sábado, 16 de agosto de 2014

Quatro raros diamantes vermelhos são colocados à venda

Quatro raros diamantes vermelhos são colocados à venda

Raro diamante vermelho será leiloado na Austrália4 fotos

Empresária Josephine Johnson, gerente da empresa australiana Argyle Pink Diamonds, do conglomerado de mineração Rio Tinto, mostra o diamante vermelho Fênix, uma das jóias mais raras do mundo, que pode valer milhões de dólares.
Quatro diamantes vermelhos extremamente raros foram colocados à venda pela mineradora Rio Tinto, que comemora 30 anos de seu leilão anual.
O leilão inclui 55 diamantes, sendo 51 de cor rosa e vermelho-purpúra, e quatro vermelhos. A principal peça é o chamado Cardinal, um diamante vermelho raro de 1,21 quilates.
Os diamantes foram apresentados em Sydney (Austrália). Depois, serão exibidos a clientes e especialistas em Nova York, Hong Kong e Perth (Austrália). Os lances para compra vão até 8 de outubro.
As joias costumam ser arrematadas por entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões por quilate. De forma geral, os diamantes rosa e vermelhos valem cerca de 50 vezes mais que os brancos.
Em 30 anos de leilões anuais, apenas 13 diamantes vermelhos foram postos à venda e há menos de 30 no mundo todo registrados pelo Instituto Gemológico da América, afirma Josephine Johnson, gerente da divisão de diamantes rosas da Rio Tinto.

Pedra de 1,56 quilate foi vendida por US$ 2 milhões

O maior diamante vermelho que veio da mina foi um de 1,56 quilate, chamado Phoenix, que foi vendido por mais de US$ 2 milhões para uma joalheria em Singapura, em outubro. Foi o mais alto preço pago por quilate por um diamante da Rio Tinto em leilão.
Outro recorde foi batido com a venda do Dauphine, um diamante rosa de 2,51 quilates, vendido por mais de US$ 2 milhões para um negociador dos EUA.

Mina na Austrália produz 90% dos diamantes rosas do mundo

As pedras são provenientes da mina Argyle, que fica no Oeste da Austrália. A mina produz mais de 90% dos diamantes rosas do mundo.
Não se sabe como os diamantes adquirem coloração rosa ou vermelho, mas se acredita que tenha a ver com uma distorção da estrutura molecular, que ocorre enquanto a joia se forma no subsolo, ou no caminho para a superfície.

Cresce interesse de bancos de investimentos

"Nossos mercados tradicionais --o coração do negócio-- estão na Austrália, Japão, Estados Unidos e Europa", disse. "Porém, nos últimos três ou quatro anos, vimos emergir particularmente Índia e China, e agora notamos que cerca de 50 a 65 diamantes por ano vão igualmente para todos os cantos do mundo."
É crescente também o interesse de instituições financeiras pelos diamantes coloridos, segundo Johnson.
"Cinco anos atrás, eu diria que talvez 10% a 20% de nossos diamantes iam para coleções, sem nunca sair da caixa, ficando guardados em um cofre de banco em algum  lugar", disse. "Agora, é cerca de metade, e o número de perguntas que recebemos de bancos e empresas de investimentos tem certamente crescido nos últimos dois anos."

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