Alexandrita
É um aluminato de berilo (Br O4), variedade gemológica do Crisoberilo.
Possui um brilho vítreo e graxo, que varia entre a cor verde quando
exposto à luz solar e vermelho quando à luz artificial. Por isso diz-se
dele que é uma esmeralda de dia e um rubi à noite. Sua substância
corante é o cromo. Traço branco. Fratura concóide, frágil, clivagem perfeita. Encontra-se em placers.
À
luz do dia apresenta as colorações verde-amarelada, amarronzada,
acinzentada ou azulada. E, à luz artificial apresentara as colorações
vermelho-alaranjada, amarronzada ou arroxeada. Existe a variedade
alexandrita olho-de-gato (que é bastante rara).
O nome alexandrita devido ao aniversário de 12 anos de idade de Alexandre Nicolaievitch,
o futuro czar Alexandre II, que coincidiu com o dia em que o explorador
sueco Nils Nordenskiöld encontrou a pedra, pela primeira vez, nos
montes Urais da Federação Russa.
Nils
Nordenskiöld percebeu que a variação de coloração da pedra encontrada,
quando esta se apresentava sob a luz do sol e a luz incandescente,
coincidiam com as cores do exército do czar: verde e vermelho. Devido s
tal coincidência a Alexandrita passou a ser um símbolo nacional da
Rússia.
A
Rússia foi o único produtor dessa variedade de crisoberilo por muito
tempo, até que, entre 1960 e 1980, devido ao esgotamento de suas
reservas, o Sri Lanka passou a ser o produtor mais importante.
A
maior alexandrita já lapidada, com 65 quilates, foi encontrada no Sri
Lanka e atualmente se encontra no Museu de História Natural de
Washington (EUA). Ainda, no Sri Lanka, encontrou-se uma alexandrita que
pesou 375g em seu estado bruto.
Entre
1970 e 1980 o Brasil também se tornou um produtor de alexandrita com
extrações na Bahia, Espírito Santo e, principalmente, Minas Gerais,
onde, inicialmente, a alexandrita era extraída no município de
Malacacheta.
Em
1986 descobriu-se grande quantidade dessa gema em Hematita, no
município de Antônio Dias, o que provocou o abandono dos demais
garimpos. A jazida de hematita levou o Brasil à condição de maior
produtor mundial.
Desde
1970 se produz alexandrita sintética, e há também, no mercado,
imitações feitas com espinélio sintético, ao qual se adicionou óxido de
vanádio.
As imitações são vendidas sob os nomes de Alexandrina, alexandrita sintética ou simplesmente alexandrita, o que pode provocar confusão na hora da compra.
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