A tunisiana que colocou holofotes nos pescoço
Se Marilyn Monroe estava certa quando dizia que diamantes são os
melhores amigos de uma mulher, eles são sujeitinhos de poucos amigos.
Colares, brincos e pulseiras cheios de brilhos fazem parte do
inconsciente coletivo, mas que são normalmente associados à joalheria
clássica - cara e acessível a poucas milioárias do porte de Lily Safra.
Para a designer tunisiana Shourouk Rhaiem, quem não tem cão, caça com
gato e mesmo na ausência de pedras valiosas, as mulheres não ficam
desemparadas. Ela usa cristais Swarovski, metais e tecidos nobres para
criar colares cinematográficos, que exercem sobre as mulheres o mesmo
fascínio de uma grande joia, mas a um preço, digamos, um pouco mais
amigável.
A moça já criou acessórios para Chloé, Galliano, Cavalli e Gaultier e, agora, é uma das responsáveis por trazer de volta às páginas dos editoriais de moda acessórios volumosos e reluzentes. São peças pesadas, como aquelas que povoam os cofres dos colecionadores, porém feitos para ficar longe dos trincos. Os preços vão de € 100 a € 900.
Michele Obama e Sarah Jessica Parker estão entre as ilustres clientes de Shourouk. Mas há de se convir que um colar com uma pedra enorme no centro envolta por várias fileiras de cristais não costuma estar entre as escolhas do dia a dia de mulher comum - alguém que não seja uma celebridade ou blogueira de moda. "As mulheres costumam relacionar os colares de cristais às joias caras. Dessa perspectiva, uma grande peça pode parecer assustadora, mas costumo dizer às clientes para usar de maneira tranquila, casual. Quando mostro como eu visto as minhas peças, elas instantaneamente perdem a timidez e começam a se divertir", diz Shourouk. Para ela, o "impacto dramático" de um acessório vistoso pode ser quebrado quando usado de forma despretenciosa, com um vestido vintage ou uma camiseta branca acompanhada de jeans.
Das revistas de moda gringas para cair nas graças das blogueiras brasileiras foi um pulo. Elas encorajam suas leitoras a usar camisas fechadas com o colarzão - o "it necklace", nas palavras das moderninhas - sob a gola, arrematando-a como se fosse um broche, com vestidos estampados e até camisetas simples, como a própria designer sugere.
"Acessório é algo que tem valor sentimental, é essencial para o visual de uma mulher porque ele define a assinatura de seu estilo e dá um toque final a cada tipo de look", diz a designer.
Para criar um visual impactante, ela gosta de misturar cristais Swarovski a metais e tecidos nobres como seda e cetim. Outra combinação recorrente em seu trabalho é a mistura de tons pastel e nude com cores fluo. Em sua última coleção, a tunisiana introduziu outro inusitado material, o PVC. O plástico é usado como uma espécie de tela, que fica sobre o colo como um babador, onde são coladas as pedras. É o que as revistas de moda andam chamando de "bib necklaces", a mais nova especialidade de Shourouk.
Tanta ousadia tem encontrado espaço especial no universo das adolescentes. E, segundo a designer, não são só as cores vibrantes de neon que atraem as jovens moças. "Elas gostam de produtos de qualidade com design original por um bom preço, que é a minha meta para todas as coleções.".
A Shourouk é vendida em 20 lojas na França (como Galeries Lafayette, Urban Outfiters e Le Bon Marché) e também em cem pontos de venda em outros países. No Brasil, está na loja da mineira Patrícia Bonaldi e na Lool (de Luiza Setúbal) em São Paulo e na Garimpo Chic de Fortaleza.
Apesar de não conhecer o Brasil, Shourouk imagina o porquê das brasileiras serem atraídas por seu design. "As mulheres do Brasil são fortes e modernas, gostam de se enfeitar e procuram algo deslumbrante e vibrante como elas", diz a designer, que deve vir ao país em breve. "Eu sinto que o Brasil é o tipo de lugar em que você sente que tem que ir pelo menos uma vez na vida."
Criada na França, Shourouk se diz uma "moça tipicamente parisiense", apaixonada pelo aspecto clássico da cidade em contraponto à mistura de culturas que há em cada bairro. Não por acaso seu estúdio fica perto do Centre Pompidou, um dos principais museus de arte contemporânea da cidade.
"Adoro a atmosfera moderna de lá", diz. O bordado tunisiano da região de Nabeul, onde nasceram seus pais, também é fonte de inspiração.
