terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Minas do Rei Salomão?

Minas do Rei Salomão?






Fotos: Divulgação

Óbidos, PA



Boca do Jau - Rio Negro, AM



Prainha, PA



Alenquer, PA
Por Hiram Reis e Silva*
 Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 23 de dezembro de 2016.
“O que não é mais possível contestar com legítimos fundamentos é que estamos na América em presença de vestígios de uma civilização antiga muito superior a das populações que aqui encontramos. (...) O selvagem que os portugueses encontraram aqui não poderia ter sido o autor dessa infinidade de objetos exumados dos cemitérios antigos de alguns dos sambaquis e das aldeias ou malocas soterradas: ídolos, instrumentos, artefatos de uso doméstico, adornos, etc, etc” (Bernardo Ramos)

- Origem das Inscrições Rupestres Americanas

Antes de iniciar a descida do Amazonas de Manaus até Santarém fui presenteado pelo caro amigo e mestre Altino Berthier Brasil com o livro “Inscripções e Tradições da América Pré-histórica”, editado em 1929, do professor, arqueologista e pesquisador amazonense Coronel Bernardo Azevedo da Silva Ramos, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Estado do Amazonas, além de uma série de instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras. Fiquei fascinado com o presente já que as inscrições que eu observara no Solimões e seus afluentes e, principalmente na foz do Jaú, no Rio Negro, haviam chamado minha atenção.
No Rio Amazonas esse tipo de pinturas e petróglifos podem ser encontrados no rio Urubu, Itacoatiara, Oriximiná, Óbidos, Alenquer e outros tantos sítios que não pudemos observar em virtude das cheias. Ao regressar de minha jornada iniciei a leitura da obra de Bernardo Ramos, hoje considerada muito rara. O pesquisador assegurava que muitas das inscrições rupestres encontradas na América tratavam-se de “escritas primitivas”, comparando-as com as letras de alfabetos conhecidos, propondo, depois de uma ampla análise das inscrições rupestres encontradas em todo o continente americano, que elas teriam sido realizadas por fenícios e gregos, vinculando, portanto, a antiguidade brasileira à antiguidade do Oriente Médio e da Grécia. 
A obra de Bernardo Ramos baseava-se na controvertida publicação de Don Enrique Onffroy de Thoron. No seu livro “Antiguidade da Navegação do Oceano. Viagens dos navios de Salomão ao rio das Amazonas, Ophir, Tarschich e Parvaim”, de 1869, traduzido e publicado em português, em Manaus, em 1876, Thoron defendia que os navios do Rei Salomão já haviam singrado as águas do portentoso Rio-mar e que o país de Ophir que abastecia de ouro o suntuoso monarca localizava-se à bacia superior do Amazonas.
- O Rei Salomão no Rio das Amazonas
Por Viriato Corrêa - Histórias da nossa história (1829)
“Das teses que se tem escrito sobre a antiguidade do Brasil, a mais audaciosa, a mais estranha, é certamente aquela de Henrique Onffroy de Thdron. A tentativa é de uma intrepidez simplesmente assustadora. Onffroy de Thoron arroja-se a provar estas coisas extravagantes: Que os navios de Salomão, do grande rei Salomão, o da Biblia, sulcaram muitas vezes as águas do Amazonas; que o lendário e maravilhoso pais de Ofir, de onde o rei sábio tirou o imenso ouro que o tornou o monarca mais suntuoso da terra, estava colocado na vertente do Amazonas, banhada pelo rio Japurá; que a região de Parvaim não é outra senão a bacia superior do Amazonas, no território oriental do Peru; que o rico país do Tarschisch, de que tanto falam os livros sagrados, também era na Amazônia e, finalmente, que as madeiras, empregadas no magnífico templo do grande rei, eram madeiras brasileiras. (...)
