Mina de diamante em Gilbués funciona com guia de autorização para pesquisa
As autoridades brasileiras e do Piauí, sobretudo o Ministério das Minas e Energia e a Polícia Federal,
precisam abrir o olho para não ver se repetir com o diamante de
Gilbués, município situado a 800 Km de Teresina, o mesmo que aconteceu
com a opala de Pedro II, contrabandeada às carradas para fora do país há
tempos, segundo quem testemunhou a remessa das pedrinhas azuis e
branco para a Europa. A oficialização da existência de uma mina de
diamantes, de aproximadamente dois milhões de quilates, dependeria
apenas e tão somente da assinatura do secretário de Geologia, Mineração e
Metalurgia, do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar, já que
foi aprovada pela representação do Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM) no Piauí.
Sob suspeita
Garimpeiros lavam o cascalho em mina de Gilbués: Polícia Federal investiga contrabando de diamantes (Foto: DNPM)
Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisa
[?], liberado e pleno vapor apenas por uma guia de autorização, mas,
segundo dados do DNPM, de lá já teriam saído três mil quilates de
diamantes certificados. O diamante do Piauí é puro, com certificado
Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para
atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.
Exportação
Em 28 de fevereiro de 2008, os portais de notícias do Piauí, do Brasil e do mundo repercutiram a informação de que teria sido oficializada a exportação de diamantes extraídos em Gilbués, citando a Bélgica e os Emirados Árabes como destino das pedras. "Depois de cinco décadas de exploração clandestina, a atividade de mineração teria sido legalizada", comemoravam. Uma solenidade no Distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Teresina "oficializou" o lacre dos diamantes. Presentes ao ato, o então secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), deputado estadual Valério Carvalho; o chefe do DNPM-PI, Francisco Hilário, e o representante da DM Mineração, Shukry Layousse, sócio da empresa que explorava a mina desde 2003. Ou seja, havia cinco anos que a DM Mineração pesquisava diamantes em Gilbués. Pesquisa demorada essa, não!
E a fiscalização?
"Os primeiros diamantes extraídos - dois lotes da pedra preciosa - somam 632 quilates. Um lote com 300 quilates será exportado para a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, e o segundo, com 332 quilates, será vendido para a Bélgica. Os diamantes serão vendidos por aproximadamente U$ 125 mil dólares. Cada pedra custa entre 150 e 200 dólares no mercado internacional", escreveu a jornalista Danielle Maciel, naquela data.
Sob suspeita
Exportação
Em 28 de fevereiro de 2008, os portais de notícias do Piauí, do Brasil e do mundo repercutiram a informação de que teria sido oficializada a exportação de diamantes extraídos em Gilbués, citando a Bélgica e os Emirados Árabes como destino das pedras. "Depois de cinco décadas de exploração clandestina, a atividade de mineração teria sido legalizada", comemoravam. Uma solenidade no Distrito do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Teresina "oficializou" o lacre dos diamantes. Presentes ao ato, o então secretário do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), deputado estadual Valério Carvalho; o chefe do DNPM-PI, Francisco Hilário, e o representante da DM Mineração, Shukry Layousse, sócio da empresa que explorava a mina desde 2003. Ou seja, havia cinco anos que a DM Mineração pesquisava diamantes em Gilbués. Pesquisa demorada essa, não!
E a fiscalização?
"Os primeiros diamantes extraídos - dois lotes da pedra preciosa - somam 632 quilates. Um lote com 300 quilates será exportado para a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, e o segundo, com 332 quilates, será vendido para a Bélgica. Os diamantes serão vendidos por aproximadamente U$ 125 mil dólares. Cada pedra custa entre 150 e 200 dólares no mercado internacional", escreveu a jornalista Danielle Maciel, naquela data.
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