terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Os Três Porquinhos e o Lobo Astuto

 Os Três Porquinhos e o Lobo Astuto

Capítulo 1: O Sonho da Independência

Era uma vez, em uma vila pacata, três porquinhos irmãos: Pedro, Lucas e Sofia. Eles viviam felizes na casa da mãe, mas chegaram à idade de construir seus próprios lares.

"Chegou a hora de termos nossas próprias casas!" disse Sofia, animada.

Cada um decidiu construir sua moradia da forma que achava melhor. Pedro, o mais impaciente, queria rapidez e optou por uma casa de palha. Lucas, um pouco mais cuidadoso, escolheu madeira para a sua. Já Sofia, a mais prudente e esforçada, decidiu construir sua casa de tijolos.

Capítulo 2: O Lobo Aparece

Não muito longe dali, um lobo astuto chamado Wallace observava os porquinhos. Ele era famoso por seu apetite voraz e sua esperteza.

"Ora, ora, três porquinhos novinhos em folha... isso daria um belo banquete!" murmurou, lambendo os beiços.

O lobo decidiu testar as casas dos porquinhos e foi até a primeira, a de palha.

Capítulo 3: O Sopro Devastador

Wallace bateu na porta e disse com sua voz grossa:

"Porquinho, porquinho, deixe-me entrar!"

Pedro, tremendo de medo, respondeu:

"Não, não, nunca que eu vou deixar!"

"Então eu vou soprar, e assoprar, e sua casa vou derrubar!"

E assim o fez. Com um sóprego forte, a casa de palha foi pelos ares, e Pedro correu para a casa de Lucas.

O lobo não desistiu e foi até a casa de madeira. Bateu novamente e repetiu:

"Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar!"

Lucas respondeu, corajoso, mas com a voz trêmula:

"Não, não, nunca que eu vou deixar!"

O lobo soprou e soprou até que a casa de madeira também desmoronou. Os dois porquinhos, apavorados, correram para a casa de Sofia.

Capítulo 4: A Casa de Tijolos





Agora, os três porquinhos estavam dentro da casa de Sofia, que era resistente e bem construída. O lobo chegou e, sem perder tempo, gritou:

"Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar!"

"Não, não, nunca que eu vou deixar!" responderam os três juntos.

Wallace tentou soprar, mas nada aconteceu. Ele tentou mais forte, e ainda assim a casa permaneceu firme.

Furioso, o lobo teve uma ideia: iria entrar pela chaminé.

Capítulo 5: A Armadilha Final

Sofia, que era muito esperta, viu o lobo escalando o telhado e teve uma ideia brilhante. Rápida, colocou uma panela cheia de água no fogo. O lobo pulou pela chaminé, mas caiu direto dentro da panela quente!

Com um urro de dor, Wallace saiu correndo e nunca mais voltou. Os porquinhos comemoraram sua vitória e aprenderam uma lição importante: planejamento e dedicação sempre compensam.

Desde então, os três viveram felizes, cada um com sua casa forte e segura.

Fim.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

 

OPALA NOBRE


                                   OPALA NOBRE


mineraloide opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.

A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.

O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo das cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada.

Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.

A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando "pedra preciosa."



A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza.

A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.

Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.

Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.




Reservas no Brasil

Pedro II - Piauí

A opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Nordeste do Estado.

A opala de Pedro II (Piauí) é a única de qualidade nobre no Brasil e suas reservas, juntamente com as reservas australianas, formam as únicas jazidas de opala de importância no planeta. As reservas de Pedro II são: 12.469,354 kg de reservas medidas; 50.269,416 kg de reservas indicadas e 38.529,230 kg de reservas inferidas.



                             




Fonte: Brasil Mineral