domingo, 26 de dezembro de 2021

GEMAS ABUNDANTES E DE GRAÇA!

 


Muitas pessoas têm sonhos que se repetem com frequência. Alguns são terríveis pesadelos, que apavoram. Mas, outros, felizmente são sonhos bonitos que só dão prazer.
Eu sou uma dessas pessoas que têm um sonho que se repete. Infelizmente, não com a freqüência que eu gostaria, pois é um sonho emocionante. Nele, eu me vejo descobrindo enorme quantidade de minerais lindos, grandes, brilhantes. São tão bonitos que aí vem o lado chato do sonho: eu não consigo me convencer de que estão sendo vistos pela primeira vez. Não é possível, digo para mim mesmo, isso tem que ter dono ! Tantas coisas bonitas num mesmo lugar têm que ser de alguém !
Mas, mesmo assim, mesmo com essa dúvida atroz que me faz hesitar se levo comigo ou não aquelas maravilhas, são sonhos que me fazem feliz e que gosto de ter.
Bem, contei tudo isso para dizer que há sim, na natureza, lugares onde podem ser encontradas pedras preciosas em abundância, fáceis de achar, fáceis de pegar, sem problemas para carregar e, sim, que são de graça ! Mas... – tinha que ter um mas... – são muito pequenininhas...
Falo de areias de praia. As areias de praia são formadas praticamente só de grãos de quartzo incolor. Mas, há alguns locais onde elas mostram manchas escuras, e esses pontos de areias negras são concentrações de minerais mais pesados que o quartzo. A onda traz com ela a areia e, à medida que vai perdendo velocidade, essa areia vai se depositando. Os minerais pesados depositam-se primeiro, e o quartzo que é leve, depois.
Formam-se, assim, concentrações onde podem ser encontrados minerais pretos ou cinza-escuros, como magnetita, ilmenita e schorlita (turmalina preta), junto a outros bem coloridos, como granadas, monazita, epídoto, zircão, espinélio, etc.
Há um desses lugares que eu conheço bem porque colhi amostra da areia negra e mandei analisá-la. É a Praia Vermelha, no Rio de Janeiro (foto da Wikipédia ao lado), ali juntinho ao ponto onde a gente embarca no bondinho que leva ao Pão de Açúcar.
Aquela areia contém várias gemas, como granadas (vermelha e rosa) e turmalina preta.
Como fazer para admirar essas pedras preciosas se são tão pequenas ? A primeira coisa a fazer é coletar a amostra, como eu disse, num ponto onde se concentram minerais escuros. O passo seguinte é lavar essa areia com cuidado para remover o sal da água. Feito isso, deixar a areia secar, ao sol ou num forno. Os grãos ficarão bem soltinhos, facilitando a observação.
Eles podem ser observados a olho nu. As imagens abaixo foram obtidas fotografando a areia sem nenhum equipamento ótico de ampliação. Mas, o ideal é observar com uma lupa binocular. É um aparelho semelhante a um microscópio, mas que aumenta menos e dá uma imagem direta, e não invertida como o microscópio. A imagem aparece bem iluminada e a observação é muito confortável.
Se não conseguir uma lupa dessas, o jeito é usar uma lupa de 10 aumentos, como a usada por geólogos, joalheiros e em laboratórios gemológicos. Aí, a areia terá que estar local bem iluminado e ser mantida bem perto do olho.
Uma coisa é ver os minerais, outra é identificá-los. Como fazer isso ?
A magnetita é fácil. Qualquer ímã comum atrai os grãos do mineral, pois ele é fortemente magnético (do seu nome vem a palavra magnetismo). A primeira coisa a fazer então, após secar a areia lavada, é retirar a magnetita (se houver, claro) com um ímã comum.
Se você não for geólogo ou laboratorista experiente na identificação de minerais em grãos, a separação dos demais é feita em um laboratório de Sedimentologia. Nele, a areia é submetida à ação de um separador eletromagnético.
Muitos minerais são atraídos por um íma, embora não com a mesma facilidade que a magnetita. Então, o que o separador eletromagnético faz é atrair primeiro aqueles mais magnéticos. Depois, aumentando a intensidade da corrente elétrica, ou seja a capacidade de atração do eletroímã, passa-se a amostra de novo e aí ele atrai aqueles um pouco menos magnéticos. Fazem-se novas passagens, sempre aumentando a intensidade da corrente, e outros minerais vão sendo separados, até restar aqueles sem magnetismo.
A areia da Praia Vermelha de que falei mostrou o seguinte comportamento quando submetida a esse processo (e após a separação da magnetita):
a) Minerais atraídos com corrente de 0,3 ampère: ilmenita e granada vermelha.
b) Minerais atraídos com corrente de 0,5 ampère: ilmenita, epídoto e granada rosa;
c) Minerais atraídos com corrente de 0,75 ampère: schorlita.
d) Minerais não atraídos com corrente de 0,75 ampère: estaurolita, monazita, sillimanita, andaluzita, zircão e espinélio.

