O homem, a joia e os seus símbolos
O universo da joalheria vem há tempos flertando com o público
masculino. Ele, que até a Revolução Francesa usava e abusava da joia
como demonstração de riqueza e poder,
vem passando por um período minimalista que está durando tempo demais.
Ainda assim, a indústria insiste e resiste, criando coleções que pouco a
pouco fogem do básico para apostar no sofisticado.
Um dos designers que sempre acreditou no homem como cliente em potencial é Antonio Bernardo, que neste mês lançou peças masculinas feitas de prata. Até ele, no entanto, admite se tratar de um cliente desconfiado, difícil de conquistar. "Procuro criar em cima de temas mais masculinos, como o das máquinas e dos automóveis", diz Bernardo. De fato, a coleção traz peças que lembram esse universo de porcas, parafusos e afins, mas não se restringe a isso. Com habilidade e senso estético apurado, Bernardo conseguiu criar joias elaboradas e muito chiques.
Com bastante discrição, o designer vai conseguindo fazer o consumidor perceber que pode sim se enfeitar mais, sem colocar em risco a sua imagem. "Tenho notado que o consumo de anéis vem crescendo, entre os homens", diz Bernardo, que aumentou o número de peças feitas para eles, arriscando até no ouro amarelo, um tom mais difícil de agradá-los.
Com bastante discrição, o designer vai conseguindo fazer o consumidor perceber que pode sim se enfeitar mais, sem colocar em risco a sua imagem. "Tenho notado que o consumo de anéis vem crescendo, entre os homens", diz Bernardo, que aumentou o número de peças feitas para eles, arriscando até no ouro amarelo, um tom mais difícil de agradá-los.
Falando em peças douradas, a nova coleção de bijuterias masculinas do designer Mario Queiroz, para a fabricante Rommanel, aposta pesado no tom solar. São anéis e pulseiras com banho de ouro, alguns misturando também o metal prateado. "Acredito que o homem esteja preparado para ousar", diz Queiroz.
Para a consultora criativa do IBGM, Regina Machado, o momento é propício para tentar acabar com a resistência masculina a respeito dos adornos. "Até porque, a diferença entre os papéis de homens e mulheres está diminuindo", diz Regina. É hora, portanto, de deixar a timidez de lado. "Vale lembrar que, através da história, a joia foi muito mais um adorno masculino".
Algumas "tribos", como a dos skatistas, jogadores de futebol e dos músicos jovens, já perceberam o poder da joalheria como definição de personalidade - e têm usado esses enfeites sem medo. A boa notícia é que os fabricantes estão de olho na crescente demanda. "Na última Feninjer (Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins), vi várias novidades para eles, entre broches, colares e anéis", diz Regina. O foco principal, diz a consultora, são os símbolos: a imagem de Nossa Senhora Aparecida e os ideogramas samurais estão entre eles. "É natural, os homens são seres simbólicos".
Um dos designers que sempre acreditou no homem como cliente em potencial é Antonio Bernardo, que neste mês lançou peças masculinas feitas de prata. Até ele, no entanto, admite se tratar de um cliente desconfiado, difícil de conquistar. "Procuro criar em cima de temas mais masculinos, como o das máquinas e dos automóveis", diz Bernardo. De fato, a coleção traz peças que lembram esse universo de porcas, parafusos e afins, mas não se restringe a isso. Com habilidade e senso estético apurado, Bernardo conseguiu criar joias elaboradas e muito chiques.
Com bastante discrição, o designer vai conseguindo fazer o consumidor perceber que pode sim se enfeitar mais, sem colocar em risco a sua imagem. "Tenho notado que o consumo de anéis vem crescendo, entre os homens", diz Bernardo, que aumentou o número de peças feitas para eles, arriscando até no ouro amarelo, um tom mais difícil de agradá-los.
Com bastante discrição, o designer vai conseguindo fazer o consumidor perceber que pode sim se enfeitar mais, sem colocar em risco a sua imagem. "Tenho notado que o consumo de anéis vem crescendo, entre os homens", diz Bernardo, que aumentou o número de peças feitas para eles, arriscando até no ouro amarelo, um tom mais difícil de agradá-los.
Falando em peças douradas, a nova coleção de bijuterias masculinas do designer Mario Queiroz, para a fabricante Rommanel, aposta pesado no tom solar. São anéis e pulseiras com banho de ouro, alguns misturando também o metal prateado. "Acredito que o homem esteja preparado para ousar", diz Queiroz.
Para a consultora criativa do IBGM, Regina Machado, o momento é propício para tentar acabar com a resistência masculina a respeito dos adornos. "Até porque, a diferença entre os papéis de homens e mulheres está diminuindo", diz Regina. É hora, portanto, de deixar a timidez de lado. "Vale lembrar que, através da história, a joia foi muito mais um adorno masculino".
Algumas "tribos", como a dos skatistas, jogadores de futebol e dos músicos jovens, já perceberam o poder da joalheria como definição de personalidade - e têm usado esses enfeites sem medo. A boa notícia é que os fabricantes estão de olho na crescente demanda. "Na última Feninjer (Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins), vi várias novidades para eles, entre broches, colares e anéis", diz Regina. O foco principal, diz a consultora, são os símbolos: a imagem de Nossa Senhora Aparecida e os ideogramas samurais estão entre eles. "É natural, os homens são seres simbólicos".
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