RUÍNAS DE GONGO SÔCO
Durante todo o século XVIII e parte do XIX, a região de Barão de
Cocais teve sua atividade baseada na mineração. Um fascinante testemunho
desta época é o sítio arqueológico
de Gongo Sôco. Comprada pelos ingleses no século XIX, a localidade da
mina de ouro do Gongo Sôco se transformou em uma vila britânica nos
trópicos, possuindo hospital, capela e cemitério particular. O conjunto
das ruínas de Gongo Sôco é tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio
Histórico e Artístico desde 1995.
A origem do nome é incerta, mas, diz-se originar do significado de
“gongo” (tocar, soar) “sôco” (seco), pois quando havia roubo na
exploração de ouro, o gongo era tocado, mas ninguém o ouvia.
Em 1826, o local recebeu os primeiros mineradores ingleses. A
produção no primeiro ano de atividade atingiu uma tonelada do metal. No
cemitério ainda se pode ler nas lápides de ardósia
poemas em inglês arcaico. Em 1856 a tecnologia adotada na mina não era
suficiente para continuar a exploração. As atividades foram encerradas e
a vila abandonada.
Hoje, na fazenda do Gongo Sôco, uma propriedade particular, a
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) extrai minério de ferro.
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domingo, 28 de setembro de 2014
Passado reluzente
Passado reluzente
Mina Velha e Mina Grande são ícones da mineração de ouro
A história da Anglo Gold Ashanti no Brasil começa com a mina Morro Velho, em Nova Lima (MG), explorada desde
1725 com métodos rudimentares e mão de obra escrava, até que, com a chegada dos ingleses, deu-se início a fase
industrial das operações.
|
A
história da mina começou a mudar em 1934, quando, depois de uma série
de acidentes, afetando a produção, a inglesa Saint John Del Rey ficou
responsável pela extração.
A
mina de Morro Velho, que passou a ser controlada em 1960 pela Mineração
Morro Velho e em 1975, associada com a Anglo American Corporation, era
constituída por duas operações, mina Velha e mina Grande, que
trabalharam continuadamente por mais 30 anos, até que, em 1989, as
atividades foram interrompidas por medida de segurança, em razão de um
grande abalo ocorrido dois anos antes.
A
partir dessa data, a mina Grande foi rigorosamente monitorada até seu
fechamento, em agosto de 1995. Quatro anos depois, a Mineração Morro
Velho passou para as mãos da AngloGold South America, até que, em 31 de
outubro 2003, houve a desativação por completo da mina Velha,
considerada à época a mais antiga de ouro em atividade no mundo. Em
2004, com a fusão entre a AngloGold e a Ashanti Goldfields, a empresa
finalmente passou a ser conhecida como AngloGold Ashanti.
No
Brasil, a mineradora opera atualmente nos Estados de Minas Gerais e
Goiás, sendo que no primeiro conta com as minas Cuiabá e Lamego, em
Sabará (MG); com as minas Córrego do Sítio I e II, em Santa Bárbara (MG)
e em Nova Lima (MG), estão os escritórios administrativos, o complexo
hidrelétrico Rio de Peixe, a planta metalúrgica do Queiroz, o Centro de
Educação Ambiental (CEA), o Centro de Memória Morro Velho e os negócios
imobiliários da empresa, além de outros projetos de exploração. Em
Goiás, a AngloGold Ashanti opera a Mineração Serra Grande, uma joint venture
com a canadense Kinross na cidade de Crixás (GO), em três minas
subterrâneas e uma a céu aberto, bem como em uma planta de tratamento de
minério.
Engenharia precisa
Na
cidade de Sabará (MG), a mina Cuiabá teve momentos marcantes, como a
varação do distrito do nível 9 com a estação do poço no mesmo nível,
como lembra Denis Dinardi, Especialista em Mineração da AngloGold. “A
meu ver, foi um dos mais precisos trabalhos de engenharia e topografia
realizados na empresa. Além disso, a mecanização da mina Cuiabá, em 1992
foi também significativa sob vários horizontes como a melhoria de
produtividade, segurança, aumento de produção, quebra de paradigmas,
melhoria da ventilação, mudança do perfil de nossos trabalhadores,
treinamentos específicos, entre outros”, ressalta.
