Durante todo o século XVIII e parte do XIX, a região de Barão de Cocais teve sua atividade baseada na mineração. Um fascinante testemunho desta época é o sítio arqueológico de Gongo Sôco. Comprada pelos ingleses no século XIX, a localidade da mina de ouro do Gongo Sôco se transformou em uma vila britânica nos trópicos, possuindo hospital, capela e cemitério particular. O conjunto das ruínas de Gongo Sôco é tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico desde 1995.
A origem do nome é incerta, mas, diz-se originar do significado de “gongo” (tocar, soar) “sôco” (seco), pois quando havia roubo na exploração de ouro, o gongo era tocado, mas ninguém o ouvia.
Em 1826, o local recebeu os primeiros mineradores ingleses. A produção no primeiro ano de atividade atingiu uma tonelada do metal. No cemitério ainda se pode ler nas lápides de ardósia poemas em inglês arcaico. Em 1856 a tecnologia adotada na mina não era suficiente para continuar a exploração. As atividades foram encerradas e a vila abandonada.
Hoje, na fazenda do Gongo Sôco, uma propriedade particular, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) extrai minério de ferro.
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