sábado, 29 de novembro de 2014

Kimberlito A21: a mais nova mina de diamantes da Rio Tinto


Kimberlito A21: a mais nova mina de diamantes da Rio Tinto

Publicado em: 27/11/2014 15:29:00


A área de Lac de Gras é famosa no mundo mineral por ter mais de 200 pipes kimberlíticos conhecidos. Entre estes estão os kimberlitos de Diavik, que tem uma característica única: são os pipes mais jovens do mundo e produzem dimantes de alta qualidade. Estes kimberlitos foram intrudidos no final do Cretáceo/Eoceno e três desses, os pipes A154N, A154S e A418 são econômicos e formam o atual complexo mineiro de Diavik.

Até agora.

A Rio Tinto, a operadora da mina de Diavik,  estará colocando mais um kimberlito do cluster de Diavik em produção. Trata-se do A21.

O A21 custará 350 milhões de dólares para entrar em produção em 2018. O pipe precisará, por estar dentro de um lago, ser circundado por um dique de contenção que permitirá uma operação a céu aberto no seco.

Os pipes em produção de Diavik (veja o diagrama abaixo), são cones verticalizados situados em um raio de apenas 200m, com diâmetros entre 100 a 150 m. O A21 está localizado, também dentro do lago, a 4km a sudoeste.


Cluster de Diavik


O A21 é um kimberlito volcanoclástico intrusivo com um volume de 2,7 milhões de metros cúbicos.

 Já o A154N, o principal corpo de Diavik, é um pipe que nunca atingiu a superfície não chegando a formar uma cratera e sedimentos. Este kimberlito é composto por três fácies: kimberlito maciço volcanoclástico, kimberlito estratificado volcanoclástico e piroclástico gradacional.

A mina de Diavik é de uma enorme importância econômica para os Territórios do Noroeste do Canadá, produzindo mais de 7,5 milhões de quilates ao ano o que gera retornos de centenas de milhões de dólares.

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