Edvaldo
Santos Barbosa, consultor de Geotecnia da mineradora, recorda outras
passagens marcantes:“alguns momentos importantes foram a construção do
salão de britagem no nível 11 e os furos de 5 m de diâmetro feitos da
superfície até o nível 11, com cerca de 700 m de profundidade”.
Em expansão
Além
da extração do minério de ouro, a empresa realiza todo o processo de
beneficiamento, refino e fundição, e produz barras do METAL com padrão
internacional de pureza e em 2010, as operações brasileiras geraram,
aproximadamente, 13 t de ouro, e no mundo foram 140,6 t.
Em
2011, a mineradora firmou protocolo de intenções com o governo mineiro
para investimento de R$ 2,24 bilhões na implantação das minas Lamego e
Córrego do Sítio com o objetivo de produzir ouro para exportação e ácido
sulfúrico, usado em fertilizantes. Do total do investimento, R$ 160
milhões serão para a mina Lamego e o objetivo é a produção de 1,5 t de
ouro e 20.000 t de ácido sulfúrico por ano.
Já a mina
Córrego do Sítio receberá R$ 2,07 bilhões para preparo de
infraestrutura de subsolo e superfície, compra de equipamentos e reforma
da unidade metalúrgica que pertencia à empresa São Bento Mineração,
adquirida pela AngloGold. A empresa também investe atualmente R$ 1,9
bilhão na expansão da mina de Cuiabá e na planta metalúrgica de Queiroz.
Um País por construir
Um País por construir
Nesse período de eleições, como tem sido nas décadas recentes, o que se
reclama, acusa, e critica é a precária infraestrutura desse País
continental, onde as estradas pavimentadas estão esburacadas, exceto
aquelas sob gestão de concessionárias privadas que, para tanto, precisam
cobrar pedágio. A escassez de água na Região Metropolitana de São Paulo
é resultado da carência de novas fontes quando a população cresceu 10
milhões de habitantes, a universalização de esgoto tratado está muito
longe de ser alcançada.
Lavra de calcário na mina Corgão, da Caltins
O fornecimento de energia - até recentemente autossuficiente - teve seu mercado desequilibrado por uma redução das contas de luz em 2012, decretada por conta das eleições municipais, e que foi em seguida inteiramente consumida por aumentos substanciais de tarifa provados pela operação das termelétricas. Novas hidrelétricas na Amazônia precisam ser erguidas, além de fontes alternativas como biomassa e geração eólica.
Nas cidades brasileiras, temos hospitais públicos superlotados, escolas de lata onde faltam professores, delegacias entupidas de presos, corredores viários quase sempre congestionados por conta de uma política insana de se estimular a compra de automóveis sem a contrapartida de investimentos em transporte público.
Independente de como os governantes nas sucessivas gestões recentes, nos três níveis de governo, poderiam ter reduzido essas carências, a verdade chocante e irrefutável é que existe uma infraestrutura precária que precisa ser reabilitada e ampliada de forma substancial. E isso se faz com obras de pequeno a grande porte em todos os setores e regiões do País.
Para tanto, é preciso dispor de agregados, cimento, blocos, aço para as armaduras das estruturas brutas, fora a fase de acabamento que demanda argamassa, gesso, tintas, e uma infinidade de materiais - todos eles produzidos pela mineração de não metálicos, explotando depósitos espalhados por todo o território brasileiro.
O Estado de São Paulo produziu 67,48 milhões t de brita em 2012, praticamente 10% das 665 milhões t de agregados produzidos no País. A título de comparação, o minério de ferro somou 400 milhões t, mais 59 milhões t de pelotas neste ano. Estima-se que em 2016 a produção brasileira de agregados chegue à 849 milhões t, enquanto que a de minério de ferro terá atingido 820 milhões t.