Em paralelo ao trabalho em sua marca própria, Shourouk trabalha constantemente criando linhas de acessórios para outras grifes - como fez para o desfile de alta-costura de Jean-Paul Gaultier em 2009 e para a Swarovski em 2010.
Atualmente, está criando uma linha especial para o e-commerce Net-à-Porter e outra para a rede chinesa Shanghai Tang, ambas do grupo sul-africano Richemont.
A moça já criou acessórios para Chloé, Galliano, Cavalli e Gaultier e, agora, é uma das responsáveis por trazer de volta às páginas dos editoriais de moda acessórios volumosos e reluzentes. São peças pesadas, como aquelas que povoam os cofres dos colecionadores, porém feitos para ficar longe dos trincos. Os preços vão de € 100 a € 900.
Michele Obama e Sarah Jessica Parker estão entre as ilustres clientes de Shourouk. Mas há de se convir que um colar com uma pedra enorme no centro envolta por várias fileiras de cristais não costuma estar entre as escolhas do dia a dia de mulher comum - alguém que não seja uma celebridade ou blogueira de moda. "As mulheres costumam relacionar os colares de cristais às joias caras. Dessa perspectiva, uma grande peça pode parecer assustadora, mas costumo dizer às clientes para usar de maneira tranquila, casual. Quando mostro como eu visto as minhas peças, elas instantaneamente perdem a timidez e começam a se divertir", diz Shourouk. Para ela, o "impacto dramático" de um acessório vistoso pode ser quebrado quando usado de forma despretenciosa, com um vestido vintage ou uma camiseta branca acompanhada de jeans.
Das revistas de moda gringas para cair nas graças das blogueiras brasileiras foi um pulo. Elas encorajam suas leitoras a usar camisas fechadas com o colarzão - o "it necklace", nas palavras das moderninhas - sob a gola, arrematando-a como se fosse um broche, com vestidos estampados e até camisetas simples, como a própria designer sugere.
"Acessório é algo que tem valor sentimental, é essencial para o visual de uma mulher porque ele define a assinatura de seu estilo e dá um toque final a cada tipo de look", diz a designer.
Para criar um visual impactante, ela gosta de misturar cristais Swarovski a metais e tecidos nobres como seda e cetim. Outra combinação recorrente em seu trabalho é a mistura de tons pastel e nude com cores fluo. Em sua última coleção, a tunisiana introduziu outro inusitado material, o PVC. O plástico é usado como uma espécie de tela, que fica sobre o colo como um babador, onde são coladas as pedras. É o que as revistas de moda andam chamando de "bib necklaces", a mais nova especialidade de Shourouk.
Tanta ousadia tem encontrado espaço especial no universo das adolescentes. E, segundo a designer, não são só as cores vibrantes de neon que atraem as jovens moças. "Elas gostam de produtos de qualidade com design original por um bom preço, que é a minha meta para todas as coleções.".
A Shourouk é vendida em 20 lojas na França (como Galeries Lafayette, Urban Outfiters e Le Bon Marché) e também em cem pontos de venda em outros países. No Brasil, está na loja da mineira Patrícia Bonaldi e na Lool (de Luiza Setúbal) em São Paulo e na Garimpo Chic de Fortaleza.
Apesar de não conhecer o Brasil, Shourouk imagina o porquê das brasileiras serem atraídas por seu design. "As mulheres do Brasil são fortes e modernas, gostam de se enfeitar e procuram algo deslumbrante e vibrante como elas", diz a designer, que deve vir ao país em breve. "Eu sinto que o Brasil é o tipo de lugar em que você sente que tem que ir pelo menos uma vez na vida."
Criada na França, Shourouk se diz uma "moça tipicamente parisiense", apaixonada pelo aspecto clássico da cidade em contraponto à mistura de culturas que há em cada bairro. Não por acaso seu estúdio fica perto do Centre Pompidou, um dos principais museus de arte contemporânea da cidade.
"Adoro a atmosfera moderna de lá", diz. O bordado tunisiano da região de Nabeul, onde nasceram seus pais, também é fonte de inspiração.
Em paralelo ao trabalho em sua marca própria, Shourouk trabalha constantemente criando linhas de acessórios para outras grifes - como fez para o desfile de alta-costura de Jean-Paul Gaultier em 2009 e para a Swarovski em 2010.
Atualmente, está criando uma linha especial para o e-commerce Net-à-Porter e outra para a rede chinesa Shanghai Tang, ambas do grupo sul-africano Richemont.
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