Fabricada
pela primeira vez em 1850, a moeda era produzida com o ouro cunhado na
Califórnia, chamada de “Double Eagle”, seu valor de cunhagem é de US$
20.
A maior
parte da produção foi derretida para tentar conter a crise. Treze
unidades são conhecidas, até hoje e uma delas foi arremata em leilão por
US$ 7,6 milhões (R$ 13,1 milhões) em 2002.
Em 1907,
passou por uma remodelação e foi descontinuada em 1933, quando o
presidente Franklin Roosevelt tirou o país do “padrão ouro” para salvar a
economia durante a Grande Depressão iniciada em 1929.
Este raro exemplar está em exibição na Goldsmith’s Hall em Londres.
Kimberlitos no Brasil
Kimberlito
é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes. Na
realidade, não é um tipo específico de rocha, mas sim um grupo complexo
de rochas ricas em voláteis (dominante CO2), potássicas, ultramaficas
híbridas com uma matriz fina e macrocristais de olivina e outros
minerais como: ilmenita, granada, diopsidio, flogopita, enstatita,
cromita. Os Xenocristais e Xenólitos são comuns (inclusive de
diamantes).
São
formados pela fusão parcial do manto a profundidades maiores que 150 km.
A ascensão do magma kimberlítico a superfície traz diversos
xenocristais e xenólitos formados em grandes profundidades, entre eles o
diamante, desde que o magma tenha passado por regiões no manto/crosta
que fossem ricas neste mineral.
Ou seja, o magma que forma o kimberlito não é o produtor de diamante, apenas um meio de transporte.
Os depósitos da região de Kimberley na África do Sul foram os primeiros reconhecidos e deram origem ao nome.
Os
diamantes de Kimberley foram encontrados originalmente em kimberlito
laterizado. Classifica-se grosseiramente, em função das características
do kimberlito de Kimberley o kimberlito como sendo “yellow ground” e
“blue ground”.
Yellow
ground é relativo ao kimberlito intemperizado que se encontra na
superfície. Blue ground é relativo ao kimberlito não intemperizado,
encontrado em profundidades variáveis.
O
kimberlito ocorre principalmente nas zonas de crátons, porções da crosta
terrestre estáveis desde o período Pré-Cambriano. No Brasil existem
três áreas cratônicas.
O cráton Amazônico é a principal delas, porém ao sul de Rondônia e norte do Mato Grosso também encontra-se kimberlitos.
O cráton
do São Francisco ocupa grande parte de Minas Gerais e destaca-se na
região sudeste do Brasil, porém nele, com exceção dos kimberlitos pobres
da Serra da Canastra, não se conhecem rochas kimberlíticas
mineralizadas.
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