Simandou é um dos maiores jazimentos de minério de ferro de alta qualidade ainda não desenvolvido do mundo. Esse depósito irá ditar qual a empresa que terá “bala na agulha” daqui a 20 anos, quando os minérios de alto teor australianos minguarem e a Vale for soberana com o minério de Carajás.
Simandou é o sonho de consumo de Sam Walsh, o CEO da Rio Tinto, que já projetou que a sua empresa será a maior produtora de minério de ferro em algumas décadas: graças a Simandou.
No entanto as coisas não estão tão simples quanto o Sam quer fazer.
O Governo da Guiné ainda está criando as regras do leilão da parte norte de Simandou, aquela que já foi da Vale, e que tem aproximadamente 50% de todas as reservas da megajazida. Este leilão irá ditar o destino de Simandou e, possivelmente, será o mais agressivo e caro da história recente da mineração.
Empresas como a própria Rio Tinto, Vale, ArcelorMittal, Glencore a a gigante BHP irão se digladiar em um leilão de bilhões que terá uma única ganhadora: a Guiné.
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