As fábricas de cimento no País produziram 68,78 milhões t de produto em 2012 (dado preliminar do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento). São 81 fábricas de cimento, pertencentes a 15 grupos industriais nacionais e globais, com capacidade instalada de 78 milhões t/ano.
Esses números mostram as verdadeiras dimensões da mineração de agregados e da indústria do cimento no País - muitas vezes esquecidas porque a atenção da economia e do próprio setor está voltada quase sempre para o minério de ferro, que bateu recentemente o recorde de baixa ao atingir US$ 85,24 /t, ao lado do ouro cuja preço estagnou teimosamente em US$ 1270 a onça há muitos meses.
Sem desmerecer a importância crucial da mineração de ferro e de ouro no País, desde os tempos coloniais, precisamos atentar para as demandas inadiáveis da população em prol de obras de infraestrutura - que exigem uma produção sempre crescente de agregados para construção, cimento e aço. As prefeituras municipais precisam mudar a sua postura ambígua com relação às pedreiras e produtores de areia, porque o custo de transporte já é um dos componentes de maior peso desses materiais. E a burocracia legal e ambiental precisa ser agilizada, pois ainda se leva cerca de um ano inteiro para colocar um depósito de areia em produção, com as licenças apropriadas.
piroxênios
Grupo bastante importante, que ocorre em quase
todos os tipos de rochas ígneas e nas metamórficas de temperatura média a alta. A
polimerização em fios resulta no radical [Si2O6]4-,
sendo que os fios estão unidos através de cátions dispostos intersticialmente
resultando na fórmula geral BnCo/Si2O6. A posição B é ocupada
por cátions grandes (cerca de 1 A de raio) , em coordenação 8 (cúbica) com
o oxigênio, representados principalmente por Ca e Na; a posição C, por cátions com
dimensões de raios iônicos ao redor de 0,7 A (Mg, Fe, Fe3+, Mn,
Al, Mn3+, Li, Ti), resultando em coordenação 6 (octaédrica) com o oxigênio;
sendo que "n" e "o" correspondem ao número de elementos na formula
química. A introdução de um íon de carga maior ou menor pode ser compensada mediante
uma substituição simultânea, como do silício pelo alumínio, nas posições
tetraédricas.
Os inossilicatos de cadeia simples originam três
subgrupos ou três variedades, uma cristalizada no sistema ortorrômbico, designada
ortopiroxênio (série dos ortopiroxênios), outra no sistema monoclínico, denominada
clinopiroxênio (série do diopsídio, augita e espodumênio), e a terceira no sistema
triclínico, denominada piroxenóide. Nos ortopiroxênios os tetraedros em fios são
unidos apenas por cátions de dimensões em coordenação 6 com o oxigênio, resultando em
uma simetria ortorrômbica, produzida por uma reflexão semelhante a um geminado, sobre
(100), levando a uma duplicação na dimensão a0 da cela; enquanto que nos
clinopiroxênios as posições B e C estão ocupadas, gerando maior dificuldade de
empacotamento, especialmente pela presença dos cátions maiores, resultando em simetria
menor. O terceiro caso ocorre quando ambas as posições são ocupadas por íons grandes,
levando a simetria triclínica.
Os ortopiroxênios sob certas condições de
pressão e temperatura, podem formar polimorfos monoclínicos
(clinoestatita-clino-hipertênio-clinoferrossílica), com a metade da dimensão a0
da cela e o Fe e o Mg podem substituir-se, mutualmente, em todas as proporções com
distribuição fortuita.
Quando a posição B é ocupada pelo Ca e C pelos
íons bivalentes (Mg, Fe, Mn), resulta na série do diopsídio. Dentro desta série, pode
haver substituição mútua, completa, do Mg, Fe e Mn, resultando em alterações pouco
expressivas, porém quase lineares, nas dimensões da cela e nas propriedades.
