sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Comércio de minério Tântalo brasileiro na Guerra nas Estrelas

Comércio de minério
Tântalo brasileiro na Guerra nas Estrelas

O projeto norte-americano depende do metal encontrado no Amazonas, Amapá e Rio Grande do Norte


 
O projeto Guerra nas Estrelas, que os Estados Unidos pretendem reativar, será abastecido pelo Brasil. Foguetes e satélites projetados para formar um escudo antimísseis em torno do território americano serão feitos com tântalo, metal extraído da tantalita em reservas brasileiras e considerado estratégico para a guerra moderna.
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Brasil possui as maiores reservas de tantalita, que equivalem a 45% de todo o tântalo existente no mundo. Mas poucas empresas brasileiras exploram o metal. As maiores lavras estão na Serra da
Borborema (Rio Grande do Norte), no Amazonas e no interior do Amapá. "A produção é incipiente e a demanda é muito grande", sintetiza Paulo Santana, geólogo do DNPM. No ano passado, o preço do tântalo no mercado internacional saltou de 30 dólares para 200 por libra-peso (473 gramas). O metal já é o terceiro item de exportação do Amapá.
O tântalo extraído no Brasil é beneficiado em siderúrgicas nos Estados Unidos, Alemanha, Japão e Canadá. Depois, volta ao país na forma de produtos industrializados, como os chips dos processadores Pentium e telefones celulares.
"Toda a produção de tântalo no Brasil acaba na mão de estrangeiros, sem qualquer benefício para o país. O pior é que, da forma como é feita, a produção tem perdas imensas.

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