Meio ambiente: Google lança o Global
Forest Watch. Agora, a verdade sobre a verdadeira devastação ambiental
da mineração aparece
Se você acredita que a mineração é a grande
vilã, responsável pela devastação ambiental e pelo fim das florestas do
planeta é bom rever os seus conceitos. A mineração praticamente não
devasta quando comparada com os grandes destruidores das florestas: as fazendas e projetos agropecuários.
Quem diz isso não somos nós: são as excelentes imagens do novo projeto de monitoramento que o Google e o World Resources Institute lançaram.
É o Global Forest Watch , a mais nova ferramenta
que permite o monitoramento online, de todas as florestas do mundo. Com
essa ferramenta qualquer um poderá ver o que está ocorrendo com as
florestas e, também, onde estão sendo feitas os reflorestamentos e os
novos plantios. O Global Forest Watch mostra em vermelho a devastação e
em azul as áreas onde as florestas estão sendo recuperadas. A
ferramenta permite um GIS com landsat de várias épocas, imagens de satélite e mapas atualizados mostrando onde está a devastação e o novo plantio.
Não dá para mentir ou contar histórias. Agora você pode ver por si mesmo e entender a real situação sobre um determinado lugar.
Só para exemplificar eu peguei a região de Carajás onde estão algumas das maiores minas do Brasil e do mundo.
Talvez você acredite que está havendo uma imensa devastação nessas áreas
e que a floresta já deve ter sido toda, irremediavelmente, cortada. O
que as imagens do Global Forest Watch nos mostram, (veja ao lado) é uma
situação totalmente diferente do que nós imaginamos. Vemos em verde uma
imensa floresta preservada, graças aos esforços e investimentos das mineradoras. Se não fosse pela mineração, que proibiu a entrada dos fazendeiros, essa região teria sido totalmente transformada em pasto. Cercando a zona verde,
onde a floresta está mantida, existe um mar vermelho que são as áreas
onde os fazendeiros desmataram e plantaram o pasto. Um verdadeiro
desastre ecológico que não foi evitado pelas autoridades apesar das
leis. Onde estão as áreas de preservação preconizadas pela lei, as
reservas legais que deveriam ser de 80% na Amazônia? O que se vê é menos
de 5% de área preservada.
No meio da floresta mal conseguimos ver as enormes minas de Carajás (ferro e a Vila com aeroporto), Salobo (cobre e ouro), Sossego (cobre e ouro) Bahia (ouro e cobre) e Azul (manganês).
Mais ao sul é possível ver uma das maiores jazidas de minério de ferro do mundo a Serra Sul, que ainda não está em operação.
Só para efeito de comparação
essas jazidas produzem dezenas de bilhões de dólares por ano e
produzirão mais de 1 trilhão de dólares em produtos até o final das suas
vidas úteis. No final as áreas serão reabilitadas e a floresta voltará a
imperar.
Se compararmos a área ocupada pelas imensas e ricas minas com as áreas
em vermelho ocupadas pelas fazendas veremos que a mineração produz
milhares de vezes mais do que estas por hectare utilizado e, naturalmente, devasta muitíssimo menos.
Graças ao projeto Global Forest Watch fica resgatada a imagem da
mineração que, como se vê não é esse bicho papão que muitos andam
propagando mundo afora.
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