No caso da ocupação da posição B por íon
metálico, alcalino, monovalente, de tamanho moderado a grande, e das posições C por um
cátion trivalente, resulta em um membro da série do espodumênio: espodumênio, jadeita
ou egerina. É possível a solução sólida não somente dentro desta série mas também
entre esta série e a do diopsídio, dando origem a muitas variedades.
Normalmente os piroxênios das rochas
metamórficas e, principalmente das rochas magmáticas, contêm tanto Ca como Na nas
posições B, Mg, Fe2+, Al, Fe3+ e algum Ti4+ na
posição C, assim como o Si substituído por algum Al nas posições tetraédricas,
resultando na série da augita ou dialágio.
A junção dos fios resulta em formas (hábitos)
prismáticas segundo o eixo cristalográfico c, com clivagem prismática perfeita {110},
formando ângulos de aproximadamente 870 e 930, partições {100},.
{001} e {010}, e geminações segundo {100}, que nas variedades monoclínicas aumenta a
simetria.
A coloração dos piroxênios está,
principalmente, na dependência do ferro: quanto maior a quantidade desse elemento mais
acentuada será a cor verde, chegando ao preto. O manganês, o titânio e o cromo também
influenciam na variação da cor dos piroxênios.
De um modo geral os piroxênios são gerados em
temperaturas superiores à dos anfibólios, tendem a apresentar cores mais claras para o
mesmo teor de ferro, e os prismas dos piroxênios normalmente são mais curtos do que os
dos anfibólios correspondentes.
A ligação dos tetraedros, como colocado acima,
forma uma cadeia continua de composição (SiO3)n, onde a distância de
repetição é de aproximadamente 5,3A, definindo o parâmetro a0 da malha
unitária. As cadeias que são ligadas lateralmente pelos ions (Ca,Na,Mg,Fe,Al, etc.)
podem ter várias disposições, umas relativamente às outras, e são os diferentes
arranjos das cadeias que propiciam a subdivisão dos piroxênios em clino e orto. Os
parâmetros da malha unitária do clinopiroxênio diopsídio (a0 9,73, b0
8,91, c0 5,25 e ß 105,50’)
e os do ortopiroxênio enstatita (a0 18,23, b0
8,81, c0 5,195) são típicas dos dois subgrupos. Os parâmetros b0
e c0 são semelhantes, enquanto que o a0 no ortopiroxênio é
praticamente o dobro do diopsídio, pois ocorre a repetição da cela unitária de modo a
gerar simetria ortorrômbica.
De um modo geral os clinopiroxênios podem ser
subdivididos em dois grupos estruturais. Um grupo envolvendo diopsídio, hedenberguita e
augitas, com teor de CaSiO3 maior que 25%, possui simetria monoclínica e todos
os componentes do grupo são estruturalmente semelhantes ao diopsídio. As composições
dos membros do outro grupo possuem um teor máximo de CaSiO3 de 15% e os
membros, com mais de 30% da molécula FeSiO3, de alta temperatura são
monoclínicos (pigeonita) e os de baixa temperatura (metamórficos e magmáticos
plutônicos) são ortorrômbicos. Já os membros com menos de 30% da molécula FeSiO3,
podem ocorrer sob três formas polimórficas (da enstatita e protoenstatia, ambas
ortorrômbicas e da clinoenstatita, que é monoclínica, todavia, apenas os polimorfos
ortorrômbicos aparecem formando rochas).
Nos piroxênios os cátions que ocorrem
lateralmente unindo as cadeias de tetraedros podem ser agrupados em duas posições
denominadas respectivamente de M1 e M2. No diopsídio os íons de Mg que ocupam a
posição M1, estão coordenados octaedricamente pelos oxigênios, os quais estão por sua
vez ligados apenas a um Si. Os ions Ca, de maior raio atômico, ocupam a posição M2, e
estão rodeados por 8 oxigênios, dois dos quais são compartilhados pelos tetraedros das
cadeias vizinhas. Os átomos de Mg localizam-se principalmente entre os ápices das
cadeias de SiO3, enquanto os átomos de Ca estão localizados principalmente
entre as suas bases. Não há nenhum deslocamento das cadeias vizinhas na direção b, mas
as cadeias vizinhas estão em zigue-zague na direção c, de tal maneira que
resulta malha monoclínica.
