O Estado do Pará é o segundo produtor brasileiro de
minérios, com francas possibilidades de atingir, nos próximos anos, o topo da produção
nacional, uma das maiores do Ocidente. Em 1997, o valor de sua produção mineral foi de
US$ 2,149 bilhões. E as exportações - a maioria de minério beneficiado - alcançaram
US$ 1,762 bilhão, ou cerca de 80% do total das exportações do Estado.
No território paraense está a maior jazida mundial de ferro, que apresenta alto teor de Fe2O3, e responde por 31% das reservas brasileiras, com 17,4 bilhões de toneladas. O Pará detém a terceira concentração mundial de bauxita, com 2,4 bilhões de toneladas, ou 80% das reservas existentes no país. É o maior produtor nacional de ouro (30%), com reservas estimadas em 300 toneladas.
Possui as maiores reservas nacionais de cobre (77%), gipsita (43%), caulim (43%) e participação expressiva nas de manganês (36%), níquel (16%) e tungstênio (33%). Apresenta, ainda, importantes concentrações de estanho (41,8 milhões de m3) e calcário (1,7 bilhão de toneladas). Seu mapa gemológico identifica 256 ocorrências - diamante, água marinha, ametista, berilo, calcedônia, citrino, cristal de rocha, fluorita, granada, malaquita, opala, quartzo, rutilo, turmalina, topázio, entre outras.
A produção mineral paraense está concentrada em poucas empresas, há intensa atividade garimpeira e minas que operam sobre depósitos superficiais (fase que antecede a lavra de jazidas subterrâneas). As cinco áreas de extração garimpeira de ouro perfazem cerca de 100 mil km2. A mais importante é a região do Tapajós, no Oeste do Estado, explorada desde 1958 e é a maior produtora aurífera do país. Entre 1980 e 1997, os garimpos tapajônicos responderam por 46,8% das 308,9 toneladas de ouro extraídas do solo paraense. Nesse período, a produção do Pará representou 1/3 da brasileira, que ficou em 927 toneladas. Ou seja: o Tapajós foi responsável por 15,6% da produção aurífera nacional.
No território paraense está a maior jazida mundial de ferro, que apresenta alto teor de Fe2O3, e responde por 31% das reservas brasileiras, com 17,4 bilhões de toneladas. O Pará detém a terceira concentração mundial de bauxita, com 2,4 bilhões de toneladas, ou 80% das reservas existentes no país. É o maior produtor nacional de ouro (30%), com reservas estimadas em 300 toneladas.
Possui as maiores reservas nacionais de cobre (77%), gipsita (43%), caulim (43%) e participação expressiva nas de manganês (36%), níquel (16%) e tungstênio (33%). Apresenta, ainda, importantes concentrações de estanho (41,8 milhões de m3) e calcário (1,7 bilhão de toneladas). Seu mapa gemológico identifica 256 ocorrências - diamante, água marinha, ametista, berilo, calcedônia, citrino, cristal de rocha, fluorita, granada, malaquita, opala, quartzo, rutilo, turmalina, topázio, entre outras.
A produção mineral paraense está concentrada em poucas empresas, há intensa atividade garimpeira e minas que operam sobre depósitos superficiais (fase que antecede a lavra de jazidas subterrâneas). As cinco áreas de extração garimpeira de ouro perfazem cerca de 100 mil km2. A mais importante é a região do Tapajós, no Oeste do Estado, explorada desde 1958 e é a maior produtora aurífera do país. Entre 1980 e 1997, os garimpos tapajônicos responderam por 46,8% das 308,9 toneladas de ouro extraídas do solo paraense. Nesse período, a produção do Pará representou 1/3 da brasileira, que ficou em 927 toneladas. Ou seja: o Tapajós foi responsável por 15,6% da produção aurífera nacional.
Exportações Minerais Paraenses / 1997
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BEM MINERAL |
VOLUME (Mil t) |
VALOR Milhões |
-Ferro.....................................................40.494,0..............................................727,0
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-Ouro............................................................11,6*.............................................124,0 | ||
-Alumínio.....................................................357,0..............................................553,0 | ||
-Bauxita....................................................4.267,0..............................................100,0 | ||
-Caulim.......................................................755,0.................................................83,0 | ||
-Manganês..................................................583,0.................................................30,0 | ||
-Silício..........................................................26,0.................................................28,0 | ||
-Alumina......................................................326,0................................................64,0 | ||
-Outros................................................................-...............................................53,0 | ||
-TOTAL.....................................................46.819,6..........................................1.762,0. |
Hoje, seis
empresas estrangeiras, algumas delas com larga tradição em prospecção, lavra e
beneficiamento de ouro, efetuam pesquisa geológica no EstadoNem só o ouro, porém,
oferece excelentes oportunidades de investimentos: o Governo do Estado incentiva, também,
a exploração de fosfato, calcário, gipsita, pedras ornamentais, cobre, zinco níquel e
Wolfrâmio. A idéia é verticalizar a produção, através da criação de pólos
industriais, para internalizar riqueza, além de articular o setor com o projeto global de
desenvolvimento do Estado. O Pará produz 13 substâncias minerais: água, areia, argila,
bauxita, calcário, caulim, diamante, ferro, gemas (ametista, opala, topázio, turmalina),
manganês, ouro, pedras britadas e ornamentais e quartzo (silício metálico).
