quinta-feira, 1 de maio de 2014

AZURITA, AZURLITA, AZORITA, LAZURITA, LAZULITA E LÁPIS-LAZÚLI

AZURITA, AZURLITA, AZORITA, LAZURITA, LAZULITA E LÁPIS-LAZÚLI
A exemplo do que mostramos no artigo anterior, este é um grupo de minerais cujos nomes também se prestam facilmente a confusão. Convém, portanto, deixar bem claro quem é quem.
A azurita é um carbonato de cobre azul-escuro a azul-violeta, opaco a semitranslúcido, de brilho vítreo. É usada como minério de cobre, rocha ornamental e, menos freqüentemente (por ter baixa dureza), como gema.
A azurlita é um sinônimo de azurcalcedônia, de uso não recomendável. A azurcalcedônia é uma variedade gemológica de calcedônia de cor azul devida à presença de crisocola (outro mineral de cobre).
A azorita é um sinônimo de zircão, também uso não recomendável pela fácil confusão que pode gerar.
A lazurita é aluminossilicato de sódio e cálcio, com enxofre, de cor azul-violeta, opaca a semitransparente e de brilho vítreo. É o principal constituinte do lápis-lazúli, uma gema importante que, como veremos adiante, é uma rocha, não um mineral.
Com nome muito parecido, existe a lazulita, um fosfato de magnésio e alumínio, de cor azul-violeta, muitas vezes com manchas brancas, transparente a opaco e de brilho vítreo. Assemelha-se muito ao lápis-lazúli e é usado como um substituto deste.
Por fim, temos o lápis-lazúli, o mais conhecido membro desse grupo. Ao contrário das substâncias até aqui descritas, ele é uma associação de minerais, daí ser considerado uma rocha. É azul, opaco a semitranslúcido, e compõe-se de lazurita e calcita, com hauynita, pirita, sodalita e outros minerais.
Como se vê facilmente, não é por acaso que esses minerais têm nomes semelhantes. Com exceção da azorita, em todos eles predomina a cor azul (em francês, azur), todos têm brilho vítreo e nenhum deles é transparente.

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