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A Petrobras uma das maiores do mundo, é um exemplo de empresa eficiente e bem sucedida. O seu histórico está recheado de grandes descobertas como as do pré-sal, Libra e mais recentemente os megacampos de Sergipe. Hoje a Petrobras tem reservas de 17 bilhões de barris que deverão ser significativamente ampliados após os investimentos de US$236,7 bilhões nos próximos 4 anos.
No entanto, nem tudo é róseo na maior empresa brasileira. Nos últimos anos a empresa se desvalorizou, apesar das novas reservas, e passou de terceira maior petroleira do mundo para a sétima. A causa deste péssimo desempenho tem um nome: Governo Brasileiro. O Governo usa a estatal para fazer a sua política demagógica, congelando os preços dos combustíveis em momentos que a empresa enfrenta grandes dívidas. Mesmo apertando o cinto, reduzindo custos e vendendo ativos a Petrobras claudica. A ingerência do Governo é tanta e tão determinante que muitos investidores abandonaram os papeis da Petrobras em detrimento de outros não atrelados à política.
No momento em que a empresa faz 60 anos é necessário repensá-la. É fundamental resolver a dicotomia que caracteriza a Petrobras: uma empresa privada listada em bolsas do Brasil e NY que deve satisfações aos seus acionistas ao mesmo tempo em que é uma empresa Estatal usada pelo Governo para fazer política demagógica, independente dos interesses dos acionistas. É essa dualidade que está colocando em risco a nossa maior empresa e que acaba com os lucros dos seus 844.000 acionistas.
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