Para chegar à afirmação de que o Brasil era conhecido na mais recuada antiguidade, de Thoron começa por procurar convencer que a América era familiar dos povos antigos. Não lhe é difícil esta coisa. Os Diálogos de Platão são claros. Através de Sólon e Critias, o filósofo indica a posição da famosa Atlântida; em seguida, aponta por trás da Atlântida numerosas ilhas, que só podem ser as Antilhas de hoje. Atrás destas, diz Platão, está a “grande terra firme”. “O que acaba de ser designado como terra firme (fala Platão pela boca de Critias) é um verdadeiro continente”.E mais:“atrás da terra firme está o grande mar”.
— É ou não é a indicação da América com o Grande Oceano Pacífico atrás? pergunta de Thoron, triunfalmente.
Parece claro, claríssimo.
Não é só em Platão que se arrima. Povo, com ancianidade igual à sua, os Egípcios só conheciam os Frígios. Teopompo, poeta e historiador grego, narra que Sileno, 1329 anos antes de nossa era, ensinou a Midas, rei da Frígia, que, além, longe da Ásia, Europa e da Líbia (África) que são, propriamente falando, ilhas, existia o “verdadeiro e único continente”, de imensa extensão, chamado Meropio, habitado pelos Meropios e governado por Mérope, filha de Atlas, rei da Líbia. Atlas, no egípcio-líbio, quer dizer “do país”, “nascido no país”, posto que ele fosse descendente dos Atlantes, assim como os seus súditos estabelecidos na Líbia. Ora, na língua quichua ou dos Antis da América equatorial, que de Thoron mostra conhecer profundamente, anti significa “altos vales”; Atlantes — “pais de altos vales”. Anti é justamente o nome dos Andes da America equatorial e, as suas povoações, ainda hoje, têm o nome de Antis. Sileno descreve Meropio com vastas cidades, grandes animais, muito ouro e muita prata. Semelhante descrição, conclui Onffroy de Thoron, só pode ser da América. As provas que ele apresenta são muitas e aqui não caberiam. Deodoro da Sicília indica positivamente a América: “Está distante da Líbia muitos dias de navegação e situada ao ocidente. Seu solo é fértil e de grande beleza e regado de rios navegáveis. Vêem-se ali casas suntuosas. A região é montanhosa e coberta de arvoredos espessos e árvores frutíferas de toda a espécie. A caça é abundante, o ar é de tal modo temperado que as frutas das árvores e outros produtos ali brotam fartamente todo o ano”.
Entra pelos olhos. Rios navegáveis só possuem os continentes; edifícios suntuosos, — é sabido que a América os possui desde a mais remota antiguidade. E Deodoro diz como a região por ele descrita foi descoberta: os Fenícios iam explorar o litoral situado além das colunas de Hércules, mas tempestades violentas os levaram muito longe do oceano, até as plagas da terra distante. Os Carios ou Cares estiveram na America e estabeleceram até uma dinastia em Quito. Plutarco conta que o continente de Mérope fôra visitado por Hercules, numa expedição que fez para o oéste, e que seus companheiros ali apuraram a língua grega que começava a adulterar-se. O próprio Plutarco é de opinião que as origens gregas estão na America. De Thoron, conhecedor exímio da língua quichua ou dos Antis da América equatorial, descobriu que esta língua contém centenas de palavras gregas. Mais ainda: as divindades pelágicas, gregas e romanas, têm seus nomes e suas etimologias exatas no quichua. O estudo da mitologia e o estudo dos astros eram idênticos na Ásia, Europa e América; a vestimenta e atributos sacerdotais iguais ou quase iguais aos que se vêem nos monumentos egípcios e, por fim, a circuncisão usava-se igualmente no Egito, na América e entre os Hebreus.
Nos Paralipomenos, liv. 2.°, cap. 3.°, vers. 6.°, conta-se que “Salomão adornou a sua casa com o ouro de Parvaim”.
