Preço do metal provoca nova corrida
A expectativa dos canadenses em transformar o rio Xingu no "maior projeto de mineração
de ouro do Brasil", rótulo que a Belo Sun Mining destaca em sua página
na internet, está diretamente associada às gordas previsões de receita
feitas pela empresa. O faturamento com a lavra no Pará é estimado em R$
538,6 milhões por ano, um resultado puxado pelo salto que o preço do ouro
registra nos últimos anos. Em 2005, o preço da onça do metal (medida
equivalente 31,10 gramas) teve média de US$ 445. Em 2009, a cotação
dobrou e chegou a US$ 974. Hoje o preço da onça está em US$ 1.643.
O problema é que essa valorização explosiva arrastou consigo o reflorescimento do garimpo ilegal. Informações do Ibama encaminhadas ao Valor apontam que, de 2006 para cá, o órgão de fiscalização ambiental fez 153 autuações de operações ilegais tocadas na região da Amazônia Legal. Nesse período, a nova corrida do ouro já resultou em multas que somam R$ 75,8 milhões. No Estado do Amazonas foram feitas 31 autuações, que responderam por R$ 60,3 milhões em multas. As demais operações ilegais estão espalhadas pelos Estados do Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.
O Departamento Nacional de Produção Mineral aponta que a produção de ouro no Brasil cresceu 19,61% no segundo semestre de 2011, em relação ao primeiro semestre do mesmo ano. A utilização média da capacidade instalada da indústria extrativa de ouro no país teve média de utilização de 82% no ano passado, quando as exportações do metal atingiram US$ 2,324 bilhões.
Em 2010, o Brasil produziu cerca de 62 toneladas de ouro, posicionando-se como 13º maior produtor mundial. As maiores empresas produtoras de ouro no país, segundo a autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, foram Kinross, AngloGold, Yamana e Jaguar Mining. Minas Gerais foi destaque na produção nacional com 49%, seguido por Goiás (15%), Bahia (10%), Pará (7%) e Mato Grosso (6%).
Dada a ilegalidade de milhares de garimpos que atuam na Amazônia, não há números muito precisos sobre o comércio do metal na região. Estimativas apontam que, atualmente, há cerca de 110 mil espalhados por toda a região. No Pará, a lavra criminosa tem avançado para além do Xingu, atingindo toda a bacia do Complexo do rio Tapajós.
O problema é que essa valorização explosiva arrastou consigo o reflorescimento do garimpo ilegal. Informações do Ibama encaminhadas ao Valor apontam que, de 2006 para cá, o órgão de fiscalização ambiental fez 153 autuações de operações ilegais tocadas na região da Amazônia Legal. Nesse período, a nova corrida do ouro já resultou em multas que somam R$ 75,8 milhões. No Estado do Amazonas foram feitas 31 autuações, que responderam por R$ 60,3 milhões em multas. As demais operações ilegais estão espalhadas pelos Estados do Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.
O Departamento Nacional de Produção Mineral aponta que a produção de ouro no Brasil cresceu 19,61% no segundo semestre de 2011, em relação ao primeiro semestre do mesmo ano. A utilização média da capacidade instalada da indústria extrativa de ouro no país teve média de utilização de 82% no ano passado, quando as exportações do metal atingiram US$ 2,324 bilhões.
Em 2010, o Brasil produziu cerca de 62 toneladas de ouro, posicionando-se como 13º maior produtor mundial. As maiores empresas produtoras de ouro no país, segundo a autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, foram Kinross, AngloGold, Yamana e Jaguar Mining. Minas Gerais foi destaque na produção nacional com 49%, seguido por Goiás (15%), Bahia (10%), Pará (7%) e Mato Grosso (6%).
Dada a ilegalidade de milhares de garimpos que atuam na Amazônia, não há números muito precisos sobre o comércio do metal na região. Estimativas apontam que, atualmente, há cerca de 110 mil espalhados por toda a região. No Pará, a lavra criminosa tem avançado para além do Xingu, atingindo toda a bacia do Complexo do rio Tapajós.
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