À esquerda, magnetita separada com íma de mão. À direita, minerais pesados antes da separação, mas já sem a magnetita

Ilmenita e granada vermelha, à esquerda. Ilmenita, epídoto e granada rosa, à direia.

À esquerda, schorlita (turmalina preta). À direita, minerais não atraídos pelo ímã: estaurolita, monazita, sillimanita, andaluzita, zircão e espinélio
Os interessados em fazer uma análise dessas podem procurar, por exemplo, o laboratório do Serviço Geológico do Brasil, em Porto Alegre. A análise custa R$ 180,00.
A ação constante das ondas do mar deixa os grãos de areia tão polidos e tão arredondados que mesmo aqueles de quartzo incolor são muito bonitos quando vistos com dez aumentos ou mais. Quem tiver acesso a uma lupa binocular procure observá-los. Garanto que ficarão surpresos. Aliás, até mesmo prosaicos cristais de sal e de açúcar já surpreendem quando vistos assim.
Nas praias muito abertas, como as do Rio Grande do Sul, onde a ação das ondas é mais enérgica, os grãos costumam ser menores e mais arredondados, pois o desgaste é maior.
O polimento do grão de areia surge em decorrência do atrito dele contra os outros grãos, na presença de água. Nos desertos, esse atrito também existe, mas, por faltar água, os grãos ficam foscos.
Por fim um esclarecimento: a Praia Vermelha tem este nome porque sua areia se mostra avermelhada, mas não pela presença das granadas, e sim pela luz do Sol, no fim do dia.









Fonte: Blog Pércio M. Branco

Por que vale a pena ter essas três criptomoedas na carteira neste fim de ano


Cripto5 horas atrás (26.12.2021 10:15)
Por que vale a pena ter essas três criptomoedas na carteira neste fim de anoPor que vale a pena ter essas três criptomoedas na carteira neste fim de ano

O fim de ano é aquele momento em que todos fazem um balanço do que aconteceu no ano que se encerra, revendo os momentos bons e ruins, as más e boas decisões, mas também se prepararam para o novo ano que se inicia. Isso vale para muitos setores da vida, inclusive as finanças.

Em 2021, as criptomoedas roubaram a cena no mercado financeiro inúmeras vezes, seja por altas estelares ou por fortes derrocadas repentinas. No meio de tantos acontecimentos, pode ser difícil para quem já investe ou ainda quer ingressar nesse universo.

Conversamos com alguns analistas especializados em moedas digitais e reunimos três criptomoedas que vale a pena você ter na sua carteira

1- Bitcoin (BTC)

A primeira da lista é justamente a mais famosa e conhecida de todas. Mesmo sendo a cripto mais antiga - se é que dá pra considerar antigo um ativo de pouco mais de 10 anos - o Bitcoin conseguiu se consolidar no mercado, tornando-se referência entre as moedas digitais. Nenhum dos inúmeros projetos que vieram conseguiu tomar seu lugar.

“Vale muito a pena para o investidor, principalmente aquele que está começando, iniciar pela pela maior de todas, aquela que se estabeleceu como sendo o padrão em criptomoedas”, diz Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova Invest. “Até hoje sua rede continua ali inabalada, funcionando muito bem, com segurança. Ela estabeleceu como sendo o padrão quando falamos em criptomoedas”.

Apesar das turbulências que o ativo digital sofreu ao longo de 2021, mais da metade dos atuais investidores no ativo entraram no ramo nos últimos 12 meses, segundo a empresa Grayscale Investments.

Em uma pesquisa com 1.000 pessoas, cerca de um quarto disse que já possuía Bitcoin e desses 55% disseram que começaram a investir neste ano.

Os resultados ressaltam o crescimento explosivo que as criptomoedas tiveram este ano à medida que os investidores aplicaram dinheiro na classe de ativos voláteis em meio à popularidade crescente até mesmo de produtos auxiliares, como NFTs.

O Bitcoin subiu cerca de 70% em 2021 após uma queda recente, enquanto alguns outros tokens, como o Ether, viram seu valor aumentar cinco vezes.

