Nova fronteira: em 2016 começa a mineração de metais no fundo do mar
As Nações Unidas publicaram um plano para a extração dos nódulos dos
leitos marinhos. Segundo este plano a partir de 2016 as empresas
interessadas poderão começar a requerer o fundo do mar.
Os nódulos polimetálicos depositados em algumas regiões são ricos em
elementos de grande interesse econômico como o manganês, ouro, cobre,
níquel e o cobalto. Estudos geológicos e geoquímicos já são feitos há
décadas, mas a lavra vem sido protelada em função de fatores econômicos e
tecnológicos. Segundo os estudos realizados até o momento estima-se que
existam mais de 7 bilhões de toneladas de manganês, 290 milhões de
toneladas de cobre, 78 milhões de toneladas de cobalto e milhões de onças de ouro somente no Pacífico Leste dentro de 27 bilhões de toneladas de nódulos depositados no fundo oceânico.
Os números são gigantescos e acendem o interesse dos mineradores em busca de grandes riquezas nesta nova fronteira, agora que os empreendimentos mineiros começam a ser viáveis economicamente..
Problemas ambientais e legais ainda são intensamente debatidos, pois as lavras poderão causar desastres ambientais de grandes proporções.
Até o momento já foram concedidas apenas 17 licenças para a prospecção
desses minerais. A última foi entregue à UK Seabed Resources uma
subsidiária da Lockheed Martin
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