Pedras preciosas no Brasil
Pedras preciosas no Brasil
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O Brasil é um país muito rico em pedras preciosas. As mais presentes nessa região são o diamante, opala, água-marinha, esmeralda, alexandrita, ametista, ágata, citrino, topázio e turmalina.
Os garimpos são muito conhecidos e numerosos por aqui, o que faz de nosso país um dos maiores produtores de pedras preciosas do mundo, em se tratando de quantidade, variedade e qualidade.
O que faz com que nossa região seja rica nessas gemas é o fato do território brasileiro ser repleto de superfícies de rochas pré-cambrianas, com vários cortes de pegmatitos e rochas metamórficas.
Durante 141 anos, o Brasil liderou a produção mundial de diamantes. Atualmente, encontra-se em 5º lugar no ranking de produção mundial de diamante bruto, segundo pesquisa do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).
A opala é bastante encontrada no Piauí, principalmente na região da Serra dos Matões. A água-marinha pode ser encontrada em diversas regiões, fazendo com que o Brasil seja o maior produtor mundial dessa espécie de gema.
A esmeralda, desde a década de 80, também tem sido bastante encontrada, o que fez com que o Brasil se tornasse, desde essa época, um dos maiores fornecedores dessa pedra. A maior região de garimpo da esmeralda é em Carnaíba, na Bahia.
A alexandrita, uma das pedras preciosas mais valiosas, foi descoberta em Minas Gerais, no município de Malacacheta. A partir dos anos 70, o Brasil se tornou um dos maiores produtores dessa gema.
A ametista, bastante encontrada na região sul do país, também faz com que o Brasil leve o título de maior produtor da espécie de gema. Uma cidade do Rio Grande do Sul, Ametista do Sul, foi até batizada com o nome da pedra.
A ágata foi descoberta em jazidas na Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Minas Gerais.
O citrino, topázio e a turmalina também são gemas encontradas em muita quantidade no Brasil.
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História das Jóias
O homem sempre sentiu a necessidade de se adornar. Os primeiros adornos eram feitos com ossos e dentes de animais, conchas, pedras e madeira e simbolizavam o status, o poder ou misticismos.
O ouro é explorado pelo homem há mais de 6.000 anos. Acompanha a evolução humana, assim como as artes, contando a história através de belas jóias.
Em cada período histórico, as características das jóias e das artes se transformaram. Vamos conhecer um pouco sobre essa história através da joalheria.
Pré-história: Eram utilizados materiais como pedras, ossos, sementes e dentes de animais, lapidados de forma rústica.
Egípicios: As jóias deste período eram carregadas de misticismo e simbolismos. Figurativas, essas peças tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a criação; olho do deus Horus, que protegia contra maus espíritos ou até mesmo de serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida através de gemas como o lápis-lazúli, feldispato verde e turquesa ou até mesmo esmalte vitrificado.
Gregos: A princípio os gregos utilizavam formas geométricas. Com influência de outros povos passaram a produzir cenas mitológicas em brincos, braceletes e colares.
Etruscos: As técnicas de filigrana e granulação foram utilizadas com extremo primor
Celtas: A joalheria Celta sofreu grande influência de povos estrangeiros. Adaptaram as técnicas de outros povos à sua arte de trabalhar o metal. Utilizaram de forma magistral técnicas como: filigrana, gravação, intaglio, fundição, esmalte e granulação.
Romanos: Os romanos utilizavam o ouro para financiar guerras. Somente em 27 a.C., com novas fontes do metal, é que os romanos passaram a utilizar parte deste ouro na joalheria. Lentamente, as jóias foram se tornando mais populares.
Idade Média: Na Idade Média a arte sofreu grande influência religiosa (teocentrismo). As jóias eclesiásticas ganharam força, sendo muito usados escapulários, crucifixos e relicários por ambos os sexos.
Apareceram as primeiras sociedades de ourives, os quais se instalaram em guildas (corporações de ourives). As jóias tinham um simbolismo muito forte, não só religioso, mas também de status e divisão de classes. Existiam leis para o uso das jóias.
O esmalte foi uma das técnicas em destaque.
Os anéis eclesiásticos, são usados até hoje por cardeais, bispos e pelo papa. A Burguesia utilizou anéis gravados com monogramas como instrumentos de autenticação de documentos.
Os cintos e broches, além de adornar, eram funcionais. O vestuário também era ricamente adornado. Fios de ouro e gemas eram aplicados às bordas dos tecidos.
As gemas tiveram um papel de destaque. Em uma técnica para realçar sua cor, algumas delas recebiam uma fina camada de metal. Foram criadas leis restringindo o uso desta técnica em conseqüência de seu uso indiscriminado.
As pérolas, rubis, safiras, esmeraldas e granadas foram as gemas mais utilizadas. Além do formato cabochão, pedras com facetas começam a surgir. É o período onde a lapidação começou a se desenvolver.
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