Gás de folhelhos: China em busca de competidores
A China quer ter o sucesso que os Americanos estão tendo no gás do
xisto. Eles entendem que precisam atrair um grande número de
investidores e mineradores dispostos a extrair o gás dos folhelhos
chineses para que a produção tenha relevância macroeconômica.
O boom do gás de folhelho nos EUA ocorreu graças a necessidade do país
de ampliar a matriz energética aliada a novas tecnologias como o
fraturamento hidráulico (fracking) e a sondagem horizontal.
Em busca de grandes resultados os chineses pensam em aumentar o número
de competidores para os leilões que estão sendo realizados desde 2011.
As grandes empresas como a Shell já estão operando em joint venture com
empresas locais. Acelerar a produção de gás, para os chineses é vital. A
China produz 200 milhões de toneladas de óleo cru e importa 240 milhões
de toneladas. A dependência chinesa de petróleo importado só faz
aumentar e deverá chegar aos 64,5% em 10 anos consumindo enormes fatias
dos recursos do país. É natural que a China busque mitigar o problema
através do gás do folhelho. Recentes estudos indicam que ela tem mais de
3 trilhões de metros cúbicos de gás recuperável que se extraídos
poderão reduzir essa dependência como o que está ocorrendo nos Estados
Unidos.
No Brasil, mesmo tendo um dos maiores recursos de folhelhos betuminosos
do mundo, ainda estamos na idade da pedra, como se fôssemos
autossuficientes nesta área o que não somos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário