A
Água-marinha foi descoberta em Madagascar num passado remoto. Hoje, o
maior produtor de Águas-marinhas no mundo é o Brasil, com jazidas em
Minas Gerais, Paraíba, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia. De
tamanhos variados em sua forma natural, a maior de todas as
Águas-marinhas pesava 109 quilos quando foi descoberta em 1920, no
Brasil.
Águas-marinhas são cortadas sobretudo em lapidação “esmeralda”, ou retangular para melhor deixar transparecer o brilho de sua cor. No entanto, há muitas pedras de grande
valor e imensa beleza lapidadas em “pêra” ou em ovais de diversos tipos. As Águas-marinhas mais lindas e valiosas são as de intenso azul celeste totalmente translúcidas, com pouca ou nenhuma sombra de verde.
Águas-marinhas são cortadas sobretudo em lapidação “esmeralda”, ou retangular para melhor deixar transparecer o brilho de sua cor. No entanto, há muitas pedras de grande
valor e imensa beleza lapidadas em “pêra” ou em ovais de diversos tipos. As Águas-marinhas mais lindas e valiosas são as de intenso azul celeste totalmente translúcidas, com pouca ou nenhuma sombra de verde.
Utilizada desde tempos imemoriais por reis e bispos, a Ametista
transmite a quem a traz consigo poderes psíquicos e contemplativos. O
alto clero hebreu usava ametistas em seus paramentos e, mais
recentemente, podem-se ver essas preciosas pedras púrpuras entre as
jóias da coroa da Inglaterra e na Fleur de Lys da realeza da França.
A ametista é um quartzo com ferro. Os
melhores espécimes são encontrados no Brasil, principalmente no Rio
Grande do Sul e no Pará. O Uruguai, o Japão e a Rússia também são
grandes produtores. Ao ser aquecida, esta pedra pode mudar de cor e
adquirir tonalidades do amarelo e do marrom, sendo que uma variedade –
encontrada unicamente no Brasil – torna-se verde sob a ação do calor.
A ametista pode ser lapidada em diversas
formas. As prediletas são o cabochão – lapidação semi-esférica, de
acabamento não facetado, que pode ser utilizada em anéis e abotoaduras –
e as gotas que, em brincos e pingentes, dão especial realce ao brilho
desta gema. A ametista é também muito utilizada como peça ornamental na
sua forma de geodo ou capela.
O quartzo chamado Citrino varia do amarelo pálido ao dourado profundo e deve sua cor a traços de ferro em sua composição química.
Uma das mais importantes fontes
brasileiras dessa gema preciosa e acessível é a Mina da Serra,
localizada no Rio Grande do Sul, que hoje produz cerca de trezentos
quilos de Citrino por mês. Outros estados produtores são Goiás, Minas
Gerais, Bahia e Espírito Santo.
É umas das Gemas mais antigas utilizadas na ourivesaria mundial,
Sendo encontrada em jóias que remontam as civilizações antigas como os impérios grego e romano.
Uma das mais valiosas e desejadas pedras
preciosas de toda a história. No antigo Egito, Cleópatra (cujas minas
ficaram famosas) adornava-se com belas esmeraldas, pois então se
acreditava que nelas residiam a beleza eterna e a clareza de raciocínio.
Incas e Astecas empregavam as esmeraldas em rituais e jóias
talismânicas por acreditarem que eram pedras sagradas. Os Gregos
chamavam-na de Deusa Verde e entre os antigos Romanos era cultuada como a
pedra do amor. Em quase todas as coroas reais a esmeralda está
presente, pois acredita-se que ela aumente a capacidade de raciocínio e a
intuição.
No Brasil as primeiras jazidas de
esmeraldas de boa qualidade somente foram encontradas em 1963, em uma
localidade chamada Salininha, na Bahia.
Nomes utilizados pelo mercado
- esmeralda colombiana – denominação do mercado para esmeraldas de alta qualidade
- esmeralda russa ou siberiana – denominação da menos azulada com mais inclusões e cor mais clara que as gemas colombianas
- esmeralda brasileira – termo usado algumas vezes para as gemas verde claro
- esmeralda sandawana – termo usado para gemas de verde profundo, normalmente de tamanho pequeno e com muitas inclusões
- esmeralda da Zâmbia – termo usado para as gemas ligeiramente acinzentadas
A
Turmalina é certamente uma das gemas mais fascinantes na natureza, pois
pode ser encontrada em virtualmente todas as cores do arco-íris Muito
comum também é existir mais de uma cor num mesmo cristal, originando o
que chamamos de Turmalina bicolor, tricolor ou até mesmo multicolorida.
A Verdelita, de cor verde como o nome
indica, é a variedade que é lembrada quando se menciona a pedra preciosa
Turmalina. Existem, porém, muitas outras “turmalinas”. Uma das
variedades mais valiosas é a Rubelita, nome comercial daquela que varia
do rosa ao vermelho, confundia até o século XVIII com o Rubi.
A Turmalina-melancia é outra variedade
famosa, especialidade do Brasil, que, como o nome diz, tem o núcleo rosa
ou vermelho, rodeado da cor verde se cortada perpendicularmente ao eixo
do cristal.
Hoje em dia, a maior fonte de Turmalina,
suprindo o mercado mundial com seus belíssimos espécimens, é o Brasil,
principalmente os estados de Minas Gerais e Bahia. Outros países
produtores são o Sri Lanka, o Afeganistão, os Estados Unidos e Burma.
Além das variedades Rubelita e Melancia
já mencionadas, temos também a Indicolita, ou Indigolita, variando do
verde-azulado ao azul. A siberita, de cor violeta, e a Acroíta, incolor.
Schorl é o nome dado à Turmalina negra e Dravita às de cor variando do
amarelo ao marrom.
A mais cara das variedades de Turmalina,
chama-se Paraíba em homenagem ao estado onde foi descoberta, em 1989.
Sua beleza deixa comerciantes e clientes de pedras preciosas sem
adjetivos para descrevê-la. Néon, fluorescente, elétrico são palavras
comumente associadas ao azul e ao verde dessa novíssima gema.
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