Iolita: esta gema era a bússola dos Vikings
Voce pode ter notado ali uma pedra inusitada, que aparece em um dos anéis Áquila: a iolita. O
nome vem da palavra grega “ion”, que significa violeta, em homenagem ao
tom roxo-azulado que essa gema geralmente possui. Além da linda cor,
ela tem uma bela história pra contar! Assim como a inspiração da
coleção, ela vem do mundo nórdico, mais precisamente dos vikings. Vamos aos fatos:
Quando
Leif Eriksson e outros legendários vikings exploravam o Oceano
Atlântico, longe de qualquer costa que poderia ajudá-los a determinar
sua posição, eles possuíam uma arma secreta: a iolita. Os
marinheiros usavam finas peças dessa gema
como o primeiro filtro polarizador do mundo, e ao olhar através de
lentes de iolita, eles eram capazes de determinar a exata posição do
Sol, e navegar seguramente para o Novo Mundo.
Isto
é possível devido à sua propriedade em indicar a posição do Sol em dias
nublados. A iolita capta e reflete os poucos raios de luz que se
propagam por entre as moléculas do ar, mesmo em dias muito encobertos.
E
como isto acontece? Graças ao seu extremo pleocroísmo. Hã?! Este nome
complicado se refere ao mineral que possui cores distintas em diferentes
direções do cristal. Se cortarmos um pedaço de iolita no formato de um
cubo, de um lado ele vai ser azul-violeta, semelhante à cor de uma
safira, do outro, transparente como a água, e no topo, amarelo mel. No
passado, essa propriedade fez com que muitos chamassem a iolita de
“safira d’água”, nome que não é mais utilizado.
O
pleocroísmo era útil para a navegação, mas certamente dificulta muito o
trabalho de lapidação da pedra, pois se a iolita não for cortada
corretamente, não importa a forma do cristal bruto, sua cor não será
mostrada em sua total plenitude. Quanto mais rico e intenso é o seu tom de azul, mais valiosa ela é.
Que tal esta?
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