Joia que vale ouro
Metais e diamantes são negociados em bolsa e mostram-se bons investimentos
São Paulo - Sinônimo de glamour e status, as verdadeiras joias também
têm a missão de preservar o patrimônio das famílias. Feitas de pedras e
metais preciosos, essas peças atravessam séculos sendo exibidas por
homens e, principalmente, por mulheres, sempre com a garantia de que
alguém vai se interessar em negociá-las. As joias também ganham valor
afetivo e fazem parte da sua história.
As joias subvertem a lógica da maioria dos investimentos, pois ganham ainda mais liquidez e preço durante crises profundas e as guerras. Por isso, deixando a aura de glamour e o sentimentalismo de lado, vários especialistas e investidores consideram que elas devem fazer parte de uma carteira diversificada de investimentos.
“O ouro resiste à história. Tem liquidez e é fácil de transportar. Pode ganhar um pouco mais ou um pouco menos de valor dependendo do momento, mas sempre será uma reserva de dinheiro e uma forma segura de preservar o patrimônio”, diz Renato Castro, diretor de promoção e merchandising da Associação dos Joalheiros do Estado de São Paulo.
Quem quer fazer um bom investimento deve preferir as joias de ouro e diamantes porque elas são fáceis de avaliar e esses materiais têm um mercado de negociação bastante organizado.
A cotação do metal amarelo é estampada em todos os centros financeiros do mundo e amplamente difundida. Nos últimos cinco anos, a onça troy (padrão internacional de negociação) pulou da faixa de 500 dólares para o preço atual de aproximadamente 1 200 dólares. Mas o ouro da joia não é puro. Ele é misturado a outros metais, formando uma liga para poder ser trabalhado.
No Brasil, o tipo de ouro mais comum é o 18 quilates, que tem uma mistura de 75% de ouro e 25% de liga. A classificação do metal puro é de 24 quilates. O mais puro é o ouro português, que tem 22 quilates. Já nos Estados Unidos, o mais comum é o ouro de 14 quilates e, na Inglaterra, de 9 quilates.
“O ouro 18 quilates é o de maior mercado no mundo, pois é o padrão de toda a América Latina”, diz Écio Moraes, diretor do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos.
Os diamantes também são negociados em bolsa e têm uma classificação padronizada para determinar seu preço. Entre os mercados mais fortes estão os de Antuérpia, na Bélgica, e Tel Aviv, em Israel. A lista das pedras de primeira linha, no entanto, é mais extensa e inclui ainda o rubi, a safira e a esmeralda. Mas a joia vai além do material.
Seu preço agrega também o design. Em média, um bom design encarece a peça entre 25% e 30%. O problema é que, quando chega o momento de vender, ele raramente é considerado. Para quem visa só investimento a dica é: quanto menos pedras melhor.
Se a intenção, no entanto, é apenas manter o patrimônio indefinidamente, passando a joia aos filhos como herança, é bom saber, pelo menos, qual o seu valor real. Para avaliar uma joia, a recomendação dos especialistas é procurar a joalheria na qual ela foi comprada. Se isso não for possível, o IBGM tem o Laboratório Gemológico que faz a avaliação para seguro ou venda, mediante o pagamento de uma taxa.
As joias subvertem a lógica da maioria dos investimentos, pois ganham ainda mais liquidez e preço durante crises profundas e as guerras. Por isso, deixando a aura de glamour e o sentimentalismo de lado, vários especialistas e investidores consideram que elas devem fazer parte de uma carteira diversificada de investimentos.
“O ouro resiste à história. Tem liquidez e é fácil de transportar. Pode ganhar um pouco mais ou um pouco menos de valor dependendo do momento, mas sempre será uma reserva de dinheiro e uma forma segura de preservar o patrimônio”, diz Renato Castro, diretor de promoção e merchandising da Associação dos Joalheiros do Estado de São Paulo.
Quem quer fazer um bom investimento deve preferir as joias de ouro e diamantes porque elas são fáceis de avaliar e esses materiais têm um mercado de negociação bastante organizado.
A cotação do metal amarelo é estampada em todos os centros financeiros do mundo e amplamente difundida. Nos últimos cinco anos, a onça troy (padrão internacional de negociação) pulou da faixa de 500 dólares para o preço atual de aproximadamente 1 200 dólares. Mas o ouro da joia não é puro. Ele é misturado a outros metais, formando uma liga para poder ser trabalhado.
No Brasil, o tipo de ouro mais comum é o 18 quilates, que tem uma mistura de 75% de ouro e 25% de liga. A classificação do metal puro é de 24 quilates. O mais puro é o ouro português, que tem 22 quilates. Já nos Estados Unidos, o mais comum é o ouro de 14 quilates e, na Inglaterra, de 9 quilates.
“O ouro 18 quilates é o de maior mercado no mundo, pois é o padrão de toda a América Latina”, diz Écio Moraes, diretor do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos.
Os diamantes também são negociados em bolsa e têm uma classificação padronizada para determinar seu preço. Entre os mercados mais fortes estão os de Antuérpia, na Bélgica, e Tel Aviv, em Israel. A lista das pedras de primeira linha, no entanto, é mais extensa e inclui ainda o rubi, a safira e a esmeralda. Mas a joia vai além do material.
Seu preço agrega também o design. Em média, um bom design encarece a peça entre 25% e 30%. O problema é que, quando chega o momento de vender, ele raramente é considerado. Para quem visa só investimento a dica é: quanto menos pedras melhor.
Se a intenção, no entanto, é apenas manter o patrimônio indefinidamente, passando a joia aos filhos como herança, é bom saber, pelo menos, qual o seu valor real. Para avaliar uma joia, a recomendação dos especialistas é procurar a joalheria na qual ela foi comprada. Se isso não for possível, o IBGM tem o Laboratório Gemológico que faz a avaliação para seguro ou venda, mediante o pagamento de uma taxa.
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