segunda-feira, 29 de abril de 2019

Terra Investimentos troca BB Seguridade por Kroton em carteira da semana

Terra Investimentos troca BB Seguridade por Kroton em carteira da semana




A carteira apresentou retorno de 4,86% na semana passada
A Terra Investimentos divulgou na última sexta-feira (26) a nova composição da sua carteira recomendada semanal, anunciando a saída do papel da BB Seguridade(BBSE3) e a entrada do Kroton (KROT3).
A corretora justificou a troca ao se referir à grande atuação da Kroton no segmento de ensino à distância e na ausência de endividamento líquido. “A continuidade de abertura de novos campus é um fator que pode impactar favoravelmente os resultados futuros”, concluiu a Terra.
Na semana passada, a carteira apresentou retorno de 4,86%, enquanto o Ibovespa rentabilizou 3,50%.

Fonte: MONEY  TIMES

Petrobras sem monopólio? Compre as ações, diz analista

Petrobras sem monopólio? Compre as ações, diz analista







Gustavo Kahil - 29/04/2019 - 

Segundo uma análise publicada nesta segunda-feira pelo BTG Pactual, os ativos poderiam valer US$ 15 bilhões

O possível fim do monopólio do mercado de refino no Brasil pela Petrobras (PETR3; PETR4) é uma ótima notícia para a estatal, apesar de esta lógica, a princípio, parecer equivocada. A empresa anunciou no final da semana passada a venda de oito refinarias, de uma rede de postos no Uruguai e de parte da participação na BR Distribuidora (BRDT3).
As unidades disponíveis para negociação representam cerca de metade da capacidade total do Brasil (1,1 milhão de barris por dia), o que está muito superior ao equivalente a 25% anteriormente proposto para o desinvestimento. Além disso, a Petrobras irá vender o percentual total de cada uma delas, contra uma fatia de 60% vista antes.
Segundo uma análise publicada nesta segunda-feira (29) pelo BTG Pactual, os ativos poderiam valer US$ 15 bilhões. Este valor possivelmente não contempla quaisquer ativos de logística e comercialização relacionados.

Por que isso é bom?

O primeiro ponto é a continuidade da redução do endividamento da empresa. O possível valor arrecadado, quando aliado às vendas de US$ 10,3 bilhões já anunciadas no início de 2019, pode levr o nível de alavancagem da Petrobras a 1,5 vez  (Valor da empresa sobre o Ebitda) até o final do ano.
“Além disso, vemos a venda de refinarias como o desinvestimento mais importante da Petrobras, não apenas devido a seu tamanho, mas também por que a sua posição monopolística em refino foi possivelmente a principal razão para a interferência em sua política de preços”, explicam os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola.


 Fonte: MONEY  TIMES

Magazine Luiza compra Netshoes por US$ 62 milhões em “liquidação” com desconto de 25%

Magazine Luiza compra Netshoes por US$ 62 milhões em “liquidação” com desconto de 25%



Gustavo Kahil - 29/04/2019 -
O negócio implica um deságio de 24,5% em relação ao negociado na NYSE (Imagem: Netshoes)
A Magazine Luiza (MGLU3) anunciou a compra da Netshoes por US$ 2 a ação, em um total de US$ 62 milhões, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (29). O negócio implica um deságio de 24,5% em relação ao negociado na NYSE.
A B2W (BTOW3) também era uma das interessadas na aquisição.
Com a implementação da operação, a Netshoes se tornará uma subsidiária da e os seus atuais acionistas receberão o valor de suas ações exclusivamente em dinheiro.
Apesar de ser líder no segmento de venda on-line de artigos esportivos, a Netshoes passa por uma série de dificuldades, como queda nas vendas e alto consumo de caixa. Ao final de setembro, a Netshoes possuía R$ 50 milhões como saldo de caixa, ante R$ 310 milhões um ano antes. A dívida líquida era de cerca de R$ 140 milhões, mais que o dobro do ano anterior.
A empresa ainda celebrou com acionistas detentores de aproximadamente 47,9% do capital social da Netshoes o “Voting and Support Agreement”, por meio do qual os acionistas signatários se comprometeram a votar de forma favorável à Operação na Assembleia Netshoes.
A operação será realizada através da fusão da Netshoes e de uma subsidiária da Companhia, constituída nas Ilhas Cayman e, desta forma, não está sujeita a Lei das Sociedades por Ações.

Fonte: MONEY  TIMES