segunda-feira, 7 de outubro de 2013

África do Sul é o paraíso dos diamantes

África do Sul é o paraíso dos diamantes


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Patrick trabalhou 43 anos nas minas da região de Pretória. Ele é o nosso guia. A missão é revelar as riquezas da África do Sul, as que estão escondidas em um enorme buraco.

Um elevador nos leva a 763 metros de profundidade. Vamos em busca de algo raro e muito precioso, objeto do desejo de homens e de mulheres, é claro: diamantes!

A África do Sul está entre os cinco maiores produtores do mundo. “Diamantes podem ter bilhões de anos. São formados pelo carbono submetido a calor e pressão extremos, a partir de rocha vulcânica, explica nosso guia.

A rede de túneis é extensa. Em linha reta, corresponderia a quase uma viagem de ida e volta do Rio de Janeiro a São Paulo: 700 quilômetros. São 900 funcionários. Cada equipe cumpre jornada de nove horas de segunda a sexta-feira.

Um trem carrega até 50 toneladas de material, que podem render menos que dez gramas de diamantes. É como achar um grão de areia em uma montanha de entulho. Só o processo de lapidação vai revelar quem tirou a sorte grande.

Mas o grande orgulho da mina já não está mais por no local. Há uma réplica do Cullinan, o maior diamante do mundo, com aproximadamente 620 gramas. Ele foi encontrado em 1905, comprado e dividido em centenas de pedaços pelo governo sul-africano. Alguns viraram presentes para a família real britânica. Hoje enfeitam a coroa e o cetro da rainha Elizabeth II.

O valor de uma pedra deste tamanho é quase incalculável. Uma pequena vale R$ 800 mil. O administrador da mina conta que a palavra diamante vem do grego ‘invencível’. “É o elemento natural mais resistente que existe. Eles são eternos”, diz ele. Assinado com brilho e imune ao tempo.

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