quarta-feira, 19 de junho de 2013

Classificação

Classificação
Pedras Preciosas x Semipreciosas

A gema, expressão utilizada para caracterizar as pedras de valor, não faz distinção entre pedras preciosas e semi-preciosas. Antigamente, acreditava-se que as pedras preciosas eram apenas o diamante, a esmeralda, a safira e o rubi, fazendo com que todas as outras gemas fossem consideradas semipreciosas.
Foi então que com o tempo e o aprimoramento de estudos acerca do assunto, que se chegou à conclusão de que não existem pedras 'semipreciosas', uma pedra é simplesmente preciosa, ou não.

Origem

A origem das pedras preciosas pode ser classificada de diversas maneiras.
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Um mineral magmático, por exemplo, é o que tem a origem através da associação do magma à gases ígneos do interior da Terra, ou também através de larvas vulcânicas que conseguiram alcançar a superfície terrestre.

Já os minerais sedimentários são os que se cristalizam e crescem com soluções solventes de água e auxílio de outros organismos.

Os minerais metamórficos, outro tipo de origem das gemas, normalmente se formam através da recristalização de outros minerais, que são submetidos às pressões e temperaturas altas.

Formação dos cristais

A estrutura interna e a composição química de um mineral são determinantes para as características físicas da pedra preciosa. Existem sete tipos de sistemas que determinam o formato da gema:

Sistema cúbico – Tem como unidade fundamental o hexaedro ou o cubo, podendo aparecer também formatos de octaedro, tetraexaedro, tetraedro, entre outros;

Sistema hexagonal – O prisma de seis faces retangulares com duas bases hexagonais é a unidade básica desse sistema, que também pode apresentar o formato do romboedro, por exemplo;

Sistema tetragonal – Tem como unidade principal a bipirâmide de base quadrada;

Sistema ortorrômbico – O prisma de base retangular é a sua unidade principal;

Sistema trigonal ou romboédrico – Tem um eixo ternário de rotação com 25 grupos espaciais;

Sistema monoclínico – É caracterizado por três eixos cristalográficos de comprimentos diferentes;

Sistema triclínico – Agrupa as formas que não podem ser classificadas nos outros sistemas.

Os quatro C's

Para caracterizar e classificar o valor de uma gema, é utilizada uma combinação de características conhecidas como “4 C's” - Color, clarity, carat e cut.

Color (Cor) – Diz respeito à coloração da gema. Geralmente, nas gemas com cores mais intensas e incolores (no caso do diamante, por exemplo), maior é o seu valor;

Clarity (Pureza) – Diz respeito à pureza da gema. Quando mais livre de impurezas (sujeiras ou outros componentes), mais valiosa ela é;

Carat (Quilate) – O quilate das pedras preciosas (ct) é totalmente diferente do quilate dos metais preciosos (K). O quilate métrico, no caso das gemas, diz respeito à unidade de peso utilizada para pesar as pedras já lapidadas. Um quilate é igual a 0,2 gramas, que são subdivididas em 100 pontos.

Cut (Lapidação) – Diz respeito ao corte da pedra. Assim, existem expectativas de lapidação que podem dar referência ao aproveitamento da gema.

Lista de gemas

As espécies de gemas mais conhecidas são:

Diamante
Rubi
Safira
Esmeralda
Água-marinha
Opala
Ametista
Citrina
Ágata
Jaspe
Turmalina
Topázio
Peridoto
Zircão
Granada
Crisoberilo
Espinela
Jade
Turquesa
Lápis-lazúli
Pedra-de-lua Labradorite

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