quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Estado do Pará é o segundo produtor brasileiro de minérios


Estado incentiva a verticalização da produção mineral
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O Estado do Pará é o segundo produtor brasileiro de minérios, com francas possibilidades de atingir, nos próximos anos, o topo da produção nacional, uma das maiores do Ocidente. Em 1997, o valor de sua produção mineral foi de US$ 2,149 bilhões. E as exportações - a maioria de minério beneficiado - alcançaram US$ 1,762 bilhão, ou cerca de 80% do total das exportações do Estado.
No território paraense está a maior jazida mundial de ferro, que apresenta alto teor de Fe2O3, e responde por 31% das reservas brasileiras, com 17,4 bilhões de toneladas. O Pará detém a terceira concentração mundial de bauxita, com 2,4 bilhões de toneladas, ou 80% das reservas existentes no país. É o maior produtor nacional de ouro (30%), com reservas estimadas em 300 toneladas.

mine02.jpg (4319 bytes)Possui as maiores reservas nacionais de cobre (77%), gipsita (43%), caulim (43%) e participação expressiva nas de manganês (36%), níquel (16%) e tungstênio (33%). Apresenta, ainda, importantes concentrações de estanho (41,8 milhões de m3) e calcário (1,7 bilhão de toneladas). Seu mapa gemológico identifica 256 ocorrências - diamante, água marinha, ametista, berilo, calcedônia, citrino, cristal de rocha, fluorita, granada, malaquita, opala, quartzo, rutilo, turmalina, topázio, entre outras.
mine03.jpg (7340 bytes)A produção mineral paraense está concentrada em poucas empresas, há intensa atividade garimpeira e minas que operam sobre depósitos superficiais (fase que antecede a lavra de jazidas subterrâneas). As cinco áreas de extração garimpeira de ouro perfazem cerca de 100 mil km2. A mais importante é a região do Tapajós, no Oeste do Estado, explorada desde 1958 e é a maior produtora aurífera do país. Entre 1980 e 1997, os garimpos tapajônicos responderam por 46,8% das 308,9 toneladas de ouro extraídas do solo paraense. Nesse período, a produção do Pará representou 1/3 da brasileira, que ficou em 927 toneladas. Ou seja: o Tapajós foi responsável por 15,6% da produção aurífera nacional.
Exportações Minerais Paraenses / 1997
BEM
MINERAL
VOLUME
(Mil t)
VALOR
Milhões
    -Ferro.....................................................40.494,0..............................................727,0
    -Ouro............................................................11,6*.............................................124,0
    -Alumínio.....................................................357,0..............................................553,0
    -Bauxita....................................................4.267,0..............................................100,0
    -Caulim.......................................................755,0.................................................83,0
    -Manganês..................................................583,0.................................................30,0
    -Silício..........................................................26,0.................................................28,0
    -Alumina......................................................326,0................................................64,0
    -Outros................................................................-...............................................53,0
    -TOTAL.....................................................46.819,6..........................................1.762,0.
mine04.jpg (6943 bytes)Hoje, seis empresas estrangeiras, algumas delas com larga tradição em prospecção, lavra e beneficiamento de ouro, efetuam pesquisa geológica no EstadoNem só o ouro, porém, oferece excelentes oportunidades de investimentos: o Governo do Estado incentiva, também, a exploração de fosfato, calcário, gipsita, pedras ornamentais, cobre, zinco níquel e Wolfrâmio. A idéia é verticalizar a produção, através da criação de pólos industriais, para internalizar riqueza, além de articular o setor com o projeto global de desenvolvimento do Estado. O Pará produz 13 substâncias minerais: água, areia, argila, bauxita, calcário, caulim, diamante, ferro, gemas (ametista, opala, topázio, turmalina), manganês, ouro, pedras britadas e ornamentais e quartzo (silício metálico).
mine06.jpg (6244 bytes)A produção é basicamente alicerçada em sete projetos de extração e beneficiamento, capitaneados por pesos-pesados da indústria nacional e internacional como, por exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce, Grupo Cadam, Albras/Alunorte e Camargo Corrêa Metais. Juntos, esses projetos correspondem a investimentos em torno de US$ 6 bilhões.
Pólo Joalheiro - Segundo maior produtor nacional de gemas, o Pará prepara-se, agora, para aproveitar esse imenso potencial, através da criação de três pólos joalheiros, em Belém, Itaituba (oeste do Estado) e Marabá (no sudeste). O Plano Diretor para a criação desses pólos é o resultado de uma parceria entre o Governo do Estado - através das Secretarias de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Trabalho e Promoção Social (Seteps) - com o Sebrae, Escola Técnica e Universidade Federal do Pará. Já em implantação, sua primeira fase consistiu no incentivo ao associativismo entre os joalheiros do Estado, visando a formação de cooperativas. O segundo passo será o aperfeiçoamento da tecnologia de produção.

mine05.jpg (5391 bytes)"Estamos melhorando o design e o acabamento das pedras, para atender às exigências do mercado internacional", informa o diretor de Mineração da Seicom, Alberto Rogério Benedito da Silva. Com a mesma finalidade, Governo e empresariado apostam, inclusive, na criação de um "apelo amazônico" para incrementar o comércio da produção local. Esse apelo deverá se traduzir na utilização da pedraria regional para a confecção de jóias temáticas, a partir das lendas, mitos, flora e fauna da Amazônia. "Queremos entrar no mercado", acentua Rogério, " não para disputar com os indianos e italianos, que dispõem de um know-how de centenas de anos.
mine07.jpg (6756 bytes)Mas para correr numa faixa, com um produto novo".
A excelente qualidade das gemas produzidas no Pará tem impulsionado os preços no mercado internacional - a ametista de Pau D'Arco, por exemplo, é considerada a melhor do mundo. Os empresários que estiverem interessados em participar da criação dos pólos joalheiros, devem, antes de mais nada, ter experiência no ramo e um certo domínio do funcionamento do mercado. A partir daí, é procurar a Seicom, que os encaminhará às associações existentes, para negociações.
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