segunda-feira, 8 de julho de 2013

Gás de folhelhos: China em busca de competidores

Gás de folhelhos: China em busca de competidores
A China quer ter o sucesso que os Americanos estão tendo no gás do xisto. Eles entendem que precisam atrair um grande número de investidores e mineradores dispostos a extrair o gás dos folhelhos chineses para que a produção tenha relevância macroeconômica.
O boom do gás de folhelho nos EUA ocorreu graças a necessidade do país de ampliar a matriz energética aliada a novas tecnologias como o fraturamento hidráulico (fracking) e a sondagem horizontal.
Em busca de grandes resultados os chineses pensam em aumentar o número de competidores para os leilões que estão sendo realizados desde 2011. As grandes empresas como a Shell já estão operando em joint venture com empresas locais. Acelerar a produção de gás, para os chineses é vital. A China produz 200 milhões de toneladas de óleo cru e importa 240 milhões de toneladas. A dependência chinesa de petróleo importado só faz aumentar e deverá chegar aos 64,5% em 10 anos consumindo enormes fatias dos recursos do país. É natural que a China busque mitigar o problema através do gás do folhelho. Recentes estudos indicam que ela tem mais de 3 trilhões de metros cúbicos de gás recuperável que se extraídos poderão reduzir essa dependência como o que está ocorrendo nos Estados Unidos.
No Brasil, mesmo tendo um dos maiores recursos de folhelhos betuminosos do mundo, ainda estamos na idade da pedra, como se fôssemos autossuficientes nesta área o que não somos.

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