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sábado, 26 de setembro de 2015
O Diamante
O Diamante
O diamante é uma pedra preciosa que nos fascina desde tempos imemoriais. Talvez pelo seu brilho, talvez pela sua dureza, o que é facto é que não nos é indiferente. Saiba como se forma, qual a sua origem e como se determina a sua idade.
“O diamante tem fascinado o Homem, pelas suas características ópticas de grande beleza (brilho adamantino e fogo (1) ), bem como pelas suas propriedades de grande durabilidade e dureza.” (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Na escala de dureza de Mohs, o diamante ocupa o topo da escala, o nº 10, imediatamente a seguir ao corindo (rubis e safiras), que corresponde ao nº 9 e é, no entanto, cerca de 140 vezes menos duro que o diamante.
O diamante é a substância natural mais dura que existe e daí, provavelmente, a origem do seu nome, “(…) proveniente deadiamantun, palavra latina derivada do grego adamas, que significa Invencível”. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
Constituído quase exclusivamente por carbono, o diamante contém algumas impurezas de azoto e boro, que são responsáveis pelas suas cores. Podem ser incolores (ou mais frequentemente com ligeiros matizes amarelados) e de cores fortes - diamantes fancy(fantasia) - que podem ser amarelos, laranja, verdes, azuis e encarnados (os mais raros).
O diamante e a grafite são, ambos, formas cristalinas de carbono, mas enquanto que a grafite é macia, opaca e pouco densa (densidade relativa = 2.23), o diamante é transparente, duro e mais denso (densidade relativa = 3.52). A razão destas diferenças está no arranjo dos átomos de carbono, nas respectivas estruturas cristalinas.
É a forma como os átomos estão ligados entre si (ligações covalentes), e a curta distância entre os mesmos, que confere ao diamante a sua grande dureza, o que não quer dizer que uma pancada forte, aplicada em determinadas direcções, não o possa dividir. Isto deve-se ao facto de possuir clivagem (capacidade de um cristal se dividir segundo determinados planos da estrutura cristalina, deixando faces mais ou menos planas).
Muitos minerais são datados através de elementos radioactivos, mas os diamantes não contêm estes elementos e, por isso, não permitem a datação por este método. O método do 14C é restrito ao carbono orgânico e portanto não é, igualmente, aplicável.
Os diamantes contêm muitas vezes pequenas inclusões, que permitem a datação a partir dos respectivos elementos radioactivos. No caso destas inclusões terem sido formadas ao mesmo tempo que os diamantes que as contêm (por ex., de piroxena e granada), a idade determinada é a mesma para os dois. É desta forma que foram estimadas idades para os diamantes, que vão desde os 3300 MA (milhões de anos), em Kimberly, na África do Sul, aos 990 MA, em Orapa, no Botswana. Comparando a idade da Terra, estimada em cerca de 4600 MA, com a idade obtida para os diamantes, verificamos que são minerais muito antigos.
ORIGEM
Os diamantes tiveram a sua origem no interior da Terra, na parte superior do manto, a profundidades entre os 100 e os 200 Km, podendo, por vezes, chegar aos 600 Km. A estas profundidades (100-200 Km), a temperatura calculada ronda os 900 a 1300 ºC e a pressão os 45 a 60 Kbar, valores enormes quando comparados com a pressão atmosférica de 1 bar.
O carbono que constitui os diamantes tem duas fontes possíveis:
- carbono “primitivo” da altura em que a Terra se formou, acumulado no manto superior e que cristalizou sob a forma de diamantes;
- carbono proveniente da superfície da Terra, de sedimentos que foram transportados para o interior do Manto através dos movimentos da Terra, nas zonas de subducção, até uma profundidade superior a 150 Km, necessária à formação de diamante.
Os diamantes são, assim, minerais constituintes de rochas formadas a profundidades que se inserem na parte superior do manto.
E COMO É QUE OS DIAMANTES CHEGAM À SUPERFÍCIE?
Os diamantes foram trazidos para a superfície a partir de fenómenos de vulcanismo violentos, que se deram há várias dezenas de milhões de anos. Como já foi referido, os diamantes são bem mais antigos, significando isto que se formaram primeiro no interior da Terra e que foram posteriormente trazidos para a superfície por fenómenos de vulcanismo, em que o magma em ascensão passou por rochas com diamantes, trazendo-as com ele.
