quinta-feira, 26 de maio de 2022

CALCITA LARANJA

 

CALCITA LARANJA

Carbonato de cálcio. Sistema trigonal. Descobriu-se primeiramente na Islândia, daí o nome de “espato de Islândia” Dureza 3. Densidade 2,8. Brilho vítreo e nacarado. Transparente a opaco. Traço branco. Fratura concóide, quebradiça. Clivagem perfeita. É fluorescente. Cores: branco, cinzento, amarelo, pardacenta, incolor, verde e avermelhada. Infusível. Birrefrigente reproduz um objeto em duas imagens. Origina-se nas rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Ocorre em Araxá, Lagoa Santa e Palmeiras dos Indios MG, Jacupiranga SP, Campos RJ, Camburiu SC, Ubajara CE e Brejões BA.

SERPENTINITA

 

SERPENTINITA

Silicato de magnésio hidratado por metamorfismo hidrotermal.Tanto é nome de uma espécie de mineral, como para a rocha por ele formada. Dureza 3,4. Densidade 2,6. Brilho e tacto ceroso ou gorduroso. Opaco. Traço branco. Fratura irregular, quebradiça. Rocha metamórfica. Certos exemplares alterados podem ser terrosos. Rocha conhecida por serpentina ou serpentinita. Pode ser ricamente colorida com vermelho, verde, rosa choque e outros matises. Não é fuzível. Usado como revestimento de decoração e peças de enfeites e esculturas. Ocorre em Sacramento-MG.

CIANITA

 

CIANITA

Do grego kyanos, azul. Silicato de Alumínio. Sistema triclínico. Dureza 4,5 no sentido do comprimento do cristal e 7 na direção do eixo menor. Densidade 3,6. Brilho vítreo a nacarado. Transparente a translúcido. Cores de azul anil, esbranquiçada e incolor. Clivagem perfeita. Traço branco ou incolor. Rocha metamórfica. Infusível. Ocorre em Andrelândia, Cianita, Congonhas, Diamantina e Itabirito MG.

DIOPISÍDIO

 


DIOPISÍDIO

Silicato de cálcio e magnésio. Sistema monoclínico em geral colunares com secção quase quadrada. Rocha metamórfica. Dureza 5 a 6. Densidade 3,4. Às vezes transparente a opaco. Brilho vítreo a mate. Cores branca, cinzenta, castanha, verde, amarela e violeta. Clivagem perfeita. Traço branco. Fratura irregular, áspera. Resistente à fusão. Ocorre em Araçuaí, Bom Sucesso, Conceição do Serro, Córrego Setúbal, Malacacheta e Salinas MG.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Altamira: PF realiza ação em área indígena onde garimpeiros foram feitos reféns

 


Conflito entre indígenas e garimpeiros ocorre em terra indígena Baú por conta de mineração ilegal de ouro.

A Polícia Federal realizou, neste fim de semana,  uma ação na Terra Indígena Baú, no município de Altamira, região sudeste do Pará. A ameaça de conflito entre indígenas Kayapós e garimpeiros foi comunicada pelo Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República de Altamira.

A ação contou com o apoio Operação Guardiões do Bioma, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Funai, da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e do ICMBio, que deu apoio aéreo, logístico e informacional.

Segundo a PF, os indígenas da Terra Baú, que são contrários às atividades de mineração ilegal, teriam realizado na última quarta-feira (18), a captura de nove garimpeiros na área denominada “Pista Velha”. A decisão de manter garimpeiros reféns, teria incitado os indígenas dissidentes do aldeamento Baú, que junto com os garimpeiros, realizam atividades de mineração ilegal de ouro em outro garimpo, conhecido como “Pista Nova”.

Retirada garimpeiros

Por causa da crise entre os próprios indígenas Kayapós e também contra os garimpeiros, a Polícia Federal elaborou um plano de ação urgente com a previsão de uma ação coordenada para a retirada dos garimpeiros capturados por via aérea. A PF também buscou uma resolução pacífica de conflitos com os indígenas do aldeamento Baú, que estavam prestes a entrar em conflito armado com os indígenas e garimpeiros de “Pista Nova”. A Polícia Federal ainda adotou procedimentos de polícia judiciária cabíveis e adequados ao caso apresentado.

Ao adentrar no garimpo “Pista Velha”, a PF constatou que os garimpeiros haviam sido retirados do local neste último sábado (21). Foram realizadas tratativas com a liderança do aldeamento Baú, juntamente com a Funai, no sentido de que o conflito entre os próprios Kayapós não seria a solução adequada para resolver os problemas locais.

Após longa tentativa de convencimento, a liderança da área Baú se comprometeu a deixar o local nesta segunda-feira (23) e não realizar ações de ataque contra a comunidade indígena dissidente e garimpeira.

A liderança indígena, por sua vez, solicitou ajuda da Polícia Federal e da Funai para a retirada dos garimpeiros da Terra Indígena do Baú, que estão principalmente no garimpo “Pista Nova” e a mudança do local dos indígenas dissidentes. Caso contrário, há risco de que novos conflitos possam ocorrer.

A PF também informou que foram colhidas informações, que já são objeto de investigação para a adoção das medidas de polícia judiciária cabíveis, especialmente a responsabilização criminal de possíveis infratores.



Fonte: O LIBERAL DO PARÁ