Enquanto isso, no Oceano Ártico...
Quando todos esperam um cenário de catástrofe, o clima
muda e o gelo do Oceano Ártico apresenta, em abril, a sua quinta maior
cobertura em 36 anos, muito similar a cobertura máxima de 1983.
O interessante é que em 21 de março de 2014 (imagem) a cobertura do gelo
era uma das menores para a mesma época. Compare com a cobertura do gelo
em 27 de março de 2012 que era muito maior.
A imagem de poucas semanas atrás nos induzia a crer que este seria um
dos piores anos da história da cobertura do gelo do Oceano Ártico.
Mas, graças às oscilações do clima, tudo mudou e a cobertura de gelo em abril é uma das maiores da história.
Essas mudanças climáticas de curto prazo mostram a falta de precisão dos parâmetros que embasam muitas teorias.
É fácil pegar um ponto e extrapolar. Para um ou outro lado...
A verdade é que sabemos pouco, muito pouco sobre a evolução do clima e
suas consequências. Até assuntos como o aquecimento global que a Terra
está sofrendo nos últimos 11.000 anos, que fez o nível do mar subir mais
de 121 metros, graças ao degelo pronunciado no mundo inteiro, um fato
conhecido pelos geólogos, astrônomos e paleontólogos, passam
despercebido para o cidadão médio que piamente acredita que o
aquecimento global é um subproduto da poluição causada pelo Homem.
Estatísticas casuísticas, divulgadas pela própria NASA, como a de que o
verão Ártico começa 5 dias antes a cada década nos leva a crer que a
Terra está aquecendo nesta mesma velocidade o que não é real pois essa
observação não está sendo observado na Antártica.
O que se vê é uma Terra muito mais equilibrada do que se pode imaginar. A
todo grande inverno no Hemisfério Norte corresponde a um forte verão no
Hemisfério Sul.
Somente agora que começamos a entender a
influência das correntes submarinas no clima e, a cada dia que passa,
mais entendemos que o que ocorre no Ártico não pode ser extrapolado para
o Sul ou vice-versa.
Pouco sabemos.
Não é a toa que muitos cientistas criticam os que pregam a continuidade
do aquecimento global, dizendo que já estamos em um novo período de
resfriamento global que começou na última década. O último resfriamento
global impactante ocorreu entre 1890 e 1915 e foi um resultado da
influência do Sol.
Esse é um debate que só será resolvido em centenas de anos. Espere e verá.
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