sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Dólar volta a subir e fica a 0,58% de recorde histórico de fechamento

Dólar volta a subir e fica a 0,58% de recorde histórico de fechamento



Economia

Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar voltou a subir ante o real nesta quinta-feira, alcançando o maior patamar de fechamento desde setembro do ano passado, na esteira de novo dia turbulento na vizinha Argentina e com o mercado ainda digerindo a estratégia de atuação do Banco Central no câmbio.
O dólar à vista teve alta de 0,34%, a 4,1717 reais na venda.
É o maior nível para um encerramento desde 13 de setembro de 2018, data em que a cotação terminou em 4,1957 reais, máxima recorde do Plano Real.
Na B3, o dólar futuro operava perto da estabilidade, a 4,1695 reais.
O dólar sobe 1,15% na semana, a caminho de contabilizar a sétima semana consecutiva de valorização, mais longa série do tipo desde as mesmas sete semanas de alta registradas entre o começo de novembro e meados de dezembro de 2018.
"O grande destaque negativo do dia foi a notícia ontem pós-fechamento do mercado de que a Argentina postergaria o pagamento" de dívidas, disse a corretora Renascença em nota.
Analistas têm afirmado que a performance mais fraca do real nos últimos dias tem relação direta com a crise no país vizinho, terceiro maior parceiro comercial do Brasil.
O que ajudou a limitar a alta do dólar nesta sessão foi o otimismo quanto às negociações comerciais entre China e Estados Unidos, com autoridades de ambos os países mostrando disposição a uma nova rodada de conversas.
A quinta-feira foi marcada ainda pelo último dia de intervenções do Banco Central no mercado spot para trocar 3,8 bilhões de dólares em swaps cambiais por moeda à vista. O BC já anunciou operações semelhantes para setembro.
Nesta semana, o BC retomou a venda "pura" de dólar à vista no mercado pela primeira vez em uma década. A atuação do BC e a já longa série de altas do dólar indicam ao mercado que a moeda pode no curto prazo dar uma pausa na valorização.
O índice de força relativa (IFR) de 14 dias --que mede quão rápido um ativo se movimentou em relação a seu padrão-- saltou para 74,79 nesta sessão, em torno de máximas em um ano. O índice vai de zero a 100. Patamares acima de 70 sugerem que um ativo está excessivamente valorizado, o que é interpretado como um sinal de correção de baixa à vista.

Fonte: Reuters

Ações da Oi fecham em alta de 19% com possível interesse de compra da tele pela AT&T

Ações da Oi fecham em alta de 19% com possível interesse de compra da tele pela AT&T



Investing.com Brasil - 29/08/2019 - 
O Brasil é o único entre 18 países que não autorizaram o negócio de US$ 85 bilhões (Imagem: Facebook)
Por Investing.com
As ações da Oi registram mais um dia de forte alta nesta quinta-feira na bolsa paulista. Os papéis ordinários (OIBR3) da tele ganharam 19,51% a R$ 0,98, enquanto os preferenciais (OIBR4) apresentaram uma forte valorização de 10,95% a R$ 1,52.
O salto das ações da companhia foi impulsionado pelo interesse da AT&T em adquirir a tele, que está em recuperação judicial e sob especulação de intervenção da Anatel – agência reguladora de telecomunicações – por receio de falta de caixa para manutenção de operações essenciais, como telefonia fixa e internet banda larga.
O presidente da AT&T, Randall Stephenson, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira em Brasília. O principal assunto do encontro foi a busca da tele americana da autorização do governo brasileiro da compra da Warner Media.
O Brasil é o único entre 18 países que não autorizaram o negócio de US$ 85 bilhões, com o governo do presidente dos EUA Donald Trump pedindo a aprovação do negócio e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro e provável indicado para embaixador nos EUA, pressionando a Anatel a autorizar a operação.
O executivo apresentou um plano de investimentos da AT&T a Bolsonaro, entre os quais uma sinalização de adquirir a Oi, pois a empresa tem interesse em telefonia móvel no Brasil, além da produção de conteúdo local e streaming. A compra, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, estaria condicionada com modificações do marco regulatório de telecomunicações. Além disso, Stephenson acenou que a operação da empresa no Brasil seria prioritária, atrás apenas dos negócios nos EUA e a frente da Europa.
A sinalização de interesse da AT&T confirma informações veiculadas na quarta-feira em O Globo, que informou sobre a possibilidade da tele brasileira vender a totalidade da operação ou em fatias.
O Globo citou fontes que confirmam que os acionistas trabalham junto com o conselho de administração para costurar um acordo. A Vivo (VIVT4), que é a maior empresa do setor no país, já demonstrou interesse nos ativos do Norte e Nordeste, com a Claro e TIM (TIMP3) sendo apontadas como potenciais compradas da totalidade da tele, ou de alguma parte, como a rede de fibra ótica.
O jornal também informou ontem que de Ricardo Knoepfelmacher, da RK Partners, está conversando com o governo para uma proposta conjunta de fundos de investimentos para arrematar 100% da Oi. A americana AT&T também estaria na disputa, sendo uma possibilidade de seguir no país com a Sky após a fusão com a Warner nos EUA.
O Globo apontou ainda que empresas chinesas também teriam interesse na Oi, mas que já informaram que só vão avaliar um investimento após o Congresso aprovar o PLC 79, que vai transferir a concessão para autorização e gerar menos custos com a manutenção da telefonia fixa.


Fonte: Investing.com

Yduqs, ex-Estácio, está subvalorizada na Bolsa, aponta Itaú BBA

Yduqs, ex-Estácio, está subvalorizada na Bolsa, aponta Itaú BBA

Gustavo Kahil 

Estácio
Segundo os cálculos do BBA, a empresa já conta com 3,8 mil estudantes de medicina e 1.011 vagas disponíveis por ano (Imagem: Money Times)

As ações da Yduqs (YDUQ3), ex-Estácio, estão subvalorizadas na Bolsa, aponta o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (28).
A analista Susana Salaru colocou em sua conta o potencial dos cursos de medicina da empresa em uma análise feita após o MEC aprovar mais dois campi. Cada um dará o direito ao ingresso de 50 alunos por ano.
Segundo os cálculos do BBA, a empresa já conta com 3,8 mil estudantes de medicina e 1.011 vagas disponíveis por ano.
“O crescimento projetado para o número de vagas de medicina até 2024 pode aumentar a disponibilidade anual para 1.411, enquanto a base de alunos deverá atingir 8,4 mil no mesmo período”, explica Salaru, que vê o preço atual da ação em um nível “subvalorizado”.
A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra, foi reiterada. O preço-alvo para o final de 2019 é de R$ 40.

Saraiva: Plano de recuperação judicial é aprovado

Saraiva: Plano de recuperação judicial é aprovado



Reuters - 29/08/2019 - 20:16
O plano envolve a companhia e sua controlada Siciliano, afirmou a empresa por meio de fato relevante (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)
A Saraiva (SLED4) anunciou nesta quinta-feira que seu plano de recuperação judicial foi aprovado e será levado para homologação da Justiça.
O plano envolve a companhia e sua controlada Siciliano, afirmou a empresa por meio de fato relevante.
Maior rede de livrarias do país, a Saraiva pediu recuperação judicial em novembro passado, após não conseguir acordo com fornecedores para renegociação de dívidas. A empresa listou no pedido débitos de 675 milhões de reais.

Fonte: MONEY  TIMES

Feira Nacional dos Garimpeiros em Teófilo Otoni 2019