2- Ethereum (ETH)

No quesito popularidade, o Ethereum não está tão longe do Bitcoin. A criptomoeda também teve seu momento de destaque em 2021 e, segundo Caio Villa, diretor de investimentos da exchange de criptos Uniera, ela continuará sendo uma boa pedida para 2022

“O Ethereum hoje ele é proof of work, então a mineração dele acontece semelhante como é a do Bitcoin, através de força de hardware. No início do ano que vem, até o segundo trimestre, ele vai se transformar em proof of stak”, comenta Villa. Com essa mudança, não haverá mais mineradores mas sim validadores ou cunhadores, tendo em vista que o novo bloco desenvolvido na rede não será baseado no trabalho computacional e sim na quantidade de criptos investidas.

“Com isso, o sistema vai se tornar deflacionário, hoje o sistema é inflacionário, tal qual o Bitcoin (embora o Bitcoin seja uma inflação controlada)”, pontua Villa. “Somado a quantidade de Ethereum disponível dentro das exchanges centralizadas que não param de diminuir (os dados mostram isso), pode ser que nos leve ao choque de supply, logo, quem estiver bem posicionado pode se dar bem nessa”, completa o diretor.

Em outubro, a criptomoeda atingiu seu patamar recorde, acima de US$ 4.400, seguindo o sentimento otimista em torno de uma atualização da plataforma. O sistema ganhou impulso após uma atualização bem-sucedida, projetada para torná-lo mais rápido e mais eficiente em termos de energia.

3- Polkadot (DOT)

Essa é bem provável que você ainda não tenha ouvido falar. O projeto Polkadot foi criado por Gavin Wood, um dos fundadores do projeto Ethereum. A DOT é uma criptomoeda destinada a fornecer interoperabilidade entre outras blockchains, para permitir que sistemas trabalhem juntos sob o mesmo teto.

A rede Polkadot foi projetada para operar dois tipos de blockchains: o primeiro é uma rede principal, que é a cadeia de retransmissão. Ali, as transações são permanentes. Além disso, há as redes criadas pelo usuário, as quais são chamadas de parachains.

As parachains podem ser personalizadas para qualquer número de usos e também podem ser alimentadas no blockchain principal, o que faz com que as transações parachain se beneficiem da mesma segurança da cadeia principal.

“Ela (Polkadot) teve um pull back grande recentemente, então é interessante analisar se pode ser um ponto de entrada”, diz Villa, da Uniera. “A Polkadot está fazendo um leilão das suas parachains, e nesse leilão a pessoa tem que locar, ou seja, travar a moeda durante 96 semanas. Então, imagine o número de moedas que vão ser locadas”, completa.

“Então você vai tirar todo esse DOT do mercado. Isso pode fazer com que tenha uma apreciação grande nesse momento, sobretudo com o início das construções das parachains, que vão ser soluções de primeira camada. A Polkadot é de camada zero e todas parachains serão de primeira camada”, acrescenta.

Para ficar no radar

Além das três mencionadas acima, os analistas consultados pela Bloomberg também destacaram outras criptos como a Fantom (FTM), Celsius (CEL), Chainlink (LINK) e Sandbox (SAND).

“A Celsius nasceu com o intuito de concorrer com o mercado tradicional de empréstimos e vem se estabelecendo no exterior, com uma estrutura muito sólida e foco em segurança”, diz Farto. O analista também destaca a SAND, um dos projetos do metaverso, que envolve a mistura de mundo real com virtual. “Ela (SAND) está muito ligada ao universo de NFT, com a ideia de realidade virtual, que está bastante em alta”, comenta Farto.

Entre famosas e anônimas, as criptomoedas continuarão trazendo emoção para o mercado em 2022.





Fonte: Bloomberg

Shiba Inu: O Sonho de Virar um Milionário no Brasil É Real?

 

Por Thays LadlerCriptomoedas

Comprar Shiba Inu em massa virou moda, isso porque comprar Shiba Inu pela atual cotação é uma aposta de quem sonha em "ganhar milhões com SHIB".

Eu pensei assim: "me imaginei comprando 1 milhão de SHIB". Também pensei em quando a SHIB subiria para 1 real. Bom, quando acontecesse, de fato, teria 1 milhão de reais. Na teoria pareceu fácil né!

***Lembrando que esse texto não é uma recomendação de investimento.***

Mas ninguém enriquece do dia para noite. As criptomoedas não funcionam assim, na maioria das vezes, como investidora e entusiasta de criptomoedas há 5 anos, observo que elas funcionam melhor no longo prazo. Tudo depende da tecnologia do projeto.