Existe uma relação estreita entre os
parâmetros da malha unitária com a composição dos piroxênios pertencentes ao campo do
diopsídio-hedenberguita-clioestatita-ferrossilita. A variação do parâmetro c0
é pequena, mas o parâmetro b0 é muito sensível à variações da relação
Mg:Fe. Os parâmetros a0 e ß variam fortemente com as relações Ca:Mg e
Ca:Fe, sendo dessa forma muito úteis na caracterização desses minerais.
A estrutura da clinoenstatita é semelhante à do
diopsídio, mas podem aparecer diferenças porque as posições M1 e M2, ocupadas por Mg e
Ca no diopsídio, estão preenchidas pelo Mg na clinoenstatita. Ambos os cátions têm uma
coordenação seis o que causa uma certa distorção das cadeias de SiO3,
resultando na falta de equivalência das cadeias vizinhas.
Na enstatita e nos outros minerais do grupo as
cadeias estão unidas lateralmente por Mg ou (Mg,Fe), que estão em posições
comparáveis às do Mg e Ca no diopsídio e, uma vez que tanto o Mg como o Fe são íons
menores que o Ca, o empilhamento das cadeias difere da do diopsídio, e é tal que origina
uma malha ortorrômbica, com parâmetro a0 aproximadamente duplo em relação
ao diopsídio.
No polimorfo de alta temperatura, a
protoenstatita, as cadeias são cristalograficamente equivalentes como no diopsídio;
contudo, as cadeias estão estendidas e o parâmetro c0 da protoenstatita é
maior que o de qualquer outro componente do grupo dos piroxênios.
A estrutura da pigeonita é semelhante à do
diopsídio; contudo, na pigeonita não há íons de Ca em quantidade insuficiente para
preencher todas as posições M2, e as que restam são ocupadas por Fe em vez de Mg (por
exemplo, uma pigeonita com composição Ca0,24Mg0,52Fe1,24Si2O6
tem Ca0,24Fe0,76 em M2 e Mg0,52Fe0,48 em M1).
A posição M1 permanece com coordenação seis, mas a coordenação de M2 é reduzida de
oito para sete, pela substituição dos ions de Fe por Ca. A modificação na
coordenação da posição M2 é acompanhada por uma certa distorção na configuração
da cadeia, que dá como resultado a não equivalência das cadeias vizinhas. Além disso,
os cations em M1 e M2 não estão sobre os eixos binários, como suscede no diopsídio.
GRUPO DOS ORTOPIROXÊNIOS
O ortopiroxênio forma uma série isomórfica
constituída pelos seguintes membros: (Mg,Fe)2Si2O6 - enstatita
(clinoestatita)(até 12% de Fe); bronzita (12 a 30% de Fe); hiperstênio (de 30 a 50% de
Fe); ferro-hiperstênio (de 50 a 70% de Fe); eulita (de 70 a 88% de Fe) e; ferrossilita
(clinoferrossilita) (mais de 88% de Fe). A ferrossilita/clinoferrossilita é muito
raramente encontrada na natureza. Os ortopiroxênios podem conter pequenas quantidades de
Ca, Al, Ti, Ni, Cr, Fe3+ e Mn, sendo que a presença do Ca leva a exsolução,
especialmente nos cristais de origem magmática. O termo enstatita provém do grego enstates
(oponente), por seu caráter refratário; bronzita de bronze, por ter brilho semelhante ao
dessa liga; hiperstênio, do grego hyper (muito) + sthenos (força) por
ser mais duro que a hornblenda; eulita de eulisito, rocha onde foi descrito, e
ferrossilita, de ferro + silicato.
