Você sabia que as lâmpadas fluorescentes, que são as mais usadas nas residências, contém mercúrio? O vapor de mercúrio, ao ser atravessado pela corrente elétrica produz luz ultravioleta que faz a película de fósforo, que cobre a superfície interna da lâmpada, brilhar.
Essas lâmpadas são muitas vezes mais eficientes e duradouras do que as antigas lâmpadas incandescentes. Mas o seu conteúdo rico em mercúrio implica em um possível dano ambiental e até à saúde do usuário.
O mercúrio é um metal pesado, líquido na temperatura ambiente, que pode causar sérios danos ambientais, doenças e até a morte das pessoas contaminadas. A história recente está repleta de grandes acidentes envolvendo a contaminação de mercúrio. O maior dos acidentes com mercúrio ocorreu em Minamata no Japão, e matou mais de 900 pessoas, contaminando milhares.
Neste momento você deve estar se perguntando como uma simples lâmpada fluorescente pode apresentar algum risco para os seres humanos? Afinal, o desastre de Minamata foi causado por toneladas de líquidos, contaminados por mercúrio, jogados ao mar.
Cada lâmpada compacta, que temos nas nossas casas, contém em torno de 5 miligramas de mercúrio. É uma pequena quantidade, mas se considerarmos o pequeno volume de gás contido nas lâmpadas compactas veremos que a concentração é altíssima.
O problema começa no momento em que essa lâmpada é quebrada. O gás de mercúrio contamina, imediatamente, o ar e pode ser inalado involuntariamente por alguém. Este é o pior cenário e deve ser evitado.
Aja rápido! Tire todas as pessoas e animais do ambiente, abra as janelas, ventile por tempo suficiente. Se o local tiver um condicionador de ar coloque na exaustão.
Assim que a área for bem ventilada limpe os resíduos e fragmentos da lâmpada quebrada. Você verá um pó cinza que não deve ser tocado sem proteção, pois contém mercúrio. Limpe bem a área evitando tocar nos fragmentos. Use luvas se tiver. Coloque tudo em um plástico que deve ser selado antes de ser encaminhado para um posto de reciclagem.
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