sexta-feira, 31 de maio de 2019

WEG e Embraer fazem parceria para aeronaves elétricas

WEG e Embraer fazem parceria para aeronaves elétricas



Tecnologia1 hora atrás (31.05.2019 03:35)

© Reuters.  WEG e Embraer fazem parceria para aeronaves elétricas© Reuters. WEG e Embraer fazem parceria para aeronaves elétricas
Por Alberto Alerigi
SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de motores elétricos Weg (SA:WEGE3) e a Embraer (SA:EMBR3) acertaram uma parceria para desenvolvimento de sistemas de propulsão elétrica para aeronaves, com um primeiro voo de demonstração previsto para 2020.
"A parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir da utilização e integração de motores elétricos em inovadores sistemas propulsivos", afirmou a Weg em comunicado à imprensa, sem citar valores envolvidos.
Após testes de tecnologias em laboratório, a parceria vai usar no teste de voo uma aeronave de pequeno porte monomotor, baseada no EMB-203 Ipanema, "que realizará a avaliação primária da tecnologia de eletrificação", afirmou a Weg.
Segundo o diretor superintendente da unidade de automação da Weg, Manfred Peter Johann, o motor a combustão da aeronave será retirado e no lugar dele será instalado um sistema de motor elétrico e inversor de potência da Weg. A bateria do sistema será providenciada pela Embraer.
"A mobilidade elétrica é caminho sem volta no mundo e queremos verificar se essas tecnologias podem ser aplicadas na aviação", afirmou o executivo, acrescentando que a Weg começou o trabalho de desenvolvimento no início do ano passado, depois que a companhia foi procurada pela Embraer.
Johann afirmou que é improvável que a tecnologia possa vir a substituir motores a combustão em aviões que fazem voos internacionais, mas o sistema eventualmente poderá ser desenvolvido para equipar aeronaves em trajetos mais curtos.
"É difícil afirmar neste momento...Temos um conjunto de dificuldades a serem superadas. Além do peso da bateria, tem a questão da autonomia também", disse o executivo.
Questionado sobre que tipo de aplicações a tecnologia poderá ter além da utilização no Ipanema, Johann disse que com a parceria "deverão vir novos projetos. Outros tipos de aeronaves", após 2020.
No ano passado, a Embraer revelou pela primeira vez seu conceito para o projeto da Uber Technologies (NYSE:UBER) de lançar um veículo voador elétrico para transporte urbano, conhecido pela sigla eVTOL, até 2020.
O conceito da Embraer assemelha-se a um helicóptero, mas no lugar de um único rotor no topo e outro menor na cauda, a aeronave para quatro passageiros e piloto tem dois conjuntos de quatro pequenos rotores acima da cabine e um rotor maior montado perpendicularmente na cauda, para dar propulsão na horizontal.
Questionado sobre uma possível aplicação desse desenvolvimento da Weg no projeto com a Embraer, Johan preferiu não comentar.
Atualmente, a Weg desenvolve motores elétricos para caminhões, tecnologia que está sendo testada por veículos de entrega encomendados pela cervejaria Ambev (SA:ABEV3) junto à Volkswagen Caminhões e Ônibus no ano passado.



Fonte: Reuters


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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Análise - IBOV, WINM19, WDOM19, PETR4, VALE3, LREN3, SULA11 e VIVT4 | 30...

Petrobras: STF precisa entender a diferença entre privatizar e desinvestir

Petrobras: STF precisa entender a diferença entre privatizar e desinvestir







Agência Brasil - 30/05/2019 - 16:49
O julgamento começou na tarde de hoje (30), mas foi suspenso após as manifestações dos envolvidos no processo
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou a conclusão do julgamento da liminar que impediu empresas públicas de economia mista de vender o controle acionário sem autorização do Legislativo. O julgamento começou na tarde de hoje (30), mas foi suspenso após as manifestações dos envolvidos no processo e será retomado na próxima quarta-feira (5).
A Corte decide se referenda a liminar proferida em junho do ano passado pelo ministro Ricardo Lewandowski. Na ocasião, o ministro entendeu que a venda de ações de empresas públicas, sociedades de economia mista ou de suas subsidiárias ou controladas exige prévia autorização legislativa, sempre que se cuide de alienar o controle acionário. Segundo o ministro, a dispensa de licitação só deve ocorrer no caso de venda de ações que não implique na perda de controle acionário.

Desestatizar e desinvestir

A decisão dos ministros sobre o caso terá impacto principalmente para a Petrobras  (PETR3; PETR4). No início da semana, com base na decisão de Lewandowski, o ministro Edson Fachin suspendeu a venda da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), uma empresa de estatal, fechada no mês passado. A Petrobras receberia US$ 8,6 bilhões, equivalente R$ 34 bilhões, do Grupo Engie, por 90% das ações.
Durante o julgamento, o advogado-geral da União, André Mendonça, afirmou que a Petrobras não precisa se submeter as licitações porque está realizando um processo de desinvestimento e não de desestatização, ou seja, a venda da estatal.
Segundo o ministro, a Petrobras está em um mercado competitivo e deve exercer as mesmas atribuições das empresas privadas do setor, que são concorrentes.
“Na desestatização, a União vende, o dinheiro é incorporado ao patrimônio da União. No desinvestimento, a estatal vende as suas próprias ações e o dinheiro é reincorporado dentro da própria estatal”, explicou.
A liminar de Lewandowski foi proferida uma ação direta de inconstitucionalidade protocolada pela Federação Nacional das Associações  do Pessoal da Caixa Econômica Federal e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, questionando dispositivos da Lei das Estatais (13.303/2016).


Fonte: MONEY  TIMES