GRUPO DOS CLINOPIROXÊNIOS
Os clinopiroxênios são todos monoclínicos e
formam várias séries isomórficas onde as mais significativas são: diopsídio - salita
- ferrossalita - hedenbergita - CaMgSi2O6 - CaFeSi2O6;
endiopsídio-augita-ferroaugita-ferro-hedenbergita-augita subcálcica-ferroaugita
subcálcica - (Ca,Na)Mg(Si,Al)SiO6 - (Ca,Na)(Fe++,Fe3+,Al,Ti,Mn,Cr)(Si,Al)SiO6;
diopsídio - johannsenita Ca(Mg,Fe)Si2O6 - Ca(Mn,Fe,Mg)Si2O6;
egerina(acmita)-NaFe3+Si2O6 - jadeíta - NaAlSi2O6;
pigeonita (Mg-pigeonita - Fe-pigeonita (Mg,Fe,Ca,Na)(Mg,Fe,Fe,Al,Ti,Mn,Cr)(Si,Al)SiO6;
augita - egirina-augita - egerina (Ca,Na)(Mg,Fe++, Fe3+,Al)(Si,Al)SiO6
(Na,Ca)(Fe++,Mg,Fe3+)Si2O6.
Cristais de diopsídio (verdes)
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de diopsídio (verdes) |
Direções ópticas e
cristalográficas
|
Composição - 25,90 % CaO, 18,61 % MgO, 55,49 % SiO2
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prísmática
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Prismático, colunar, lamelar
Clivagem - Distinta em {110}
Partição - Em {001}, {100} e {010}
Dureza - 5,5 - 6,5
Densidade relativa - 3,2 - 3,5
Fratura - Presente em {001}
Brilho - Lustroso a vítreo
Cor - Incolor, branco, amarelo, cinza, verde-pálido, verde-escuro a preto
Associação - Associada a forsterita, calcita.
Propriedades Diagnósticas - Hábito dureza, partição, propriedades ópticas.
Ocorrência - Ocorre em rochas metamórficas, ricas em magnésio, em sedimentos metamorfizados ricos em cálcio. Presente também em rochas básicas como basaltos.
Usos - Pode ser usado como gema.
Você não iria gostar de trabalhar nesta mina...
Você não iria gostar de trabalhar nesta mina...
A foto mostra algo inacreditável nos dias de hoje: mineiros empurrando vagonetes de carvão em uma mina próximo a Zirab no Irã.
O motivo é o banimento das importações iranianas de equipamentos pesados, imposto pela ONU em decorrência do programa nuclear iraniano.
É um caso que deveria ser revisto e que condena o país à miséria e ao subdesenvolvimento.
Mais de 1.000 mineiros, que operam nas minas de carvão destas montanhas, ganham, nestas condições perigosas e insalubres, apenas US$300/mês.
A produção regional de carvão, mesmo nessas condições precárias, atinge 12.000t por mês.
Foto: EBRAHIM NOROOZI/AP PHOTO
A foto mostra algo inacreditável nos dias de hoje: mineiros empurrando vagonetes de carvão em uma mina próximo a Zirab no Irã.
O motivo é o banimento das importações iranianas de equipamentos pesados, imposto pela ONU em decorrência do programa nuclear iraniano.
É um caso que deveria ser revisto e que condena o país à miséria e ao subdesenvolvimento.
Mais de 1.000 mineiros, que operam nas minas de carvão destas montanhas, ganham, nestas condições perigosas e insalubres, apenas US$300/mês.
A produção regional de carvão, mesmo nessas condições precárias, atinge 12.000t por mês.
Foto: EBRAHIM NOROOZI/AP PHOTO
Mina de Grasberg fechada após acidente
Mina de Grasberg fechada após acidente
Grasberg, uma das maiores minas de cobre e ouro do mundo, foi temporariamente paralisada após acidente que matou quatro funcionários da Freeport MacMoRan.
