É
muito provável que os exemplares descritos neste artigo,
cuja existência tornou-se pública, constituam apenas
uma parte dos espécimes de vulto que tenham, de fato, sido
encontrados no século XX, pois, à medida que as
condições de segurança e econômicas
se deterioraram no país, cada vez menos se soube de eventuais
descobertas de grandes diamantes.
Logo
no início do século, em 1906, foi encontrado aquele
que é considerado o terceiro maior diamante de qualidade
gemológica já descoberto em nosso país, o
denominado Goyás. Ao que consta, a gema pesava 600 quilates,
foi lavrada no Rio Veríssimo, Município de Catalão,
no estado homônimo, sendo sua história e paradeiro
atual desconhecidos.
1-
Diamante
Presidente Vargas
Além
do Presidente Vargas, a região de Coromandel produziu,
entre 1935 e 1965, mais oito diamantes com mais de 200 quilates,
cada, e outros 16 com mais de 100 quilates. Ademais, o exemplar
anônimo que ocupa a segunda posição no ranking
brasileiro, com 602 quilates (1994), e os que detém da
quarta à sexta posição, isto é, o
Darcy Vargas, com 460 quilates (1939), o Presidente Dutra, com
407,68 quilates (1949) e o Coromandel IV, com 400,65 quilates
(1940) foram todos encontrados nesta região.
Em
1986, um exemplar de alta qualidade com 164 quilates foi encontrado
no município de Carmo do Paranaíba, no Triângulo
Mineiro, e recebeu o nome de Princesa do Carmo. No ano seguinte,
um pequeno diamante vermelho pesando 0,95 ct, proveniente de uma
localidade brasileira não identificada, estabeleceu o atual
recorde de mais valiosa substância mineral jamais alcançado,
ao ser arrematado em um leilão pela quantia de US$880 mil,
o que correspondeu ao astronômico valor unitário
de US$926 mil por quilate. Esta pedra e outras duas de cores algo
semelhantes foram adquiridas por um colecionador de Montana (EUA)
de um lapidário brasileiro, em 1956.
Nos
anos de 1989 e 1990, foram noticiados os achados de dois grandes
diamantes de boa qualidade na região de Juína, Mato
Grosso, sendo o primeiro, de 232 quilates, descoberto no ribeirão
Mutum, e o segundo, de 213 quilates, encontrado no leito do rio
Cinta Larga.
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