paralisou a grande mina mecanizada de Hpakant. Este distrito mineiro é famoso pelas suas jadeítas de altíssima qualidade onde trabalhavam 90.000 pessoas segundo um senso de 2012.
O jade de Hpakant é lavrado a séculos e está cercado de controvérsias e acusações de impactos ambientais e de devastações florestais. Até o Governo Obama está ameaçando proibir o comércio deste jade alegando falta de democracia em Myanmar. Joalherias famosas como Cartier, Tiffany e Signet boicotam o jade de Myanmar. Em 2013 o faturamento do jade de Hpakant foi de  US$297 milhões uma das principais rendas do pobre país.

Com o fim iminente do jade de Hpakant, os preços da esmeralda irão subir à estratosfera. Até agora os preços já subiram quase 100%.
Uma alta muito mais importante irá ocorrer assim que os estoques chineses acabarem.

Se você é dono de uma mina de esmeralda abra o olho, pois lucros extraordinários poderão surgir em um futuro próximo. 

Na foto uma peça de jade, extraída em Hpakant, é inspecionada por compradores : REUTERS/Aung Hla Tun