As velocidades estimadas são da ordem dos 10 a 30 Km/h. Quando o magma chega perto da superfície (2 a 3 km abaixo da superfície), a velocidade aumenta drasticamente centenas de km/h, devido às grande quantidades de gases (CO2 e água) que vêm dissolvidos no magma e que se expandem (devido à menor pressão e temperatura), originando explosões muito violentas.
OCORRÊNCIA
Os diamantes podem ser explorados nos corpos vulcânicos que os trouxeram para a superfície, se economicamente viáveis (jazigos primários), ou nos chamados placers: depósitos de sedimentos, com quantidades apreciáveis de pedras preciosas, que se originam devido à acção de erosão, nas rochas que as contêm. Os placers são também designados de jazigos secundários.
Até 1870 os diamantes foram encontrados em depósitos aluviais na Índia e no Brasil. Em 1866 foi encontrado um placer na África do Sul e pouco tempo depois foi localizado o primeiro corpo vulcânico com rochas com diamantes. Como o tipo de rocha encontrado era novo, foi atribuído o nome de kimberlito, nome derivado de Kimberly, a cidade que fica mais perto. Em 1979 foi encontrado na Austrália um tipo ligeiramente diferente de rocha vulcânica com diamantes, à qual se chamou lamproíto.
Os kimberlitos e os lamproítos são as rochas vulcânicas que à superfície podem conter diamantes.
Nos jazigos primários a concentração de diamante é, geralmente, pequena, chegando a ser retiradas 300 toneladas de rocha para se obter 1 quilate (0,2 g) de diamante. Na África do Sul os jazigos primários, tipicamente, contêm cerca de 1 quilate de diamante por 5 toneladas de rocha kimberlítica.
Os países mais importantes na produção de diamantes são a Austrália, o Botswana, o Congo, a Rússia e a África do Sul, e a produção mundial de diamante (de qualidade-gema(2) e para fins industriais) é da ordem das 20 toneladas/ano. A percentagem de material com qualidade-gema é relativamente pequena, mas apesar disso o diamante pode ser considerado como uma das gemas menos raras quando comparado com o rubi, a esmeralda ou a safira de boa qualidade. (Rui Galopim de Carvalho, com. pess.)
(1) Fogo - jogo de cores que se pode observar num diamante, causado pela dispersão da luz.
(2) Materiais com qualidade - gema são materiais cujas características permitem a sua utilização em joalharia
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Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar
Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar
Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.
Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos
Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados.
A gíria do garimpo (letra E)
A gíria do garimpo (letra E)
É um bicho. S. m. Coisa duvidosa.
Empanar V. int.Preparação de caixas, dálias ou cobras-fumando mediante assentamento da sarrapilha e do entariscamento.
Enrolado. Adj. Garimpeiro desonesto. Descumpridor de palavra dada.
Entrar V. int. Viajar no sentido cidade garimpo. O
inverso de entrar é baixar. Ex.: Vou entrar com duas avionadas de óleo e uma de rancho.
Envacorado. Adj. Dominado por uma paixão cega.
Esmeril-da-frança. S. m. Minério conhecido como ilmenita (ferro titânio), normalmente associado ao ouro em virtude da alta densidade.
Espera. S. f. Local escolhido por caçadores para tocaiar os animais.
Estirão. S. m. Trecho de rio longo, largo, uniforme e sem pedrais muito apreciado pelos garimpeiros de balsa.
Estiva. S. f. Preparação de atalhos ou pequenos caminhos para facilitar a passagem de equipamento pesado na floresta, especialmente na transposição de material ao lado de cachoeiras reputadas.
Estrela. S. f. Peça lateral que assegura a vedação da bomba de sucção de cascalho.
Estrovar V. t. i. Agressão verbal áspera e dura que pode eventualmente transformar-se numa troca de tiros. Obs.: Garimpeiro, não tem o hábito de trocar tapas ou pontapés.
Exploração. S. f. Pesquisa de ouro na floresta executada por garimpeiro especializado,
Explorador. Adj. Garimpeiro pesquisador. Peão incutido que tem prazer de descobrir ouro.
As armadilhas para os diamantes
As armadilhas para os diamantes
Como já vimos em postagem anterior, é muito mais fácil achar os diamantes aluvionares do que os diamantes primários, mas mesmo assim, esses diamantes transportados não apresentam a mesma distribuição, pois ao ser transportados, eles se acumulam em locais particulares e é nestes locais que temos que procura-los para conseguirmos uma quantidade econômica.
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