Onde fica Parvaim? Na bacia superior do Amazonas, no território oriental do Perú, assegura Thoron, ousadamente. Os argumentos são interessantes. Parvaim é a pronuncia alterada de Paruim. No antigo alfabeto latino, confundia-se o v com o u; o iod, que é a vogal i, muitas vezes se lê com a pronúncia ai no hebraico. Mas, no texto hebraico, o ouro de Paruim está escrito Zab-Paruim; em grego dos Setenta, igualmente Paruim. A terminação im indica o plural hebraico; vem acrescentada a Paru porque efetivamente existem na bacia superior do Amazonas, no território oriental do Perú, dois rios auríferos, um com o nome de Parú e outro com o de Apu-Parú, “o rico Parú”. Esses rios juntam-se em 10° 30' de latitude meridional e despejam-se depois no Ucaiali, um dos grandes afluentes do Amazonas. Os rios de nome Parú fazem justamente um plural e dão o Paru-im dos Hebreus. E mais: os rios Parú e Apu-Parú descem da província de Carabaia, a mais aurífera do Perú. Ai está achada a rica região de Parvaim. Quando David morreu deixou a Salomão, para a construção do templo, 7.000 talentos de prata e 3.000 de ouro de Ofir.
Onde ficava Ofir? Muitos escavadores de coisas antigas colocaram-no na Arábia Feliz, na Índia, no Ceilão, em Sumatra, Bornéu, na costa oriental da África, etc. Não pode ser. E não pode ser, além de muitas outras razões, por esta razão séria: porque os navios de Salomão, de ida e volta a Ofir, gastavam três anos. Para determinar a situação de Ofir, de Thoron escava a significação da palavra. No Capítulo 10, Livro I dos Reis, versículo 2, o nome está escrito em hebraico de dois modos — Apir e Aypir, e, no Capítulo 9, versículo 28, assim se escreve — Aypira. Esta última forma acusativa de Aypir tornou-se um nominativo. Aypira não é senão o nome mal pronunciado de Japurá, grande afluente do Amazonas ou Solimões, grita o americanista, corajosamente.
Onffroy de Thoron é um filólogo profundíssimo. O seu conhecimento do quichua, língua que ainda hoje se fala na bacia superior do Amazonas, é sólido. As suas deduções são tiradas com o apoio da filologia. Aypira é Japurá em conseqüência de uma permuta de letras, tais como: em quichua yura “folhagem” faz em vasco urya; “baso”, em quichua, é kirau e, em chaldaico, kiura, etc. etc. (...) Assim, pelos exemplos de permutas e de substituições de vogais, que não alteram a significação das palavras, nada se opõe a que — Aypira da Bíblia — tenha vindo do nome do rio Japurá. Encantadoramente simples. E procura solidificar a afirmativa. A palavra Yapura compõe-se de y, que em quichua é “água”, e de apura que é o nome de Apira ou Apir — “agua ou rio Apir ou de Ofir”. Apesar da distância de 2.880 anos, a palavra não sofreu senão a alteração de uma vogal — Yapurá em lugar de Yapira! Esse vocábulo é legitimamente quichua, e os mineiros de toda a cordilheira dos Andes, e da bacia superior do Amazonas, têm o nome de Apir ou de Apiri; e em alguns lugares, de Yapiri, Apir ou apiri referem-se aos mineiros, enquanto Aypir, Aypira ou Yapura indicam que eles trabalham na água em que se faz a lavagem do ouro. Só? Não! No mapa de Samuel Fritz, na margem esquerda do Yapurá aparece uma montanha que La Condamine diz conter prodigiosa quantidade de ouro. Dela desce o Rio dei oro, cujo nome indígena é ikiari. Ikir, em hebraico, é “precioso” e iari “rio” — o “rio precioso”. O rio desemboca no Yumaguari. Ora, yuma, “ouro nativo”, é palavra indígena unida aos dois vocábulos hebraicos gu “centro” e ari “cavidade”. Yumaguary — significa, pois, — “cavidade centro do ouro nativo”. E mais: o Yapurá tem um afluente aurífero chamado Masai ou Masahy. Masai é palavra formada do hebraico massar “rico” e de i “agua” em quichua. Masai — “agua rica”. Os hebreus davam o nome de masaroth aos tesouros consagrados. E Onffroy de Thoron conclui, depois de varias deduções, que a magnífica região de Ofir está situada no território columbiano e brasileiro num triangulo formado: de uma parte, pelas montanhas de Papayan e de Cundinamarca, até o lago Yumaguari e de outra parte pelo rio Ikiari, até a montanha aurífera de onde este desce, e pelo rio Yapura. Está explicada assim a longa ausência de três anos dos navios de Salomão, quando em busca do ouro de Ofir. É que eles seguiam para longe, estacionavam demoradamente no rio que tinha o nome do grande rei.