Por exemplo, me surpreendo com as cotações do bitcoin diariamente, pois é a criptomoeda com maior valor de mercado. Porém, é a primeira, a "inovadora", faz sentido não conseguirmos prever as cotações, pois ainda não vimos a plenitude do Bitcoin no mundo. Bom, imagina se não faríamos previsões ambiciosas para outras criptomoedas do mercado. Principalmente a SHIB, que podemos comprar milhões ou bilhões por poucos reais.

Começou o sonho da Shiba Inu

Eu não queria me iludir e pesquisei sobre a SHIB, vi analistas falando ser scam. É só pensar: a Shiba Inu surgiu com a "febre do Dogecoin". E sim, o dogecoin era uma das minhas criptomoedas preferidas, nem sonhava que o Doge voltaria a subir. Porém, a comunidade DOGE sempre foi UNIDA e GIGANTESCA.

Em 2018, tive a sensação que o DOGE era uma moeda adormecida. O doge era o "troco de outras criptomoedas". Realmente utilizávamos o Doge para trocar por outras. Me surpreendi com ela subindo e me arrependi por trocar Dogecoin por outras moedas. Deveria ter guardado mais, porém já foi a oportunidade!

Então, quando vi a Shiba, pensei: "o mesmo que aconteceu com o Doge pode acontecer aqui". Esse foi o primeiro pensamento que tive. Mas foi o mesmo pensamento dos criadores, que enviaram 6,7 bilhões de tokens para Vitalik Buterin (co-fundador da Ethereum).

Vitalik queimou os tokens e doou 10%. Ele desconfiou do projeto e não queria ser responsável pela imagem da moeda. Isso ficou claro! Mas a queima de tokens ajudou na valorização, isso porque existem 1 quadrilhão de Shiba Inu. É muita moeda, fica quase impossível esperar uma valorização!

Imagem da SHIB

Vitalik não quis ser a imagem da Shina Inu, então a imagem da moeda continua com Elon Musk.

Elon Musk postou uma foto do seu cachorro Shiba Inu e vimos uma alta generosa da moeda na última semana. Mas essa alta é puramente especulativa e não demonstra nenhuma consistência para o longo prazo. Quem garante que ficará nessa alta? Elon Musk?

A ideia central do projeto era "combater a dogecoin", é como se fosse uma concorrente direta. Mas o que seria preciso para Shina Inu começar a deslanchar?

Primeiro, projetos verdadeiros. Olhando diretamente para a tecnologia da moeda, sabemos que existem centenas de outras melhores. Os principais analistas continuam apontando a Shiba Inu como "scam". Ou seja, uma criptomoeda criada para enriquecer os criadores e não os investidores.

A subida alta e forte é um sinal de alerta para pequenos investidores. As baleias sempre vendem quando os preços inflam, fazendo com que os pequenos investidores fiquem no prejuízo.

Segundo ponto, precisamos da queima de tokens. A Shiba começou com 1 quatrilhão de tokens. Se acontecer a queima, ou seja, tirarmos as moedas de circulação, o potencial de valorização é ALTO no longo prazo.

Mas, falando de fundamentos, vi pela primeira vez um projeto da SHIBA, a "ShibaSwap", vale a pena pesquisar.

Shiba Inu a 1 dólar?

Para a Shiba Inu subir para 1 dólar precisaríamos de 12.000.000% de valorização. Isso seria possível?

Nas previsões mais realistas vi projeções de 0,000019 para 2022.

Mas a cotação atual é 0,00002. Já superamos, hein! Para a teoria de 1 dólar da Shib Inu fazer sentido, teríamos que ver a SHIB crescendo todos os meses.

Por exemplo, a um nível de crescimento médio de 20% regularmente, veríamos a SHIBA INU batendo 1 dólar em 2025. Porém, é só uma projeção otimista!

Se a Shiba Inu subir para 1 real pelo menos, seguirei a mesma ideia desse cara aqui:

shiba inu
shiba inu

Eai? O que você acha da Shiba Inu?






Fonte: BitcoinTrade

sábado, 25 de dezembro de 2021

Berílio: um metal do futuro

 





Berílio é um desses metais que todos sabem que existe, mas poucos sabem quais são os seus usos.

Os berilos são a principal fonte do metal. Esses belos minerais hexagonais são originados nos pegmatitos de Minas Gerais e são amostras fundamentais em coleções de minerais. (foto).

