AZURITA,
AZURLITA, AZORITA, LAZURITA, LAZULITA E LÁPIS-LAZÚLI
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A
exemplo do que mostramos no artigo anterior, este
é um grupo de minerais cujos nomes também
se prestam facilmente a confusão. Convém,
portanto, deixar bem claro quem é quem.
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A azurita
é um carbonato de cobre azul-escuro a azul-violeta,
opaco a semitranslúcido, de brilho vítreo.
É usada como minério de cobre, rocha
ornamental e, menos freqüentemente (por ter
baixa dureza), como gema.
A azurlita é um sinônimo de azurcalcedônia, de uso não recomendável. A azurcalcedônia é uma variedade gemológica de calcedônia de cor azul devida à presença de crisocola (outro mineral de cobre). A azorita é um sinônimo de zircão, também uso não recomendável pela fácil confusão que pode gerar. A lazurita é aluminossilicato de sódio e cálcio, com enxofre, de cor azul-violeta, opaca a semitransparente e de brilho vítreo. É o principal constituinte do lápis-lazúli, uma gema importante que, como veremos adiante, é uma rocha, não um mineral. |
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Com
nome muito parecido, existe a lazulita, um fosfato
de magnésio e alumínio, de cor azul-violeta,
muitas vezes com manchas brancas, transparente a opaco
e de brilho vítreo. Assemelha-se muito ao lápis-lazúli
e é usado como um substituto deste. Por fim, temos o lápis-lazúli, o mais conhecido membro desse grupo. Ao contrário das substâncias até aqui descritas, ele é uma associação de minerais, daí ser considerado uma rocha. É azul, opaco a semitranslúcido, e compõe-se de lazurita e calcita, com hauynita, pirita, sodalita e outros minerais. Como se vê facilmente, não é por acaso que esses minerais têm nomes semelhantes. Com exceção da azorita, em todos eles predomina a cor azul (em francês, azur), todos têm brilho vítreo e nenhum deles é transparente. |
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