E que rio era esse? O Amazonas de hoje. Desde a foz do Ucayali até a foz do Negro o Amazonas tem o nome de Solimões. E de Thoron afirma, com uma convicção impressionante, — Solimões é o nome viciado de Salomão, dado ao rio pelas frotas do rei sábio. Em hebraico Salomão é Solina e em árabe Soliman. A oeste do Pará, dizem as crônicas dos primeiros dias do Brasil, havia uma imensa tribo com o nome de Soliman, que era a do rio. Daí fizeram os portugueses Solimão, porque costumam mudar o n final na vogal o. Ao que parece, Ofir foi depois abandonado pelos navios de Salomão. As várias viagens trienais, com exceção de uma, referem-se a Tarschisch. De Thoron conclui pelo abandono. E a explicação é curiosíssima. O Yapurá tem embocaduras mal definidas, que se obstruem facilmente com os troncos trazidos pelas águas. Isso devia causar aos marinheiros de Salomão grandes aborrecimentos e enorme confusão, quando se tinham que internar naquele dédalo de ilhas e canais. E não era só isso. O rio era, como ainda é, insalubre, o que devia aterrorizar os marinheiros. E mais ainda: explorando, mais para o oeste, o Amazonas, os Hebreus e os Fenícios encontraram ouro mais fino, clima melhor e navegação mais cômoda. Aproximando-se dos Antis, povo meio civilizado e laborioso, podiam deles tirar bom proveito e abastecimento para os seus navios.
O livro dos Reis diz: “Uma vez, de três em três anos, os navios vinham de Tarschisch, trazendo ouro, prata, marfim, monos e pavões”.
De Thoron decompõe a palavra Tarschisch. A etimologia é encontrada na língua quichua — tari “descobrir” e chichiy “colher ouro miudo”. Tarschisch — “lugar em que se descobre e colhe ouro miudo”. “Para ir a Tarschisch o profeta Jonas embarcou em Joppe (Java)”, diz a Biblia”. É evidente que era para empreender a navegação do Atlântico; pois, caso contrário, embarcaria no mar Vermelho. “Os servos de Hiram e de Salomão, que trouxeram ouro de Ofir, conduziram algum e pedras preciosas. E também a frota de Hiram, que trouxe o ouro de Ofir, importou grande quantidade de árvores almug e pedras preciosas”. (Livro dos Reis) Para uns, Tarschisch é Tarso, cidade de Sicília, para outros Cartago e para outros Gades. Impossível. Nenhum desses lugares produziu ouro, nem prata, nem pedras preciosas, nem monos, nem pavões. Não pode ser a África, como querem alguns, pois também não existem pavões na África.
É ainda da filologia que se serve de Thoron. Almug, a madeira de que falam os livros sagrados, vem do hebraico ala “madeira dura e consagrada” e do termo quichua mucki odorífero”. Almug — “madeira dura de bom cheiro”. Foi com ela, segundo a Bíblia, que Salomão construiu as colunas do templo de Jerusalém. Algum, a outra madeira falada, tem, no hebraico, o plural em algumim. A etimologia está no hebraico - ala “madeira” e no quichua humu “curva”, ou ainda nos vocábulos quichua alli “bom”, kumu “curva”. Almug é “madeira curva” ou de “boa curva”. Almug foi empregada nos pilares e algum nos arcos e nas abobadas do templo. Simplicíssimo!
A frota de Tarschisch levou também “pavões” — tuki, cujo plural é tukum. A palavra é quichua. “Tuki” vem do quichua “inchado de orgulho, orgulhoso”. Os pavões e os perus são aves inchadas de orgulho ou simplesmente tukum “as orgulhosas”, como lhes chama a Bíblia.
“Mono” — kap e kapim tira a sua etimologia do quichua kap — “agarrar fortemente com a mão”, o que é muito próprio dos macacos. Há um confluente do Amazonas denominado Kapim (rio dos macacos).
A palavra “marfim” é designada na Bíblia pelos nomes de Schanabim e de Karnot-schan. A origem está no tipo falado na bacia amazônica. “Dente” é, no tupi, schan, shaina, shene e sahn. Porém schan é hebraico, o que de alguma maneira mostra que os Hebreus estiveram no Brasil. Na América havia elefantes; foram encontradas seis variedades de elefantes fósseis. No tempo de Salomão é possível que eles vivessem.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Keep Calm e esperar o novo Código da Mineração é a resposta?

