segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mesmo legalizado, garimpo do Juma (AM) apresenta declínio na extração de ouro.

Mesmo legalizado, garimpo do Juma (AM) apresenta declínio na extração de ouro.

Cooperativa Extrativista Mineral Familiar do Juma pede apoio do governo para que sejam introduzidas técnicas de exploração para ajudar na exploração.

A queda na extração e produção de ouro no projeto Eldorado Juma, localizado entre os municípios de Novo Aripuanã e Apuí (AM) vem preocupando os garimpeiros que fazem parte da Cooperativa Extrativista Mineral Familiar do Juma (Cooperjuma).
Para diminuir as conseqüências dos impactos, a Cooperjuma está em busca de apoio tecnológico para empreender novas técnicas de exploração, especialmente na maneira de lidar com as barragens, hoje a única maneira de aproveitar os rejeitos da produção.
De acordo com a presidente da Cooperjuma, Adeilda Damasceno, o garimpo está parado e os garimpeiros estão em situação bastante difícil porque todo ouro
fácil já foi retirado e agora a cooperativa não dispõe de tecnologia. Segundo Adeilda, hoje extrativistas não aproveitam melhor os rejeitos da produção temendo que ocorram danos ambientais.
Suporte
Para ajudar os extratores de ouro do Eldorado Juma, a Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (Semgrh) está oferecendo suporte técnico à Cooperjuma para viabilizar um novo processo de extração de ouro no projeto Eldorado Juma.
Segundo informações da Semgrh, depois de produzir quase duas toneladas de ouro – quando ainda estava na clandestinidade – hoje, menos de um ano depois de ter sido legalizado, o garimpo Eldorado do Juma, não tem mais a mesma produtividade.
De acordo com o secretário de Semgrh, Daniel Nava, todo ouro que estava na superfície do garimpo já foi extraído e os garimpeiros precisam de novas
tecnologias para viabilizar a produção, de modo sustentável, cumprindo todas as determinações que constam na licença ambiental de exploração do
garimpo.
Parcerias
O secretário esclarece ainda que ao longo dos últimos seis anos de exploração do Garimpo do Juma, a extração foi feita de forma irracional,
por isso, a proposta do Governo do Estado é estudar onde está localizado o ouro e, a partir dessa avaliação estabelecer qual o tamanho do deposito de
ouro e de que forma é possível explorá-lo.
“A cooperativa está em busca de parcerias, inclusive com o capital privado, viabilizar a execução este estudo e posteriormente a aquisição de novas tecnologias de extração, para que esse ouro seja explorado com responsabilidade, inclusive da recuperação ambiental. Isso exige estudos específicos e nós vamos acompanhar esses estudos”, afirmou.

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