Projeto bilionário prevê extração de ouro no Xingu
O projeto é ambicioso. A Belo Sun, que pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc., um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e beneficiamento de ouro. O volume do metal já estimado explica o motivo do aporte bilionário e a disposição dos empresários em levar adiante um projeto que tem tudo para ampliar as polêmicas socioambientais na região. A produção média prevista para a planta de beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da Belo Sun, é de 4.684 quilos de ouro por ano. Isso significa um faturamento anual de R$ 538,6 milhões, conforme cotação atual do metal feita pela BM&FBovespa.
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A lavra do ouro nas margens do Xingu será feita a céu aberto, porque
“se trata de uma jazida próxima à superfície, com condições geológicas
favoráveis”. Segundo o relatório ambiental da Belo Sun, chegou a ser
verificada a alternativa de fazer também uma lavra subterrânea, mas
“esta foi descartada devido, principalmente, aos custos associados.”Para tirar ouro do Xingu, a empresa vai revirar 37,80 milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de exploração da mina. As previsões, no entanto, são de que a exploração avance por até 20 anos. Pelos cálculos da Belo Sun, haverá aproximadamente 2.100 empregados próprios e terceirizados no pico das obras.
O calendário da exploração já está detalhado. Na semana passada, foi realizada a primeira audiência pública sobre o projeto no município de Senador José Porfírio, onde será explorada a jazida. Uma segunda e última audiência está marcada para o dia 25 de outubro. Todo processo de licenciamento ambiental está sendo conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O cronograma da Belo Sun prevê a obtenção da licença prévia do empreendimento até o fim deste ano. A licença de instalação, que permite o avanço inicial da obra, é aguardada para o primeiro semestre do ano que vem, com início do empreendimento a partir de junho de 2013. A exploração efetiva do ouro começaria no primeiro trimestre de 2015, quando sai a licença de operação.
Todas informações foram confirmadas pelo vice-presidente de exploração da Belo Sun no Brasil, Hélio Diniz, que fica baseado em Minas Gerais. Em entrevista ao Valor, Diniz disse o “Projeto Volta Grande” é o primeiro empreendimento da companhia canadense no Brasil e que a sua execução não tem nenhum tipo de ligação com a construção da hidrelétrica de Belo Monte ou com sócios da usina.
“Somos uma operação independente, sem qualquer tipo de ligação com a hidrelétrica. Nosso negócio é a mineração do ouro e trabalhamos exclusivamente nesse projeto”, disse Diniz.
O “plano de aproveitamento econômico” da mina, segundo o executivo, ficará pronto daqui a seis meses. Nos próximos dias, a Belo Sun abrirá escritórios em Belém e em Altamira. Hélio Diniz disse que, atualmente, há cerca de 150 funcionários da empresa espalhados na Volta Grande do Xingu, região que é cortada pelos municípios de Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Altamira.
O local previsto para receber a mina está localizado na margem direita do rio, poucos quilômetros abaixo do ponto onde será erguida a barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no sítio Pimental. A exploração da jazida, segundo Diniz, não avançará sobre o leito do rio. “A mina fica próxima do Xingu, mas não há nenhuma ação direta no rio.”
Para financiar seu projeto, os canadenses pretendem captar recursos financeiros no Brasil. De acordo com o vice-presidente de exploração da Belo Sun, será analisada a possibilidade de obter financiamento no BNDES. “Podemos ainda analisar a alternativa de abrir o capital da empresa na Bovespa. São ações que serão devidamente estudadas por nós.”
Segundo a Belo Sun, o futuro reservado para a região da mina, quando a exploração de ouro for finalmente desativada, será o aproveitamento do projeto focado no “turismo alternativo”, apoiado por um “programa de reabilitação e revegetação”. Na audiência pública realizada na semana passada, onde compareceram cerca de 300 pessoas, a empresa informou que haverá realocação de pessoas da área afetada pelo empreendimento e que a construção de casas será financiada pela Caixa Econômica Federal. A Belo Sun listou 21 programas socioambientais para mitigar os impactos que serão causados à região e à vida da população.
Por André Borges
Fonte: Valor Econômico
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2.760m-W, 2.300m-N, 1.000m-W, 500k-N, 1.000m-W, 400m-N.
850.548/83)
(N9 13.837 de 23-11-83 - Cr$ 18.000,00)
Cesar Cals
ALVARÁ N9 5.280, DE 02 DE DEZEMBRO DE 1983
C) MINISTRO EME wympo DAS MINAS E ENERGIA,
usan
do da atribuição que lhe confere o art. 21, do Decreto-lei n9 227, clã
28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração),
RESOLVE:
Autorizar, pelo prazo de 3 anos, Marcos Szuecs a pesqui sar minério de ouro, no lugar denominado Fazendinha, Distrito e Munjo! pio de Senador Jose Porfirio, Estado do Pará, numa ãrea de 1.000ha, de limitada por um polígono, que tem um vértice a 6.913m, no rumo verdade' ro de 18932'SE, da confluência do Rio Ituna com o Rio Xingu e os lados a partir desse vértice, os seguintes comprimentos e rumos verdadeiros: 3.200m-N, 3.125m-E, 3.200m-S, 3.125m-W. (DNPM n9 850.549/83)
(N9 13.838 de 23-11-83 - Cr$ 18.000,00)
Esses eram alguns de nossos alvarás na mina atual, bem em cima aonde está a BELO SUN HJ, VEJAM O SITE DELES, PEGARAM TUDO NA MOLEZA, FIZEMOS ESTRADAS, ACHAMOS MUITO OURO PRIMÁRIO/ALUVIONAR,MAQUINÁRIOS, TRATORES ETC MAS COM O FALECIMENTO DO NOSSO PAI, ADVOGADOS SAFADOS,TOMARAM A MINA, MAS TÁ NA JUSTIÇA, UM DIA QUEM SABE..
ResponderExcluirhttp://www.belosun.com/Projects/Volta-Grande/default.aspx
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