Por ser muito leve, não magnético e maleável o berílio (Be) é usado em várias ligas, principalmente com alumínio e cobre que são usadas em várias aplicações. À medida que os avanços tecnológicos se acentuam mais aplicações para o berílio foram descobertas, aumentando exponencialmente o interesse da indústria.

Hoje o metal já é considerado um produto estratégico usado na telefonia celular, mísseis, indústria aeroespacial e reatores nucleares.

Apesar de sermos um dos maiores produtores de berilo, uma das principais fontes do berílio, não temos nenhuma planta de processamento do metal no Brasil. As principais estão nos Estados Unidos, Cazaquistão e China.

A Rússia deverá ser o mais novo membro deste clube e se prepara para produzir o metal, que vale US$500.000 por tonelada, no Siberian Chemical Combine.

Os russos já iniciaram um investimento cujo Capex deverá superar os US$40 milhões. Eles esperam produzir ainda em 2020.

As reservas mundiais de berilo e bertrandita ainda são especulativas.

Esses minerais são mais abundantes no Brasil, Madagascar, Rússia e Estados Unidos. Segundo cálculos altamente inferidos os recursos atingem 400.000t.

Que tal achar uma nova jazida de berilo no Brasil? As minas de esmeraldas talvez ainda tenham um grande volume de esmeralda (variedade de berilo) sem valor econômico, rejeitada, que pode interessar a compradores...




 O Portal do Geólogo

Maioria das criptomoedas correlacionadas com ações, não com ouro - analistas

 

Cripto12.11.2021 11:11
Maioria das criptomoedas correlacionadas com ações, não com ouro - analistasMaioria das Criptomoedas Correlacionadas com Ações, não com Ouro - Analistas

Bitcoin (BTC) não teve correlação positiva com o ouro, tradicional proteção de inflação durante os últimos 60 dias e, em vez disso, desenvolveu uma fraca correlação positiva com o mercado de ações dos EUA, descobriu um novo relatório da BitOoda, empresa de serviços financeiros com foco em criptomoedas.

A correlação entre a maior criptomoeda e o índice de ações S&P 500 ficou em 22% nos últimos 60 dias, de acordo com o relatório.

A correlação notável deu ao Bitcoin uma das maiores correlações do mercado de ações entre qualquer criptoativo. Apenas Ethereum (ETH), Dogecoin (DOGE) e Vechain (VET) entre os 20 principais criptoativos por capitalização de mercado apresentaram uma correlação marginalmente mais alta de 23% cada.

Algumas moedas também tiveram uma correlação negativa com o mercado de ações dos EUA, de acordo com o relatório. Entre os 20 principais criptoativos, estes incluíam Avalanche (AVAX), Algorand (ALGO) e Cosmos (ATOM).

Enquanto isso, o relatório também descobriu que as correlações entre a criptografia em geral e outros ativos tendem a aumentar durante os chamados “períodos sem risco”, fornecendo, assim, pouca proteção contra perdas para uma carteira de investimentos. Os “períodos de risco” foram identificados examinando os 30 piores dias para o S&P 500 nos últimos dois anos.

“Assim, a classe de ativos criptográficos pode ser menos protegida do que os investidores esperam nos dias em que eles mais precisam de proteção”, alertou BitOoda.

Em termos de preço à vista do ouro, a empresa descobriu que quase todos os 20 criptoativos principais tiveram uma correlação negativa nos últimos 60 dias, com ETH e Uniswap (UNI) destacando-se como os menos correlacionados. Ambas as moedas tiveram uma correlação negativa com o ouro de -22%, mostraram os dados.

O Bitcoin, frequentemente apresentado como ouro digital, teve uma correlação negativa com o preço do ouro físico de -19% nos últimos 60 dias, disse o relatório.

A correlação negativa é notável, visto que aconteceu durante um período de inflação recorde nos Estados Unidos.

De acordo com a sabedoria convencional, ativos tangíveis como ouro e Bitcoin devem proteger os investidores contra a inflação. No entanto, conforme observado no início deste ano por Russ Koesterich, estrategista-chefe de investimentos da maior administradora de ativos BlackRock, o ouro tem recentemente falhado como proteção contra a inflação.

Olhando para as correlações dentro do mercado de criptomoedas, o BitOoda observou em seu relatório que as moedas mais correlacionadas no mercado de criptografia nos últimos 60 dias foram Litecoin (LTC) e Bitcoin Cash (BCH) com uma correlação de quase 90%. Enquanto isso, a mais fraca correlação no mesmo período existia entre Solana (SOL) e a moeda meme Shiba Inu (SHIB), disse o relatório.



Por CryptoNews