A última paralisação da mina foi em 2013 quando houve um colapso de um túnel.
Mais um problema em uma mina que já vinha sofrendo com as restrições da Indonésia à exportação de concentrados de cobre.
Grasberg produz 610.800 toneladas de cobre e 58,5 toneladas de ouro por ano, a maior produção deste metal do mundo.
A mina foi descoberta em 1936 por um geólogo holandês quando este escalava as montanhas da região.
Grasberg, uma das maiores minas de cobre e ouro do mundo, foi temporariamente paralisada após acidente que matou quatro funcionários da Freeport MacMoRan.
A última paralisação da mina foi em 2013 quando houve um colapso de um túnel.
Mais um problema em uma mina que já vinha sofrendo com as restrições da Indonésia à exportação de concentrados de cobre.
Grasberg produz 610.800 toneladas de cobre e 58,5 toneladas de ouro por ano, a maior produção deste metal do mundo.
A mina foi descoberta em 1936 por um geólogo holandês quando este escalava as montanhas da região.
Cristais de espodumênio
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Cristais de espodumênio |
Direções ópticas e
cristalográficas
|
Composição - 8,03 % Li2O, 27,40 % Al2O3, 64,58 % SiO2
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismático
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Tabular
Clivagem - Perfeita em {110}
Dureza - 6,5 - 7
Densidade relativa - 3,15 - 3,2
Brilho - Vítreo
Cor - Branco, cinza, róseo (kunzita), amarelo ou verde (hidolenita)
Associação - Pode estar associado com outros minerais alcalinos.
Propriedades Diagnósticas - Clivagem prismática vertical e partição segundo pinacóide frontal. Quando aquecida adquire a cor acinzentada devido à presença do Li.
Ocorrência - Ocorrem em pegmatitos, aplitos e granitos litíferos, sendo que nos pegmatitos chegam a ocorrer sob a forma de cristais gigantescos, de até 90 toneladas.
Usos - É matéria-prima importante na obtenção de sais de lítio empregados em cerâmica e fabricação de vidro e as variedades transparentes e de bela coloração constituem pedras preciosas de grande valor.
Mineral Anterior | Voltar para Piroxênios | Próximo Mineral |
JADEITA..
adeita
Fórmula Química - NaAlSi2O6
Composição - 15,22 % Na2O, 23,79 % Al2O3, 1,96 % Fe2O3, 59,03 % SiO2
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismática
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Maciço, granular, fibroso, compacto
Clivagem - Distinta em {110}
Dureza - 6
Densidade relativa - 3,2 - 3,4
Fratura - Irregular
Brilho - Lustroso, subvítreo a perláceo
Cor - Incolor, branco, verde, azul-esverdeado
Associação - Associada a albita, quartzo, lawsonita.
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, testes químicos, associação mineral.
Ocorrência - Presente em rochas metamórficas de alta pressão como glaucofânio-xistos.
Usos - Gema e ornamentação.
Foto do Mineral | Forma Cristalográfica |
Rocha rica em cristais de jadeita |
Direções ópticas e
cristalográficas
|
Composição - 15,22 % Na2O, 23,79 % Al2O3, 1,96 % Fe2O3, 59,03 % SiO2
Cristalografia - Monoclínico
Classe - Prismática
Propriedades Ópticas - Biaxial positivo
Hábito - Maciço, granular, fibroso, compacto
Clivagem - Distinta em {110}
Dureza - 6
Densidade relativa - 3,2 - 3,4
Fratura - Irregular
Brilho - Lustroso, subvítreo a perláceo
Cor - Incolor, branco, verde, azul-esverdeado
Associação - Associada a albita, quartzo, lawsonita.
Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, testes químicos, associação mineral.
Ocorrência - Presente em rochas metamórficas de alta pressão como glaucofânio-xistos.
Usos - Gema e ornamentação.
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