Em audiência pública em Rondônia, garimpeiros afirmam que são extraídos mensalmente 200 quilos de ouro. A cooperativa que representa a categoria pede que o governo crie uma forma de fiscalizar a atividade na região.
O presidente da Casa de Leis de Rondônia, Hermínio Coelho, marcou para o dia 13 de junho audiência pública para debater a atividade garimpeira de ouro no rio Madeira, no limite de Santo Antônio, até a divisa com o estado do Amazonas. As informações são do Portal de Rondônia.
A atividade continua acontecendo na região, mas de forma ilegal. Informações fornecidas pela Cooperativa dos Garimpeiros, Mineração e Agroflorestal (Minacoop), afirma que atualmente são retirados mensalmente 200 quilos de ouro do rio.
Segundo os garimpeiros, a atividade precisa ser monitorada, já que continua a crescer. Os garimpeiros ainda denunciaram as ações dos grupos que atuam na construção das usinas do rio Madeira.
De acordo com matéria publicada pelo site Tudo Rondônia, só no trecho entre Teotônio e a Vila de Vai Quem Quer, próximo ao antigo distrito de Mutum-Paraná, existe uma reserva de aproximadamente 700 toneladas de ouro, em uma área de cerca de 160 quilômetros.
O tema já foi debatido em uma outra audiência na Câmara de Porto Velho, na semana passada. Na ocasião foi debatida a necessidade do município de criar mecanismos de controle de cobrança de impostos para a lavra garimpeira no rio Madeira.
Os garimpeiros presentes à reunião e que falaram na audiência deixaram claro que os 200 quilos de ouro produzidos mensalmente não são o único produto extraído do rio. Eles alertam que a atividade da lavra envolve outras materiais como pedras preciosas, cascalho e areia que, em muitos casos, abastecem a construção civil do estado.
A audiência também contou com a presença de representantes de cooperativas que atuam no setor da lavra, do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Governo do Estado.
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