Keep Calm e esperar o novo Código da Mineração é a resposta?



Publicado em: 12/7/2014 15:23:00


A história está cheia de exemplos onde esperar simplesmente, sem reagir, é sinônimo de catástrofe.

Aqui no Brasil estamos vendo o governo prometer um novo Código da Mineração, há anos.

E nós, pacientemente, aguardamos.

Enquanto isso, vimos a pesquisa mineral brasileira ser desmantelada.

E nós, pacientemente, aguardamos.

Investimentos gigantescos, que trariam novos impostos, empregos e riqueza foram protelados por falta de concessões, segurança e de políticas governamentais.

E nós, pacientemente, aguardamos.

Colegas demitidos e as pequenas empresas de mineração quebradas.

E nós, pacientemente, aguardamos.

Será que é assim que demonstramos ser civilizados? Ou simplesmente estamos sendo tocados como gado, para o matadouro, sem ao menos esboçar uma reação, anestesiados pela Copa da Fifa, pelas novelas das oito, pelas promessas de que o Código virá...

Keep Calm, diz o governo.

Se a sua empresa já paralisou a exploração mineral no Brasil, reduziu investimentos, demitiu, abandonou projetos, pedidos de pesquisa e alvarás que nunca foram concedidos pelo DNPM, teve o seu valor de mercado reduzido a quase nada e agora está considerando jogar tudo na sarjeta e abandonar o país.

Keep Calm! As coisas podem ser bem piores.

Imagina que você poderia ser uma das centenas de milhares de pessoas que tem que enfrentar as filas dos hospitais públicos em busca de socorro. Os mesmos hospitais, escolas, órgãos municipais, estaduais e federais, dilapidados, sujos, e ineficientes que não estão recebendo os bilhões que a nova CFEM deveria estar arrecadando, caso o novo Código Mineral fosse aprovado.

Keep Calm!

Imagina se você fosse um dos milhares de geólogos, desempregado pela política governamental inconsequente, que matou a pesquisa mineral no solo brasileiro, no desvio, desesperado, com contas a pagar e filhos a alimentar.

Keep Calm!  Keep Calm!

Infelizmente coisas muito piores podem acontecer.

Imagine que tudo vai continuar como antes e que veremos
a mesma política que o desempregou e colocou a mineração de joelhos, destruindo a pesquisa mineral e as pequenas empresas de mineração do Brasil, que nega aos brasileiros desassistidos os bilhões adicionais da nova CFEM...

Keep Calm!

Keep Calm and Die!

Aquecimento ou resfriamento? Afinal o que está ocorrendo com a nossa Terra?  

Aquecimento ou resfriamento? Afinal o que está ocorrendo com a nossa Terra?


As histórias que invadiram a mídia mundial sobre o aquecimento global se tornaram dogmas de fé e são repetidas incontáveis vezes por pessoas que pouco ou nenhum conhecimento tem sobre o assunto.
O aquecimento global virou fashion e um assunto discutido em bares e salas de aula. Muito dinheiro foi gerado e distribuído, um prêmio Oscar foi dado para um desconhecido vice-presidente, que alavancou o assunto ao máximo.
Foi semeado o ódio às indústrias e ao desenvolvimento. Hollywood lucrou como nunca.
Falar que o Homem não é o principal agente ou que a sua contribuição para o aquecimento global é pequena é considerado um pecado mortal.
Poucos têm coragem para expor as suas idéias com medo do patrulhamento e das perseguições.

Aqui no Portal do Geólogo, quase 6 anos atrás, já havíamos publicado matéria em 28/04/2007, que discutia sobre a pequena influência que o Homem tem no processo de aquecimento global.

Somente em 2010 um grupo de 18 cientistas brasileiros encabeçados pelo Geólogo Kenitiro Suguiu enviou uma carta aberta à Presidenta Dilma onde explicam que a influência do Homem no processo de aquecimento global é, na realidade" um desserviço à ciência". Na carta é focada, com propriedade, a evolução do clima nas últimas dezenas de milhares de anos.
Como geólogos sabemos o clima vem mudando, ciclicamente, alternando períodos de aquecimento global com períodos de resfriamento global.
Em todos esses ciclos não houve nenhuma influência humana.
Afinal, a 100.000 anos atrás estávamos longe da revolução industrial que causa as emissões de gases. No gráfico abaixo fica evidente que a Terra vem passando por ciclos de aquecimento e resfriamento por pelo menos, 500.000 anos, conforme estudos feitos por cientistas em amostras de gelo da Antártida.