A produção é basicamente alicerçada em sete projetos de extração e beneficiamento, capitaneados por pesos-pesados da indústria nacional e internacional como, por exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce, Grupo Cadam, Albras/Alunorte e Camargo Corrêa Metais. Juntos, esses projetos correspondem a investimentos em torno de US$ 6 bilhões.
Pólo Joalheiro - Segundo maior produtor nacional de gemas, o Pará prepara-se, agora, para aproveitar esse imenso potencial, através da criação de três pólos joalheiros, em Belém, Itaituba (oeste do Estado) e Marabá (no sudeste). O Plano Diretor para a criação desses pólos é o resultado de uma parceria entre o Governo do Estado - através das Secretarias de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Trabalho e Promoção Social (Seteps) - com o Sebrae, Escola Técnica e Universidade Federal do Pará. Já em implantação, sua primeira fase consistiu no incentivo ao associativismo entre os joalheiros do Estado, visando a formação de cooperativas. O segundo passo será o aperfeiçoamento da tecnologia de produção.
"Estamos melhorando o design e o acabamento das pedras, para atender às exigências do mercado internacional", informa o diretor de Mineração da Seicom, Alberto Rogério Benedito da Silva. Com a mesma finalidade, Governo e empresariado apostam, inclusive, na criação de um "apelo amazônico" para incrementar o comércio da produção local. Esse apelo deverá se traduzir na utilização da pedraria regional para a confecção de jóias temáticas, a partir das lendas, mitos, flora e fauna da Amazônia. "Queremos entrar no mercado", acentua Rogério, " não para disputar com os indianos e italianos, que dispõem de um know-how de centenas de anos.
Mas para correr numa faixa, com um produto novo".
A excelente qualidade das gemas produzidas no Pará tem impulsionado os preços no mercado internacional - a ametista de Pau D'Arco, por exemplo, é considerada a melhor do mundo. Os empresários que estiverem interessados em participar da criação dos pólos joalheiros, devem, antes de mais nada, ter experiência no ramo e um certo domínio do funcionamento do mercado. A partir daí, é procurar a Seicom, que os encaminhará às associações existentes, para negociações.
A produção é basicamente alicerçada em sete projetos de extração e beneficiamento, capitaneados por pesos-pesados da indústria nacional e internacional como, por exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce, Grupo Cadam, Albras/Alunorte e Camargo Corrêa Metais. Juntos, esses projetos correspondem a investimentos em torno de US$ 6 bilhões.
Pólo Joalheiro - Segundo maior produtor nacional de gemas, o Pará prepara-se, agora, para aproveitar esse imenso potencial, através da criação de três pólos joalheiros, em Belém, Itaituba (oeste do Estado) e Marabá (no sudeste). O Plano Diretor para a criação desses pólos é o resultado de uma parceria entre o Governo do Estado - através das Secretarias de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Trabalho e Promoção Social (Seteps) - com o Sebrae, Escola Técnica e Universidade Federal do Pará. Já em implantação, sua primeira fase consistiu no incentivo ao associativismo entre os joalheiros do Estado, visando a formação de cooperativas. O segundo passo será o aperfeiçoamento da tecnologia de produção.
"Estamos melhorando o design e o acabamento das pedras, para atender às exigências do mercado internacional", informa o diretor de Mineração da Seicom, Alberto Rogério Benedito da Silva. Com a mesma finalidade, Governo e empresariado apostam, inclusive, na criação de um "apelo amazônico" para incrementar o comércio da produção local. Esse apelo deverá se traduzir na utilização da pedraria regional para a confecção de jóias temáticas, a partir das lendas, mitos, flora e fauna da Amazônia. "Queremos entrar no mercado", acentua Rogério, " não para disputar com os indianos e italianos, que dispõem de um know-how de centenas de anos.
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http://www.tvliberal.com.br
Sugestões e Criticas para TV Liberal : tvlibcpd@tvliberal.com.br
Desenvolvimento e manutenção - Tv Liberal Ltda. - Departamento de Informática
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