Titânio é produzido com 60% menos energia
O titânio é um metal altamente valorizado por sua leveza, alta
resistência, resistência à corrosão e biocompatibilidade.
[Imagem: ACS/ghekko/iStock/Thinkstock]
Contudo, atualmente o titânio é muito caro para que possa ser usado de forma mais generalizada.
A técnica mais comum de extração do metal, o chamado processo Kroll, usado para extrair o metal do óxido de titânio, foi inventado na década de 1930 e, desde então, sofreu apenas pequenas melhorias.
Essa técnica, que exige temperaturas superiores a 1.800º C, mantém os preços do titânio lá no alto.
Agora, Zhigang Fang e seus colegas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo método de extração do titânio com potencial para reduzir drasticamente seu custo, tornando-o acessível, por exemplo, para a produção de peças de carros e aviões mais leves, permitindo melhorar sua eficiência de combustível.
O método reduz significativamente a energia necessária para separar o titânio do companheiro com quem ele mantém fortíssimos vínculos, o oxigênio.
Redução direta do titânio
O
novo método envolve a redução direta do minério de titânio usando
hidreto de magnésio. [Imagem: Zhigang Zak Fang et al./JACS]
Em laboratório, a técnica permitiu isolar o titânio com metade da temperatura do método convencional, consumindo 60% menos energia.
"O novo método envolve a redução direta do minério de titânio usando hidreto de magnésio, formando hidreto de titânio, que é a seguir purificado por meio de uma série de passos químicos de lixiviação. Reduzindo diretamente o minério no primeiro passo, o titânio é separado quimicamente das impurezas sem usar processos de alta temperatura," afirma a equipe.
Se puder ser levada para o ambiente industrial, a nova técnica é auspiciosa para o futuro do titânio, principalmente tendo em vista os esforços do governo da Noruega, que está perseguindo nada menos do que uma revolução na fabricação de peças de titânio.
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