Astrônomos varrem a galáxia em busca de ouro
Para cientistas, ouro seria fruto de poderosas explosões e colisões celestes. A formação deste valioso metal nestes processos, contudo, seria imprevisivel.
Barras de ouro: cientistas divergem quanto ao processo de formação do metal, mas concordam que são raros
São Paulo – O ouro foi um dos primeiros metais usados pelo homem. Raro e, por isso, muito valioso, este elemento é alvo incessante de exploração mundo afora. E, no que diz respeito às suas origens, astrônomos estão quase certos de que o brilhante e maleável metal surgiu através de processos que resultam de supernovas ou com a poderosa colisão entre estrelas de nêutrons. Ou seja, veio do espaço para a Terra.
Mas, ao que parece, independente de como aconteceu o surgimento do ouro, a verdade é que a ocorrência de processos que o originam é rara.
Segundo o astrônomo Andrew McWilliam, do Observatório Carnegie (Pasadena, Califórnia), em entrevista ao site da Forbes, nem toda supernova seria capaz de produzir ouro. A maioria, disse ele, produz pouco ou nada deste valioso metal.
Difícil de ser encontrado, tanto na Terra quanto em corpos celestes espalhados pela via láctea, a presença de ouro em uma estrela pode ser constatada a partir da verificação da existência de outros elementos que, segundo o cientista, formam-se da mesma maneira. Através de supernovas ou da colisão de estrelas de nêutrons.
Para Chris Sneden, outro astrônomo ouvido pela reportagem, se a ocorrência de um destes fenômenos irá, de fato, formar elementos como o ouro é impossível prever. Apesar disso, explicou o pesquisador, a nossa galáxia foi capaz de “distribuir” elementos como o ouro nas estrelas. Isto faz com que a existência de metais preciosos na Terra ou outros planetas é mais ou menos a mesma.
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