Esses ciclos são causados por macro variações na órbita terrestre e chamados de Ciclos de Milankovitch, o cientista Yugoslavo que os definiu.

aquecimento e resfriamento
Ciclos de aquecimento e resfriamento se repetem por, pelo menos, há 500.000 anos
O clima e a Geologia

Os estudos geológicos mostra que essas variações de temperatura em grande escala são inegáveis e continuam existindo ainda hoje, independente da influência do ser humano.
Estudos mais recentes sobre as mudanças de temperatura mostram que a Terra está esfriando desde 1997. Alguns cientistas acreditam que podemos estar entrando em um período de resfriamento global e que talvez estejamos no início de mais uma era do gelo.
Observa-se que entre 1940 e 1977 houve um decréscimo na temperatura que voltou a subir até 1996.
Até as medidas recentes feitas pela NASA mostram que a estratosfera já começou a esfriar desde 1985, o que bate com a hipótese de estarmos em um período de resfriamento ou de arrefecimento.
T estratosfera
O gráfico acima mostra que desde 1984 a temperatura da estratosfera caiu 0,6 graus C abaixo da média histórica
Recentemente o Meteorological Office Inglês lançou um documento dizendo, em todas as letras, que o aquecimento global havia parado em 1997.
O que os Inglêses afirmam é, hoje, seguido por um grande número de cientistas. Muitos já haviam observado que o aquecimento havia parado nos últimos 30 anos o que bate de frente com aqueles que querem culpar o Homem e suas emissões de gases como o grande culpado, afinal, queimamos muito mais combustíveis fósseis exatamente nestas décadas que o aquecimento parou.
No gráfico abaixo, feito pelo Meteorological Office e compilado por mais de 3.000 estações, observa-se que desde 1997 a temperatura da Terra não está aumentando.
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Gráfico mostrando as variações de temperatura coletadas por mais de 3000 sensores expalhados no globo por 15 anos. A temperatura global está estável.

Como explicar esse decréscimo na temperatura se esses últimos anos foi o período que a humanidade lançou mais gases e CO2 na atmosfera?

Afinal somos, mesmo, os responsáveis pelo Aquecimento Global?


Como explicar esse fenômeno se nesses anos foi o período que a humanidade lançou mais gases e CO2 na atmosfera?
Tudo leva a crer que os arautos do fim do mundo estão supervalorizando a influência do homem no clima.
Por mais antagônicos que possamos ser e por mais que condenemos a poluição indubitavel causada pelo Homem temos que estudar o assunto com isenção.
A explicação mais provável é a que relaciona um período de baixa atividade solar com o nosso clima. Existe uma excelente correlação entre os eventos solares e o clima e isso não pode ser desconsiderado.
Em maio de 2012 houve a International Climate Change Conference onde foi tratado o assunto do "aquecimento global. Lá foi feita a conferência Are Forecasts of a 20-Year Cooling Trend Credible? .
O autor, Don Easterbrook, mostra que as previsões feitas em 2000 sobre o clima de 2010 estavam erradas por mais de 1 grau e que o erro estava aumentando. Ou seja Easterbrook provou que as previsãoe para 100 anos ou mais feitas em 2000 estavam absolutamente erradas e que, ao contrário do que se espera, vai haver um período de resfriamento global que pode se extender por mais de 30 anos.
Os seus estudos, dos últimos 500 anos, mostram que existem ciclos menores onde se alternam períodos de aquecimento, e de resfriamento. Tudo sem relação nenhuma com as atividades do Homem é óbvio.
Um destes períodos ocorreu recentemente na Idade Média e foi chamado de "pequena idade do gelo"  que ocorreu na idade média e muito pouco se sabe sobre as suas causas...(veja abaixo).
pequena idade do gelo

Os trabalhos e pesquisas recentes mudaram o campo de batalha onde se digladiam os que acreditam que o Homem tem grande responsabilidade no aquecimento global e o grupo, que não para de crescer, que acredita que o resfriamento global pode estar acabando e que a influência humana não é determinante nem para aumentar ou reduzir a temperatura global.
E você? No que acredita?
Estamos realmente aquecendo o planeta de forma irremediável com as nossas emissões de gases de efeito estufa?
Planeta Terra


Acredito que o foco esteja um pouco errado. Não adianta bater no aquecimento global pois esse vai ocorrer com ou sem a nossa presença.
No entanto temos que culpar e punir as empresas, as pessoas, entidades, países e principalmente os políticos que permitem que o ser humano polua o planeta, aos poucos transformando a Terra em uma lixeira.
A poluição do ar, das águas e da terra é um crime contra a humanidade e como tal deve ser tratado.




