O vírus, que já matou mais de 1.300 pessoas na África Ocidental, agora, ameaça paralisar várias economias.
As mineradoras que atuam na Guiné, Serra Leoa e Libéria estão sendo duramente atingidas. Os funcionários estrangeiros foram quase todos retirados da África e férias compulsórias foram dadas em várias minas. Os mineiros não conseguem se locomover nas estradas graças aos bloqueios feitos pelo exército, que são usados para limitar a movimentação do povo e, com isso, minimizar a transmissão do vírus.
A ArcelorMittal paralisou as suas minas de ferro na Libéria e a Vale abandonou seu projeto Simandou na Guiné dando licença aos seus funcionários e retirando os estrangeiros.
Já a Rio Tinto está engajada no combate e prevenção do vírus em Simandou, fazendo doações à Organização Mundial da Saúde e fornecendo equipamentos à população em uma atitude simpática e proativa.
A epidemia, que se alastra pela África, lota os postos de saúde, e necessita de medidas extraordinárias para ser erradicada. Até que isso ocorra muitos países, paupérrimos, verão as suas minas paralisarem e sua economia ruir.
É necessário um investimento maciço em pessoal qualificado. A necessidade de fundos irá superar as centenas de milhões de dólares.
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