Ouro e Cobiça

Foi divulgado essa semana o trailer internacional de “Ouro e Cobiça”, novo filme de Matthew McConaughey (“Clube de Compras Dallas”), dirigido por Stephen Gaghan (“Syriana – A Indústria do Petróleo”), com roteiro de Patrick Massett e John Zinman (“Lara Croft: Tomb Raider”).
Confira o trailer abaixo:

A trama conta a história de Kenny Wells (McConaughey), um homem que decide mudar de vida e acaba sendo convencido pelo geólogo Michael Acosta (Ramirez) a viajar até a Indonésia, na busca de uma grande reserva de ouro, mas eles vão descobrir que manter o ouro com eles e fugir de ferozes inimigos que querem barrar seus negócios em Wall Street vai ser uma tarefa muito mais complicada do que eles previram.
O elenco ainda conta com Bryce Dallas Howard (“Jurassic World”), Edgar Ramirez (“Joy: O Nome do Sucesso”), Timothy Simons (“A Entrevista”), Toby Kebbell (“Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos”) e Rachael Taylor (“Jessica Jones”).
O filme estreia dia 9 de março de 2017 no Brasil.

Italiano descobre 'presépio' mais antigo do mundo no Egito Comente

Italiano descobre 'presépio' mais antigo do mundo no Egito
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ROMA, 22 DEZ (ANSA) - Uma criança pequena perto dos pais, uma estrela no horizonte e dois animais: o geólogo italiano Marco Morelli, diretor do Museu de Ciências Planetárias do Prato, na região da Toscana, pode ter descoberto o primeiro presépio da história, feito há cerca de 5 mil anos. O presépio em realidade trata-se de uma pintura rupestre que se encontra em uma pequena gruta na parte egípcia do deserto do Saara rebatizada de "Grotta dei Genitori" ("Gruta dos Pais", em português). A curiosa pintura foi encontrada pelo geólogo italiano durante uma expedição que fazia com o objetivo de explorar alguns locais entre o Vale do Rio Nilo e Gilf el-Kebir, no sudoeste do Egito e no sudeste da Líbia. 


O desenho foi realizado há cerca de 5 mil anos no teto da gruta com uma coloração ocre vermelho-acastanhada provavelmente por tribos nômades de caçadores e "recolhedores" de frutas e plantas do período Neolítico. "Fiquei surpreso com a incrível semelhança com o presépio cristão. É provável que [a pintura] represente uma figura 'clássica' para aquele período, o nascimento de uma criança ou a formação de um núcleo familiar, ou até rituais de presságio para o nascimento de um filho", disse Morelli à ANSA. No desenho rupestre, encontram-se três figuras humanas: um homem à direita, uma mulher à esquerda (que pode ser identificada pelos seios realizados nas partes laterais do corpo e pelas suas formas mais sinuosas) e um bebê no centro, posicionado um pouco acima dos pais talvez para representar o presságio de um nascimento ou de uma gravidez. Um pouco mais distante na imagem são visíveis dois animais de difícil interpretação: um deles um pouco mais acima das outras figuras e o outro à direita do desenho. Além disso, também à direita, pode-se ver uma forma circular que poderia representar um astro no horizonte. A descoberta da pintura foi feita em 2005, mas não foi divulgada por muitos anos já que os pesquisadores queriam estudá-la melhor em seus detalhes. "Nas nossas pesquisas não encontramos vestígios de 'presépios' tão antigos assim", afirmou Morelli. "Há muitas cenas familiares, mas em contextos e posições muito distintas. Elas representam cenas de caça, danças, pessoas caminhando. Aqui, ao contrário, encontramos uma família isolada, próxima a dois animais que parecem participar do evento do nascimento, sob aquele que parece ser um astro. Não encontramos uma cena deste tipo até o final do período Paleolítico Cristão", explicou o geólogo italiano. (ANSA)